Romantismo e realismo
na literatura brasileira

Francisco Venceslau dos Santos (UERJ e ABF)

Conceito de estilo

De início, proponho algumas considerações sobre “estilos de época”, com vistas a evitar a mística historicista, e mesmo generalidades a respeito do assunto. O conceito de “estilo histórico” é polêmico, heterogêneo, apresenta muitas faces, e portanto, rebelde às definições. Porém, existe um “ar de família” nas obras literárias de cada época de uma cultura. Levando em conta este pressuposto podemos trabalhar com esta noção, desde que encarada como mais um meio de pesquisa mobilizado pela história literária, não como configuração uniforme, nem “sujeito” da história das artes. O estilo histórico não pára no modelo da normatividade artística reconhecido e institucionalizado por uma determinada época. Busca, ao contrário, esse modelo no inconsciente dessa mesma formação histórica. O estilo é constituído de substratos intelectuais latentes, e não só de códigos manifestos. A literatura é, em cada momento de sua história, toda a história, porque é tradição que ultrapassa, sem anular, a singularidade de cada momento histórico.

E o tempo histórico não é homogêneo, divisível em compartimentos, onde os acontecimentos literários desenvolver-se-iam em ritmos regulares, ou pelo menos calculáveis. Na verdade, trata-se de dois tipos de tempo: o “tempo perdido” (relativo aos contextos, aos autores, aos textos e aos públicos estudados) e o “tempo reencontrado” do discurso histórico que incide sobre o passado. “Tempo perdido” é o passado em si mesmo. “Tempo reencontrado” é a emergência do “tempo perdido” através de um pensamento ou de uma escrita ulteriores (KUSNHER, 1995:145)

Periodização

A periodização, que é a forma mais evidente de articulação dos fenômenos literários, está muitas vezes, explicitamente ou não, vinculada à periodização da história política. Isto só é fonte de erros se essa perspectiva não se reconhecer como tal. A história literária só pode renovar-se aceitando que deve ser construída, o que desde logo obriga o historiador a reconhecer e revelar previamente o itinerário teórico e metodológico, e por conseguinte, os limites de seu trabalho.

A literatura é simultaneamente distinta e indissociável da História. A especificidade do literário, às vezes, corre o risco de se diluir no contexto político e social. A discussão em torno deste tópico estabelece uma reflexão axiológica entre o literário e o que não é. Trata-se, no entanto, de discutir aqui “o objeto específico” da história literária, sem esquecer as variações que ele próprio está sujeito ao longo da história. A noção de literatura e a da sua história são relativas à episteme de uma dada sociedade e de uma cultura, num momento preciso de sua História A discussão em torno da definição do literário gira, então, em torno da definição de autonomia e da relação da literatura com as outras atividades sociais (KUSNHER, 1995: 150). Esta reflexão tem que ser feita quando se trata de literatura brasileira, uma vez que sua formação vincula-se à busca de autonomia, à adaptação do discurso europeu às realidades locais, às relações políticas e culturais de país periférico com o domínio da civilização capitalística, no plano internacional.

Romantismo e realismo na história da cultura

Partindo do ponto de vista da historicidade da literatura (a dinâmica da história literária), o romantismo pode ser encarado como o primeiro grande estilo da era contemporânea, uma resposta da estética da cultura que marca o advento da revolução industrial e a revolução social inaugurada pela Revolução Francesa (1789). Este estilo marca o recesso da “idade humanística”, dos costumes aristocráticos, além de sinalizar o abandono da referência sistemática à mitologia da Antigüidade e seus modelos artísticos. Os românticos são intérpretes do “mal-estar da civilização” que sucedeu ao “desencantamento do mundo” – “à despolitização da vida, gerada pelo refluxo da experiência religiosa, dos ideais heróicos e do espírito de aventura”. Distinguem-se ainda pela reação à prosa da vida, ao aburguesamento dos valores, e ao trabalho burocratizado.

A evasão romântica conserva sempre a memória da felicidade, enquanto o escapismo da arte moderna, que é vontade de partir sem destino certo, é uma evasão amargamente errante Para o romantismo, a percepção do real é obra da imaginação, da fantasia; a concepção do real, uma criação do espírito; o artista, um ator do universo (MERQUIOR, 1999: 63). A arte romântica se apresenta como registro da experiência interior, psicofania, manifestação da alma. A linguagem romântica tenderá sempre à personalização da expressão. O romantismo tentará superar a vacância religiosa da modernidade (ausência de sentido global da vida) por meio da conjuração individualista do Todo (partindo do eu supervalorizado, o artista se propõe a intuição da totalidade) (idem, p. 64) – figuração do todo pela obra singular.

O realismo é como o romantismo um estilo de oposição cultural. Ele expressa um desacordo profundo entre literatura e sociedade, entre as letras e a civilização, captando pela arte a enfermidade da cultura – o “mal-estar da civilização”. Sua diferença do romantismo, (assim como os demais estilos históricos pós-românticos): o abandono da metafísica do ego e do Todo. A visão de mundo romântica repousava na mística do eu e da totalidade. A arte tinha um valor de conhecimento, de revelação. A poética pós-romântica se caracteriza pela “vacuidade do ideal”, quando o pessimismo conquista espaço (os românticos não eram pessimistas, eram “estóicos”). Com o realismo, a idéia antropocêntrica da existência e da História como produtos da liberdade humana receberam golpes mortais (teoria da seleção natural, morte da concepção romântica da fantasia criadora).

Discreta e desconfiada, a literatura pós-romântica será realista, isto é, analítica e desmascaradora: “A investigação psicológica minará a idealização ao comportamento, típico da ficção do romantismo, ao passo que um historicismo arqueológico, positivista destruirá o glamour da cor local romântica. A retórica sentimental, o pathos de um estilo apoiado no hábito de enaltecer emoções ideais (nada mais romântico do que o apelo aos sentimentos do leitor, a procura de um uníssono afetivo entre autor e público), se converte em prevenção contra a eloqüência” (ibidem, p. 69).

O aparecimento da ficção
no romantismo brasileiro

A ficção romântica, no Brasil, completou o panorama do nacionalismo literário, operando a ligação entre o local e o universal. O romance romântico elaborou a realidade, graças ao ponto de vista, à posição intelectual e afetiva que norteou todo o nosso Romantismo, a saber, o nacionalismo literário (CANDIDO, 1975: 112). Esta idéia significa, na narrativa: descrição de lugares, cenas, fatos e costumes do país, por exemplo, as festas religiosas, nas Memórias de um sargento de milícias; as florestas fluminenses, em O Guarani; as matas dos gerais, em Inocência.

Em nosso país, a pesquisa da “realidade” pela ficção, além de recurso estético integrou um projeto nacionalista. Isto fez do romance uma verdadeira forma de pesquisa e de descoberta do país. O ideal romântico-nacionalista de criar a expressão nova de um país novo encontrou no romance a linguagem mais eficiente (CANDIDO, 1975: 112). A este respeito continua o mestre Antonio Candido:

Basta relancear em nossa literatura para sentir a importância deste, mais ainda como instrumento de interpretação social do que como realização artística de alto nível. Este alto nível poucas vezes atingido, aquela interpretação levada a efeito com vigor e eficácia equivalentes aos dos estudos históricos e sociais (idem, p. 112).

A emergência da burguesia, a nova classe formada, no cenário urbano, tanto pela imigração de fazendeiros, quanto pela ascensão de comerciantes e o desenvolvimento da burocracia, forneceu as condições objetivas e subjetivas para o aprofundamento da análise e das tensões do indivíduo com a sociedade. consubstanciadas na forma romanesca. Os romancistas voltam suas atenções para o espaço geográfico (regional e urbano), criando paisagens ou províncias literárias.

Cidade, campo e selva, ou por outra, vida urbana, vida rural e vida primitiva – eis os três graus de matéria romanesca, oriunda da pesquisa do espaço pela observação e imaginação. E desta matéria emerge o romance urbano, o romance regional e o romance indianista. A geografia literária no país expande-se efetivamente na época romântica. Os autores do período criaram territórios imaginários a partir da pesquisa dos ambientes. Surge daí um país colorido, variado, no qual a imaginação se sobrepõe à realidade do espaço físico. Observa-se uma conquista de lugares: os ambientes familiares em Macedo e Alencar; o Rio de Janeiro popular e malandro de Manuel Antonio de Almeida; as fazendas, os garimpos, os cerrados de Minas e Goiás, em Bernardo Guimarães. Acerca de regiões imaginárias, eis o que diz Antonio Candido:

Alencar incorporou o Ceará dos campos e das praias, os pampas do extremo sul; Franklin Távora, o Pernambuco canavieiro, se estendendo pela Paraíba; Taunay revela Mato Grosso; Alencar e Bernardo traçam o São Paulo rural e urbano, enquanto o naturalismo acrescenta o Maranhão de Aluísio e a Amazônia de Inglês de Sousa. Literatura extensiva, como se vê, esgotando regiões literárias e deixando pouca terra para os sucessores, num romance descritivo e de costumes como é o nosso (CANDIDO, 1975: 114).

A disposição de fixar literariamente a paisagem, os tipos humanos, os costumes imprimiu à ficção romântica um cunho realista. Este realismo (em nada inferior muitas vezes ao dos nossos naturalistas, contaminados de romantismo) estabelece uma contradição interna, uma tensão entre a realidade e o sonho. Tal contradição deriva do projeto de descrição da realidade. Havia uma incompatibilidade entre o romantismo dos autores e a missão do projeto descritivista: a cada instante, a tendência idealista irrompe na linguagem, na articulação dos episódios, na configuração dos personagens, abrindo fraturas na objetividade da observação, restabelecendo certas tendências profundas da escola para o fantástico, o desmesurado, o incoerente.

A dialética romantismo x realismo levanta problemas da expressão literária “adequada” em face da vivência dos leitores e da possibilidade de criação verossímil (aceitação do texto), questões relacionadas aos cenários culturais local e internacional. Na paisagem rural emergia um habitante primitivo, em estado de isolamento ou na fase de contacto com o branco; habitante rústico, mais ou menos isolado da influência européia direta. Daí, o surgimento dos tipos exóticos, no regionalismo, e a criação sem restrições do verossímil (o aceitável pelo leitor) no indianismo.

No indianismo, por se tratar de uma paisagem totalmente diversa da européia, a convenção poética podia agir com grande liberdade, criando com requinte de fantasia a linguagem e através dos personagens. A matéria romanesca não levantava problemas de fidelidade ao real. Já o regionalismo punha a questão do verossímil, devido à proximidade da língua e dos costumes da cidade; enfrentava assim o problema da adequação da linguagem a uma realidade que não podia fantasiar tão livremente quanto a do índio; também não existia uma tradição regionalista no país, e portanto modelos; sua criação dependia exclusivamente dos escritores brasileiros:

A obtenção da verossimilhança era, neste caso, mais difícil, pois o original estava ao alcance do leitor. Daí a ambigüidade que desde o início marcou nosso regionalismo; e que, levando o escritor a oscilar entre a fantasia e a fidelidade ao observado, acabou paradoxalmente por tornar artificial o gênero baseado na realidade mais geral e de certo modo mais própria do país (CANDIDO, 1975: 116).

Já que não podia adaptar o modelo europeu (como no indianismo e no romance urbano), o regionalismo foi um fator decisivo de autonomia literária, e, pela quota de observação que implicava, importante contrapeso realista:

Quando se fala na irrealidade ou convencionalismo dos romancistas românticos, é preciso notar que os bons, dentre eles, não foram irreais na descrição da realidade social, mas apenas nas situações narrativas. É digna de reparo a circunstância de não haverem, nos romances regionalistas e urbanos, inventado personagens socialmente inverossímeis, como se poderia esperar devido à influência estrangeira. Mais do que ela, funcionou aqui a fidelidade ao meio observado (idem, p. 116-117).

O realismo na ficção brasileira

Consistiu basicamente em rejeitar o idealismo das narrativas românticas. Seus seguidores “preconizavam, entre outras coisas, maior realidade na descrição dos costumes em geral, nas relações entre os sexos em particular, bem como um senso menos convencional no estilo e na análise dos caracteres” (CANDIDO, 1994: 282).

Sob vários aspectos, o romance romântico continha uma boa dose de realismo, na medida em que procurava comunicar ao leitor o sentimento de realidade, por meio da observação exata do mundo e dos seres. Os românticos são os verdadeiros fundadores do realismo na ficção contemporânea. O traço diferente que emergiu nos anos de 1860 e 1870, foi o que se chamou naturalismo:

...o tipo de realismo que procura explicar cientificamente a conduta e o modo de ser dos personagens por meio dos fatores externos, de natureza biológica e sociológica, que condicionam a vida humana. Os seres aparecem, então, como produtos, como conseqüências de forças preexistentes, que limitam a sua responsabilidade e os tornam, nos casos extremos, verdadeiros joguetes das condições (CANDIDO, 1994: 286).

Mais próprio é o nome de realismo para a ficção brasileira que vai de 1870 a 1900, entendendo a designação como o desenvolvimento das tendências de observação da realidade, que em nossa literatura se vinham manifestando de maneira cada vez mais acentuada desde o começo da ficção romântica. Herdando e desenvolvendo as sementes do realismo dos românticos, é compreensível que os realistas e naturalistas preferissem temas ligados aos costumes regionais e urbanos, aos aspectos sexuais da conduta, à análise psicológica, que aprofundaram singularmente. Em contraposição, abandonam várias modalidades de romance, antes muito particular, como os de assunto indianista e histórico, os sentimentais e moralizantes. O conto, insignificante no tempo do romantismo, desenvolveu-se até adquirir excelente qualidade com Machado de Assis.

A problemática do romantismo e do realismo
na literatura brasileira

Alguns aspectos já foram levantados nos tópicos anteriores. De uma perspectiva bem genérica, podemos dizer que

Desde o romantismo foram colocados para a literatura brasileira duas perspectivas: uma, ideológica, que correspondia também às aspirações da política dominante, de afirmação da nova simbologia nacional, interessada inclusive no resgate e na construção de uma tradição que fundamentasse e desse consistência histórica à organização da nova nação e da sua identidade; e outra crítica, que tinha com a verdade literária o seu maior compromisso, como o de apreciar os efeitos da modernização, os novos termos da condição da vida na história à medida que a literatura rompia com os cânones clássicos (RONCARI, 2003: 99).

As duas perspectivas nem sempre aparecem definidas, misturam-se no processo de constituição de um ponto de vista crítico na literatura brasileira. José de Alencar, no seu esforço de adaptar os modelos europeus às condições locais, transitou simultaneamente pelas duas posições, tanto nos romances indianistas quanto em suas narrativas urbanas, criando e solidificando o romance nacional. Em O Guarani, o principio que orienta a construção do espaço romanesco é a assimilação de elementos da natureza e do trabalho, uma espécie de analogia entre natureza (elemento primitivo) e civilização branca. D. Antônio de Mariz tem o poder de aproveitar a natureza para atingir metas e valores desta civilização, por exemplo, o respeito ao ambiente.

A ficção alencariana servirá como mecanismo de definição e estabelecimento de valores sociais, políticos e econômicos da nova terra e de sua gente, valores que entronizam a elite nativa. Alencar inventava nos romances indianistas um novo passado, dava-lhe forma segundo os valores conservadores e independentistas do séc. XIX. D. Antonio de Mariz articula dentro de uma sesmaria, o seu próprio poder e exerce op governo. Poder e governo desvinculado e ao mesmo tempo, não. Tanto é livre o território com relação ao Portugal felipino, como o está sendo, porque nele consegue se estabelecer um senhor brasileiro, com plenos poderes. Aqui o romancista joga com o conceito de liberdade relativa. D. Antonio consegue introjetar Portugal no seu próprio projeto sócio-econômico, legitimando-o.

Nos romances urbanos, principalmente em Senhora e Lucíola Alencar dá forma artística aos problemas das novas relações do capitalismo periférico, no país, na segunda do século XIX. Aurélia, protagonista de Senhora, transforma o casamento numa relação mercantil. Este romance apresenta a corte no bojo das novas relações financeiras, daí a presença da linguagem voltada para a economia: apólices, taxas de juros, cotações da praça, alfândega e o casamento como objeto de troca..O corpo de Aurélia ora reluz (como “ouro” = “dinheiro”), ora apresenta a frieza do “objeto”: (temos no plano do discurso, a construção de uma imagem fria, rígida, desumana).

O romance urbano de Alencar ergue-se na ambigüidade, na medida em que nele as relações de troca não combinam com o sentimento, a intimidade, ou seja, com os valores de uso. Aqui entram em conflito a máscara da ideologia social – conveniência, dinheiro, interesse – e o sentimento íntimo, a sinceridade, a simplicidade, todos do domínio do indivíduo romântico. A narrativa é montada nesta dissonância entre a ética retórica, a ideologia social dominante, e o sentimento de intimidade, a honra, o caráter A assunção da ideologia social recalca os sentimentos íntimos.

Machado de Assis foi um marco, não só na sua constituição, como também na forma de sua realização:

Simuladamente, sem deixar o leitor da época chocar-se com o fato de que era ele próprio e não um outro que estava sendo ali representado, mais nas suas misérias do que nas suas virtudes, porém com essas misérias encobertas sempre por um véu de compreensão afetuosa e simpática, tendo as suas brutalidades apresentadas como se fossem peraltices de meninos traquinas (RONCARI, 2003: 100).

Contista ou romancista, Machado de Assis constrói suas narrativas de ficção em torno da análise de caracteres, sempre articulados com a visão vertical de sua realidade interior e da sua fisionomia moral. Deste modo, há uma migração do espaço das relações humanas e sociais para um outro mais elevado da investigação do destino, para chegar ao do reconhecimento da nossa condição solitária

Referências bibliográficas

ALENCAR, José de. Senhora. Porto Alegre: L & PM, 2002.

––––––. O Guarani. 17ª ed. São Paulo: Ática, 1992.

CÂNDIDO, Antônio, & CASTELO, J. Aderaldo. Realismo, parnasianismo, simbolismo. In: Das origens ao realismo. 6ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1994.

CÂNDIDO, Antônio. Aparecimento da ficção. In: Formação da literatura brasileira. 5ª ed. São Paulo: USP / Belo Horizonte: Itatiaia, 1975, vol. 2.

KUSNHER, Eva. Articulação histórica da literatura. In: ANGENOT, Marc (org.). Teoria literária. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1995.

MERQUIOR, José Guilherme. Os estilos históricos na literatura ocidental. In: PORTELLA, Eduardo (org.). Teoria literária. 5ª ed. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1999.

PACHECO, João. O realismo. 3ª ed. São Paulo: Cultrix, 1968.

RONCARI, Luiz. Esboço para o estudo do ponto de vista da mercadoria na literatura brasileira. In: Crítica marxista n. 17. Rio de Janeiro: Revan, 2003.

SANTIAGO, Silviano. Liderança e hierarquia em Alencar. In: Vale quanto pesa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982.

SCHWARZ. Roberto. A importação do romance e suas contradições em Alencar. In: Ao vencedor as batatas. 1ª ed. São Paulo: Duas Cidades, 1981.

SERRA, Tânia Rebelo. Antologia do romance-folhetim (1834-1870). Brasilia: UNB, 1997.