Ano 11 - No – 53 Rio de Janeiro, Jul-Ago-Set de 2007. |
Seguindo a norma desta segunda fase, publicamos neste número vários itens de interesse dos estudiosos de Letras, além de mencionar sucintamente os próximos eventos. Para maiores informações do CiFEFiL acesse www.filologia.org.br. Informações ou comentários desta publicação em alfredo.ntg@terra.br ou pelo telefone (21) 2593-1960.
uunnuutttuummm[[[[]]uuu]][[[[mmmuutttuunnuu
Próximos Eventos
(Por ordem da data de ocorrência)
VI Semana Nacional da Língua Portuguesa Seminário sobre Ciência da Linguagem Em homenagem ao centenário de nascimento de Paulo Rónai. Nos dias 02 a 06 de julho de 2007 No Instituto de Letras da UERJ Coordenador: Prof. José Pereira da Silva Informações: pereira@filologia.org,br ou Tel.: (21) 2569-0276
XI Congresso Nacional de Lingüística e Filologia
Do dia 27 ao dia 31 de agosto de 2007 Em homenagem ao filólogo Joaquim Mattoso Câmara Jr.
Rua São Francisco Xavier, 524 – 11 andar. Instituto de Letras da UERJ Rio de Janeiro (RJ). Informações: www.filologia.org.br/xicnlf Tel.: (21) 2569-0276 |
Urso panda. Animal ameaçado de extinção na natureza, mas vem-se tornando mundialmente popular e sua sobrevivência parece assegurada em diversos zoológicos do mundo. ----------------------------------------------------- |
Congresso Internacional de Língua Portuguesa, Filosofia e Literaturas da Língua Portuguesa
Nos dias 17 a 21 de setembro de 2007. Em comemoração ao 80º aniversário do Prof. Leodegário Azevedo Filho e ao 60º aniversário da ABRAFIL Na Faculdade de Letras da C.C.A.A. Avenida Marechal Rondon, 1460 – Riachuelo. Rio de Janeiro (RJ) - Informações: márcia.moraes@grupoccaa.com.br
II Congresso Internacional da AILP
Faculdade de Letras da UFRJ – Rio de Janeiro De 25 a 27 de setembro de 2007 Informações: http://www.filologia.org.br/ciai2.doc IX Fórum de Estudos Lingüísticos da UERJ (Língua Portuguesa, Educação) Orientação do Prof. José Pereira. O Fórum ocorrerá simultaneamente com o I Colóquio de Semiótica (Mundos Semióticos Possíveis) Orientação da Professora Darcília Simões Nos dias 22 a 26 de outubro de 2007 Informações: www.filologia.org.br/ixfelin |
O FILÓLOGO DE PLANTÃORedator: Alfredo Maceira Rodríguez Rua Brasilina, 34/204 21350-060 – Cascadura – Rio de Janeiro – RJ Tel.: (21) 2593-1960 e-mail: alfredo.ntg@terra.com.br home page: www.filologia.org.br/alfredo ====================================== |
Provérbios em esperanto A César o que é de César. Al ĉiu frato, lian parton. Al grandaj sinjoroj grandaj honoroj. A chave que é usada está sempre limpa. Ŝlosilo uzata ruston ne konas. A cobiça rompe o saco. Se sako tro pleniĝas, ĝi baldaŭ disŝiriĝas. Mais apaga boa palavra que caldeira de água. Afabla vorto pli atingas ol forto. Real Academia Espanhola A Real Academia Espanhola (R.A.E.) é o organismo responsável de elaborar as normas do espanhol, constantes do dicionário, da gramática e da ortografia, que garantem um padrão lingüístico comum. Trata-se de uma instituição espanhola fundada em 1713, com o propósito de trabalhar a serviço do idioma nacional. A Academia foi aprovada pelo rei Felipe V, que a colocou sob seu “amparo y Real protección”. Certos de que a língua havia chegado à máxima perfeição, foi tarefa da Real Academia “fijar las voces y vocablos de la lengua castellana en su mayor propriedad, elegancia y pureza”, sob o lema “Limpia, fija y da esplendor”. Esta vocação de utilidade coletiva converteu-se no principal sinal de identidade, diferenciando-se de outras academias nos séculos de ouro da literatura espanhola porque estas eram tertúlias literárias ocasionais. A Academia viu logo reconhecida sua autoridade em matéria lingüística porque desde então responde à necessidade permanente de regular uma língua de tão ampla extensão, à margem de ideologias políticas. Ela foi-se adaptando às necessidades de seus usuários para não quebrar a unidade em todo o âmbito hispânico. Com a independência das províncias ultramarinas, a Academia promoveu o nascimento de academias correspondentes em cada uma das jovens repúblicas hispano-americanas. Esta decisão deve-se ao fato de que os cidadãos de todas essas nações terem por pátria comum uma mesma língua e compartir o patrimônio de uma mesma literatura. Às dezenove academias hispano-americanas acrescentaram-se a Academia Filipina de Língua Espanhola e a Academia Norte-americana de Língua Espanhola. Estas vinte e uma academias constituem, com a Real Academia Espanhola, a Associação de Academias de Língua Espanhola, fundada em 1951, no I Congresso de Academias celebrado no México. A Associação é o órgão de colaboração de todas elas na promoção de uma política lingüística pan-hispânica. No ano 2000, o Prêmio Príncipe de Astúrias da Concórdia foi concedido à Real Academia Espanhola e à Associação de Academias da Língua Espanhola. Sua sede é em Madri (Espanha), mas tem filiações com as demais academias da língua. *************************************** |
Frases latinas Et nunc et semper “Agora e sempre” Et semel emissum volat irrevocabile verbum “E a palavra uma vez lançada, voa irrevogável”. Ex fumo dare lucem “Tirar luz da fumaça” Ditum, factum “Dito (e) feito” “O que prometo, cumpro” Apud RÓNAI, Paulo. “Não perca o seu latim” |
A língua basca O basco é também chamado eusquera, euscaro ou euskero. Sabe-se que é uma língua muito antiga e que seu território parece haver-se estendido por regiões vizinhas, mas é uma língua que parece única, pois até agora não foi possível filiá-la a outra língua conhecida viva ou extinta nem a qualquer família lingüística. Constitui uma ilha lingüística, rodeada de línguas indo-européias, contudo historicamente vem recebendo empréstimos do latim e de outras línguas. Seu território tem diminuído nos últimos séculos. Atualmente há um forte movimento de valorização dessa língua por servir de suporte a uma antiga aspiração separatista. O basco está dividido em dialetos, mas a língua que se estuda atualmente é uma espécie de coiné conhecida como Euskara Batua. Calcula-se que o basco seja falado por umas 600.000 ou 700.000 pessoas, que se denominam euskaldun (falante do basco). A maior parte dessa comunidade lingüística reside no País Basco (Euskal Herria). Esta comunidade autônoma do Estado Espanhol é composta de três províncias: Álava, Guipúscoa e Biscaia, no entanto o domínio da língua basca não cobre totalmente o País Basco e, por outro lado, estende-se por parte da vizinha comunidade autônoma de Navarra, também no Estado Espanhol, e pelo departamento dos Pirineus Ocidentais, na França, conhecido também como País Basco Francês. A área da língua basca cobre total ou parcialmente sete territórios. No Estado Espanhol: a província de Biscaia (exceto o canto ao ocidente de Bilbao e a própria cidade); a parte norte da província de Álava; a província de Guipúscoa, e a área noroeste da comunidade de Navarra. Na França: o território de Lebourd (exceto as áreas urbanas de Baiona, Anglet e Biarritz); a Baixa Navarra e Soule. Saudações = Agurrak Kaixo! (Oi, alô.) Arratseldoen! (Boa tarde!) Ni Mikel naiz. (Eu sou Mikel.) Nor zara zu? (Quem é você?) Ni Nerea naiz. (Eu sou Nerea.) Eta zu? Zu Txomin zara? (E você? Você é Txomin?) Ez, ni ez naiz Txomin. (Não, eu não sou Txomin.) Ni Gorka naiz. (Eu sou Gorka.) Bera Txomin da. (Ele é Txomin.) Eskerrik also! (Muito obrigado!) Ez horregatik (De nada.) Frases = Esaldiak Zer da hau? (O que é isto?) Zer da hori? (O que é isso?) Zer da hura? (O que é aquilo?) Hau emakumea da. (Esta e uma mulher.) Hori gizona da. (Esse é um homem.) Hura etxea da. (Aquela é uma casa.) Ni Bilbokoa naiz. (Eu sou de Bilbao.) Nongoa zara zu? (De onde são vocês?) Gu Texasekoak gara. (Nós somos do Texas.) Zuek Europakoak zarete? (São vocês da Europa?) Bera Errusiakoa da. (Ela / ele é da Rússia.) Haiek Txinakoak dirá. (Eles são da China.) Léxico. (Algumas palavras.) Gizon (homem); emekume (mulher); alaba (filha); seme (filho); neska (moça); mutil (garoto); gazte (jovem); haur (criança); ama (mãe); taita (pai); osaba (tio); iseka (tia); amama (avó); aitite (avô); adiskide (amigo); bura (cabeça); mihi (língua); esku (mão); oin (pé); belari (ouvido); bihot (coração); zaldi (cavalo); urde, zerri (porco); osto (lobo); gure (nosso); bada (sim); ez (não); on (bom); eta (e); ongi (bem); txar (mau, ruim); handi (grande); zuri (branco); beltz (preto); mendi (montanha); ibai (rio), argi (luz, brilho); hotz (frio); ur (água); su (fogo); burdina (ferro); lur (terra); lana (trabalho); iturri (primavera); aste (semana); zembaki (número); izan (ser, estar); ukan (ter); etorri (vir, chegar); joan (ir); hartu (tomar, pegar); egin (fazer); eman (dar); harrapati (pegar, agarrar, caçar). Algumas palavras introduzidas no séc. XIX: Euskadi (País Basco); idatzi (escrever); eratorri (derivar); ikurrin (bandeira basca); guradi (soldado basco); aberri (terra natal); abertzale (patriota). Nos últimos anos o uso do basco exigiu a cunhagem de milhares de neologismos como hozkailu (geladeira); hauteskunde (eleição); lagunkide (simpatizante); sudurkari (nasal); biderkatu (multiplicar); ikerketa (pesquisar); ortzune (cosmos), etc. (Continuará no próximo número) Fontes: Wikipédia (vários textos) Estruturas Básicas da Língua Basca, em Revista Philologus, n. 24, 2002. Pode receber pela internet, em anexo: alfredo.ntg@terra.com.br |