CARMINA BURANA
A CANTATA CÊNICA EM LATIM MEDIEVAL
Eliana da Cunha Lopes (FGS/ PELPL-USS)
A obra: CARMINA BURANA (CANÇÕES DE
BEUREN)
de CARL ORFF
É uma cantata[1] cênica que pode ser definida como uma quase ópera, pois tem a estrutura musical de uma ópera, mas prescinde da movimentação em cena por parte dos cantores e, também, por não contar uma história e por não possuir um enredo. É apenas uma declamação cantada de poemas, embora haja, em sua representação, cenários e vestuário condizente.
É uma obra coral baseada em poemas profanos escritos em latim e alemão medievais. Os temas-chave destes poemas são a exaltação que fazem ao jogo, ao amor e ao vinho. Os Carmina Burana (canções de Beuren), primeiro elemento de uma trilogia composta por Carl Orff, obtiveram um dos maiores êxitos internacionais da música contemporânea, sendo considerados uma das obras corais e instrumentais mais importantes do século XX. Nasceram da descoberta de um rolo de pergaminho, no Convento Beneditino de Benediktbeuren, num Mosteiro da Ordem de São Bento, na Baviera, mais precisamente no sudoeste da Alemanha, em 1837. Foram extraídos dessa coleção de poemas e canções profanas medievais, provavelmente escritos entre os séculos XII e XIII.
Os Carmina Burana de Carl Orff fazem críticas mordazes às autoridades seculares e eclesiásticas, à hipocrisia e ao poder econômico da época. Compõem-se de melodias simples, de apelo popular bem ao gosto do pensamento alemão daqueles dias de Ascensão do III Reich.
Esta obra coral sobre poesias medievais é eivada de exuberante alegria e fortes acentos eróticos. É uma música inteiramente original, quase sem harmonia, vislumbrando um mundo sonoro inteiramente novo e fascinante baseada só na elementar força rítmica, acompanhada por orquestra inédita, principalmente instrumentos de percussão, reforçados por pianos que acentuam o tom da partitura.
Apresentada pela primeira vez na Alemanha em 1937, musicada por Carl Orff, com a intenção de aproximar o teatro musical do grande público livrando-o da complexidade que os autores do fim do Romantismo, especialmente Wagner, haviam implantado em toda a Europa. A música é deliberadamente anti-romântica, sem a menor influência wagneriana, nem tampouco tem pontos de contato com o neoclassicismo de Stravinsky nem com dodecafonismo[2] de Arnold Schönberg.
Este manuscrito ficou durante muito tempo trancado no chamado inferno dos livros, por ter sido considerado pernicioso na visão dos monges. Seu conteúdo só foi compilado e publicado em 1847, pelo erudito de dialetos da Baviera, Johann Andréas Schumeller, quando recebeu o título latino de Carmina Burana (Canções de Beuren).
Musicalizada pelo compositor alemão Carl Orff que a transformou na obra –mestra da música do século XX, até hoje, tem sido uma das obras mais vezes interpretadas em todo o mundo. No Brasil, tem servido de tema para inúmeras propagandas de carro, bebidas e, recentemente, foi tema de uma cena no primeiro capítulo da novela Alma Gêmea, apresentada pela Rede Globo de televisão, no Rio de Janeiro.
A primeira apresentação da cantata Carmina Burana deu-se na Ópera de Frankfurt em junho de 1937 causando, nesta oportunidade, um grande impacto sobre o público recebendo uma aclamação mundial que demonstrou que a cantata não havia perdido nada do seu efeito hipnótico.
O símbolo da Antigüidade, a Roda da Fortuna, eternamente girando, trazendo alternadamente a boa e a má sorte, emoldura a cantata como exalta a letra do carmen 16.
Fortuna rota volvitur: descendo minoratus; alter in altum tollitur; nimis exaltatus (CARMINA BURANA, 1994: 32/33 |
A roda da fortuna gira, caí eu, rebaixado, outro pro alto ela tira, vejo-o exaltado; |
É uma parábola da vida humana exposta a constante mudança. É a roda volúvel que ora é benfazeja ora malfazeja como cantada no texto O Fortuna Imperatrix Mundi:
O Fortuna Velut luna Statu variabilis, semper crescis aut decrescis; vita detestabilis nunc obdurat et tunc curat ludo mentis aciem, egestatem, potestatem dissolvit ut glaciem. |
Ó Fortuna como a lua mutável sempre aumentas e diminuis essa vida detestável ora nos maltrata ora nos maltrata nossos mais extravagantesdesejos a miséria e o poder Ela funde como gelo. |
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II Sors immanis et inanis, rota tu volubilis, status malus, vana salus semper dissolubilis, obumbrata et velata michi quoque niteris ; nunc per ludum dorsum nudum fero tui sceleris.
III Sors salutis et virtutis michi nunc contraria, est affectus et defectus semper in angaria. Hac in hora Sine mora corde pulsum tangite ; quod per sortem sternit fortem, sternit fortem, mecum omnes plangite ! (CARMINA BURANA, 1994: 32 e 34.) |
II Sorte monstruosa e estúpida em tua roda que gira sucedem-se a doença e a enganosa saúde sempre dissolúvel nebulosa e velada conspiras também contra mim para pegar-me em peça meu dorso nu Está exposto aos teus golpes
III a sorte da saúde e a força agora me é hostil ela me trata e me maltrata Segundo sua fantasia nesta hora sem demora fazei vibrar as cordas porque a sorte abate o forte abate o forte chorai todos comigo ![3] |
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O MANUSCRITO
Transferido do acervo artístico do convento beneditino de Benedikt Beuren para a Biblioteca do Estado em Munique em 1803, o manuscrito, provavelmente do século XII-XIII era constituído de 112 folhas de pergaminho fino, de 17 por 25cm, copiados aproximadamente no ano de 1230, encadernados anos depois. Presume-se que três copistas se encarregaram de transcrevê-los. Os textos copiados são ilustrados com oito miniaturas e vinhetas.
As canções compiladas sob o título de Carmina Burana são poemas que em sua maioria contêm sérias críticas ao alto clero, exaltando os prazeres carnais, o amor liberal, o vinho, a gula, o jogo dentre outros temas.
SI PUER CUM PUELLULA CB 183
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Si puer cum puellula moraretur in cellula, felix coniunctio. Amore suscrescente, pariter e medio avulso procul tedio, fit ludus ineffabilis membris, lacertis, labiis. |
Se um rapaz e uma donzela ficassem juntos na mesma cela... Ó casal abençoado! O amor tempera Este feliz noivado, o tédio se oblitera. Brincam juntos num só gesto De bocas, pernas e o rosto! (CARMINA BURANA, 1994: 202-3) |
OS GOLIARDOS
Durante o século XII dá-se seu surgimento que perpassa, com grandes dificuldades, por parte do século XIII, período em que a Igreja inicia uma rigorosa perseguição às suas libertinagens, capturando e condenando muitos de seus membros, muitas das vezes, sem qualquer julgamento. Desaparecendo no século XIII, as idéias dos goliardos não foram totalmente esquecidas nos conventos e nos mosteiros.Muitos historiadores delineiam o século XV como o marco final da revolução e anarquia instalada pelos andarilhos na Europa.
As cerca de duzentas poesias que chegaram até nós, devem-se ao fato de que alguns de seus admiradores recolheram e guardaram secretamente todos os pergaminhos que eram encontrados da obra goliarda.
Os grupos de goliardos, clérigos expulsos da Igreja, eram formados de homens eruditos, sábios com uma enorme formação artística proveniente de estudos realizados nos conventos dirigidos, principalmente, para a literatura e a música. Acredita-se que estes eruditos entediados pela intensa vivência dentro dos muros dos conventos e mosteiros, no auge da Idade Média, e, também revoltados com a rigorosa educação que lhes era ministrada, neste mundo fechado e delimitado, os abandonam e passam a perambular como peregrinos pelo vasto território da Europa. Nesta vida de peregrinos, viajando de cidade para cidade, pagos pelos comerciantes, lançam mão dos conhecimentos eruditos adquiridos outrora e criam canções tendo como tema o amor, o vinho e o jogo.Por um generoso copo de vinho, andarilhos como eram, compunham uma canção ou um poema que eram confeccionados, levando em consideração o local e o solicitante.
Na Idade Média, o povo admirava a arte, a cultura e a música e qualquer menestrel, compositor ou músico era altamente respeitado e conceituado por todo um povo que vivia das alegrias propiciadas por suas obras.
Neste ambiente de menestréis, músicos e compositores do século XII é que encontraremos a figura misteriosa e controvertida dos goliardos. Dependendo das pessoas que os recebiam, os goliardos eram considerados por uns como charlatões, falsos estudantes; por outros, libidinosos ou mesmo brincalhões, ora odiados ora venerados. Críticos inclementes da sociedade dos clérigos, os clerici, dos senhores feudais e dos rudes camponeses, são os bocas do inferno da Igreja.
Suas canções, escritas em latim, baseadas nos estudos eruditos, adquiridos nos conventos e mosteiros, eram sátiras, pilhérias, gracejos, caçoadas, galhofas, zombarias, seja qual for a semântica utilizada, com um único endereço ,os clerici, seus íntimos conhecidos, e a vida monástica, considerada pelos goliardos como uma classe distinta da sociedade, visto que faziam parte do seu mundo de outrora.
Os clerici eram, como eles, beberrões.
EGO SUM ABBAS CB222 Ego sum abbas Cucaniensis, et consilium meum est cum bibulis, et in secta Decii voluntas mea est,
et qui mane me quesierit in taberna,
post vesperam nudus egreditur, et sic denudatus veste clamabit : « Wafna,wafna ! Quid fecisti sors tupissima ? Nostre vite gaudia abstulisti omnia ! Haha!” |
EU SOU O ABADE DE COCANHA CB222 Eu sou o abade de Cocanha e o meu capítulo são monges beberrões e meu conselho é a confraria dos [jogadores, e quem me procurar na taberna [ao cantar do galo, sairá de noite,liso e sem roupa, e cantará , despido, o seguinte lament Socorro! Socorro! Quanto azar, dados malditos, estamos fritos, pobres e aflitos (CARMINA BURANA, 1994: 192-6) |
Dos senhores feudais, criticavam o seu modo prepotente de tratamento dirigido às classes humildes e, com o agravante de serem acobertados pelos clerici; aos camponeses dirigiam severas zombarias por os acharem cordeirinhos dos poderosos.
Por censuras contundentes a uma classe que anteriormente lhes era familiar, passaram a viver na marginalidade, em pleno cristianismo, e o alvo de suas censuras eram, notadamente, os hábitos, os costumes e o pensamento da sociedade medieval e da religião.
Peregrinos e andarilhos como eram, não tinham um pouso pré-determinado.As tabernas tornaram-se seu lugar de refúgio. De taberna em taberna, divulgavam seus textos poéticos ou musicais, escritos em pergaminhos, em troca de um prato de comida, dos prazeres sexuais, principalmente, de um copo de vinho.
Segundo o poema IN TABERNA (CB 196), quando lá estavam evitavam falar em assuntos desagradáveis como a morte; o jogo os confortava; todos bebiam: a senhora, o senhor, o cabo, o marginal e até o monsenhor:
In Taberna CB 196 |
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In taberna quando sumus, |
Quando na taberna estamos |
Non curamus, quid sit humus, |
falar da morte evitamos; |
Sed ad ludum properamus, |
Jogar,isto nos conforta, |
Cui semper insudamus. |
O dado é que importa |
......................................... |
.............................................. |
Bibit hera,bibit herus |
Bebe a dona, bebe o senhor, |
bibit miles,bibit clerus, |
bebem o cabo e o monsenhor, |
bibit ille,bibit illa, |
bebe o dono, bebe a dama, |
bibit servus cum ancilla, |
bebe o servo, bebe a ama, |
bibit velox, bibit piger, |
Bebe o apressado e o tardo, |
A total extinção dos goliardos deu-se no século XIII ,quando não mais puderam retornar às universidades e mosteiros de onde eram oriundos.O espaço da cultura e do saber, por motivo de novas filosofias adotadas pela Idade Média, já não o aceitava. Mas suas idéias permaneceram, de algum modo, até nossos dias através de suas canções mundialmente conhecidas que, tocadas em concertos pelo mundo inteiro, servem de temas para filmes, peças teatrais e, recentemente, uma novela brasileira.
O título CARMINA BURANA
A palavra carmina é o nominativo plural do substantivo neutro em latim, de terceira declinação carmen, -inis que significa tudo o que é escrito em versos;canção, poema , vaticínio ;fórmula ritmada,mágica e encantatória; poesias eróticas, altamente obscenas, traduzidas nos carmina como canções.
O título significa literalmente Canções de Beuren. Beuren refere-se ao fato de que os textos escolhidos para a cantata foram descobertos no mosteiro beneditino (Benedikt) beuren; assim, burana é a latinização constituída a partir de Beuren.
O significado de Carmina Burana é Canções de Beuren, dos Bávaros, oriundas da Bavária.
CARL ORFF: O COMPOSITOR
Nascido em 10 de julho de 1895, em Munique, onde veio a falecer a 29 de março de 1982, filho de antiga família de eruditos e militares de Munique, interessou-se , ainda jovem, pelo estudo de obras medievais. Anos mais tarde, cursa a Escola de Humanismo onde completa seu curso de estudos humanísticos. Sua verdadeira vocação, porém, aquela que o cativou foi a música.
Fundou, em 1924, aos trinta anos, junto com a ginasta Dorothée Günther uma escola que sobressaía nas danças de vanguardas, assumindo a direção musical.
Professor de música de sua terra natal, em 1936, desafiou corajosamente os nazistas ao zombar de Hitler, ao compor e dirigir a opereta ASTUTULI, onde desafiava e criticava, tal qual os goliardos, o regime autoritário do ditador; mas, para felicidade do mundo musical, a censura nazista não captou a mensagem.
O interesse de Carl pelas formas musicais antigas levou-o a fazer versões modernas de várias obras. Em 1925, apresentou a versão moderna da obra Orfeo de Cláudio Montoverdi (séc. XVI-XVII). A principal obra de Carl Orff é a trilogia de cantatas cênicas, formadas por Carmina Burana, de exuberante alegria e fortes acentos eróticos, pesquisada neste trabalho, Catulli Carmina (1943) Canções de Catulo, poeta romano autor de muitos poemas eróticos, e Trionfi dell’Affrodite (1953).
Pesquisador e apaixonado pelos Carmina dos Goliardos, extraiu de vários dos textos latinos medievais, algumas poesias e, assim, compôs a cantata cênica Carmina Burana. Para o teatro, Orff escreveu as operetas fantástico-populares: DER MOND (A Lua), em 1939; DIE KLUGE (A Astuta), em 1943. O seu grande sucesso foi a opereta trágica ANTIGONE, 1949, cujo argumento é a tradução de Sófocles feita por Hölderlin no início do século XIX. Compôs outras óperas: Oedipus der Tyran (Édipo Tirano), 1960, utilizando também o texto de Hölderlin a partir do original grego e Prometheus, 1966.
Carl Orff foi um dos poucos compositores modernos de grande sucesso junto ao público. Criou um método de educação musical, baseando-se no trabalho em grupo, com instrumentos de percussão que reconhecido mundialmente é freqüentemente aplicado
CONCLUSÃO
Como porta-vozes de seu tempo, os goliardos captaram o momento histórico do amálgama cultural que constituía o século XII.Em suas obras, estão focalizadas as angústias e as transformações sócio-culturais que permeavam na Idade Média. Assim, com a filosofia epicurista de Horácio o carpe diem, aproveitavam a vida e todos os seus momentos.
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[1] Segundo Aurélio Buarque de Holanda, cantata [do it.cantata] s.f.mús. composição de inspiração profana ou religiosa, para uma ou mais vozes, com acompanhamento instrumental, as vezes também com coro, e cuja letra, em vez de ser historiada, descrevendo um fato dramático qualquer, é lírica, descrevendo uma situação psicológica.
[2] [dodec(a)-+-fon(o)-+-ismo] s.m..Mús.Criado pelo compositor austríaco Arnold Schönberg (1894-1951) Sistema de composição atonal e baseada no livre emprego dos 12 semitons da escala temperada.
[3] Tradução extraída do filme Carmina Burana de Jean Pierre Ponnelle.
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