Ano 9 - No – 47 Rio de Janeiro, nov-dez de 2005. |
Último número de 2005. A partir daqui pretendemos regularizar a publicação bimestral. Estamos esperando suas opiniões. Sempre serão bem-vindas e todas serão respondidas. Os números anteriores de O Filólogo de Plantão estão disponíveis em www.filologia.org.br, onde podem informar-se dos eventos do CiFEFiL, assim como de atividades afins. Ali também podem ler ou baixar qualquer número da Revista Philologus, das Atas dos Congressos Nacionais de Lingüística e Filologia e muito mais.
:-) :-)
Eventos iv semana nacional de língua portuguesa Roteiro Histórico do Idioma Academia Brasileira de Filologia Foi realizado de 7 a 11 de novembro de 2005, das 14 às 18 horas, no Colégio Pedro II, Unidade Centro, Av. Marechal Floriano, 80, Centro, Rio de Janeiro, RJ, a IV Semana Nacional de Língua Portuguesa. Inform.: Fax (21) 2568-7538
viiI fórum de estudos lingüísticos Língua Portuguesa e Identidade: Marcas Culturais Teve lugar no Instituto de Letras da UERJ (Programa de Graduação em Língua Portu-guesa), Rua São Francisco Xavier, 524, 11o andar, Bloco F, nos dias 16, 17 e 18 de novembro de 2005, o VIII Fórum de Estudos Lingüísticos com o título de Língua Portuguesa e Identidade: Marcas Culturais. Informações: Tel.: (21) 2587-7701 Sobre comunicações: |
Miguel de Cervantes Saavedra .(1547-1616), no ano em que se comemora o IV Centenário do lançamento de O Quixote. (El Ingenioso Hidalgo Don Qvixote de la Mancha, Compuesto por Miguel de Cervantes Saavedra, Dirigido al Dvque de Béjar, Madrid, 1605.
=================== |
ii congresso de letras clássicas e orientais (ii clcolc) “Linhas e Labirintos: Razão e Mito na Antigüidade e na Cultura Oriental” Homenagem a Olmar Guterres da Silveira Foi realizado no Instituto de Letras da Uerj (Departamento LECO), na Rua São Francisco Xavier, 524, 11o andar, o II Congresso de Letras Clássicas e Orientais, nos dias 21-24 de novembro de 2005. Informações:
Opinião sobre cervantes No existe en el arte español nada que sobrepuje al Quijote, y el Quijote no sólo ha sido creado a la manera española, sino que es nuestra obra típica, “la obra” por antonomasia, porque Cervantes no se contentó con ser un “independiente”: fue un conquistador, fue el más grande de todos los conquistadores, porque mientras los demás conquistadores conquistaban países para España, él conquistó a España misma, encerrado en una prisión. GAVINET, Ángel. Idearium español, (1897)
# # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # Finis coronat opus Labor omnǐa vincit improbŭsLecturis salutem |
feliz natal! Bom ano novo! ¡FELICES NAVIDADES! ¡Feliz año nuevo! feliĉan kristnaskon kaj novjaron! 2005-2006 |
Revista pihlologus 33
Acaba de aparecer o número 33 (Set-Dez, 2005) da Revista Philologus. Onze anos em dia, fato muito raro em publicações culturais. Contém 141 páginas de artigos interessantes e estudos variados.
Informações: Tel. (0xx21) 2599-0276 E-mail:
pereira@uerj.br
|
Revista de interlingüística Foi lançada pelo Curso de Letras da Universidade de Fortaleza (Ceará) a revista virtual de Interlingüística Interlingvistika Revuo, com periodicidade semestral, em português e esperanto. Disponível em: http://leitejr.sites.uol.com.br/unifor/200511_ilr_eo.htm Interlingüística A Interlingüística é a parte da Lingüística que trata das línguas planejadas para servirem como línguas internacionais. O termo foi cunhado em 1911 pelo lingüista belga Jules Meysmans. O esperanto é a principal língua planejada que vem provando ser verdadeiramente internacional. A seguir apresentamos uma pequena amostra de provérbios recolhidos em diversas culturas e traduzidos ao esperanto. provérbios em esperanto (Provérbio em esperanto, tradução literal e um provérbio em português com equivalência semântica) Tempo toleras, sed vero aperas (O tempo tolera, mas a verdade aparece) Com o tempo descobre-se a verdade Al porko Dio kornojn ne donas (Ao porco Deus cornos não dá) Deus não dá asas à cobra Agrabla estas gasto se nelonge li restas (Agradável é o hóspede se ele não fica muito ( tempo)) Hóspede e pescada aos três dias enfada Tie ĉie malbone, tie nebone (Aqui (está) mal, aí não (está) bem) Cá e lá más fadas há Trio plaĉas al Dio (O trio agradas a Deus) Três foi a conta que Deus amou Al feliĉulo eĉ koko donas ovojn (Ao felizardo até o galo põe ovos) A quem Deus quer ajudar, o vento lhe apanha lenha Provérbios em diversas línguas: www.kocher.pro.br |
(Primeiro parágrafo)
PRÓLOGO
Desocupado lector, sin juramento me podrás creer que quisiera que este libro, como hijo del entendimiento, fuera el más hermoso, el más gallardo y más discreto que pudiera imaginarse. Pero no he podido yo contravenir á la orden de la naturaleza; que en ella cada cosa engendra su semejante. Y así ¿qué podría engendrar el estéril y mal cultivado ingenio mío sino la historia de un hijo seco, avellanado[1], antojadizo[2], y lleno de pensamientos varios y nunca imaginados de otro alguno, bien como quien se engendró en una cárcel, donde toda incomodidad tiene su asiento y donde todo triste ruido hace su habitación? El sosiego, el lugar apacible, la amenidad de los campos, la serenidad de los cielos, el murmurar de las fuentes, la quietud del espíritu, son grande parte para que las musas más estériles se muestren fecundas y ofrezcan partos al mundo que le colmen de maravilla y de contento. Acontece tener un padre un hijo feo y sin gracia alguna, y el amor que le tiene pone una venda en los ojos para que no vea sus faltas antes las juzga por discreciones y lindezas y las cuenta á sus amigos por agudezas y donaires. Pero, yo, aunque parezco padre soy padrastro de don Quijote, no quiero irme con la corriente del uso, ni suplicarte casi con las lágrimas en los ojos, lector carísimo, que perdones ó disimules las faltas que en este mi hijo vieres, pues ni eres su pariente ni su amigo, y tienes tu alma en tu cuerpo y tu libre albedrío como el más pintado, y estás en tu casa, donde eres señor della[3], como el rey de sus alcabalas[4], y sabes lo que comúnmente se dice, que debajo de mi manto, al rey mato. Todo lo cual te exenta y hace libre de todo respeto y obligación, y así puedes decir de la historia todo aquello que te pareciere, sin temor que te calunien[5] por el mal ni te premien por el bien que dijeres della.
CERVANTES, Miguel de. El ingenioso hidalgo don Quijote de la Mancha. 19 ed. Madrid, Espasa - Calpe, 1956.