CALENDÁRIOS

CALENDÁRIOS DA MESOPOTÂMIA
Os mais antigos calendários remontam-se à Mesopotâmia e foram criados com base nas fases da Lua. Sacerdotes babilônicos e sumerianos elaboraram um calendário baseado em ciclos de 29,5 dias. O ano era dividido em 12 lunações ou meses que somavam 354 dias. Estes calendários não coincidiam com o movimento de translação da Terra, ao redor do Sol, que soma 365,255 dias. Assim, o ano lunar ficava defasado do ano solar. Para fazer concordar as estações com os rituais agrícolas, os sacerdotes acrescentavam-lhes dias ou meses. Estabeleceu-se um sistema em que se acrescentavam sete meses, distribuídos ao longo de 19 anos para que concordassem os meses com os anos. O sistema babilônico serviu de modelo a hebreus e muçulmanos, embora cada um fizesse suas próprias adaptações. Os judeus introduziram a semana de sete dias (aproximada-mente ¼ de lunação). Os muçulmanos não aceitaram essas correções e continuam usando um calendário puramente lunar.
CALENDÁRIO EGÍPCIO
Os antigos egípcios determinavam as estações do ano a partir das mudanças do Nilo, provocadas pelas enchentes periódicas do rio. As estações eram três: “inundação” (aprox., junho a setembro); “apare-cimento dos campos, ao retirar-se a água” (de outubro a fevereiro), e “seca” (de fevereiro a junho). O calendário solar egípcio de 365 dias era bastante preciso e foi usado desde o III milênio a. C. Partindo da observação da Lua, os egípcios dividiram o ano em 12 meses de 30 dias. O ano começava quando a estrela Sírio aparecia no horizonte, indicando que a primavera já tinha terminado.
Outra contribuição importante dos egípcios foi a divisão do dia e da noite em 12 partes iguais, dando origem às horas.
(No próximo número trataremos de outros calendários.)

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