Nova
edição
para
as
Investigações
Filológicas de M. Said
Ali
Jorge Moutinho (UERJ)
Este
texto tem
por
objetivo
relatar o percurso da
preparação de uma
nova
edição da
obra
Investigações Filológicas, de M. Said
Ali (1861-1953),
em
cuja
realização tive a
honrosa
tarefa de
colaborar
com o
professor e
gramático Evanildo Bechara. No cotejamento das
versões
originais dos
textos –
que vieram a
público
nos
últimos
anos do
século XIX e
nos
primeiros
anos do
século XX
em diversas publicações especializadas –
com as da
última
edição da
obra,
lançada
em 1976
pela
editora
Grifo (SAID
ALI, 1976),
foram detectadas diversas
imperfeições, incluindo
falta (saltos) de
determinados
trechos e
erros de
transcrição, o
que dá
margem a
interpretações errôneas
quanto a
certos
conceitos
em
questão e prejudica o
entendimento. A
edição
preparada
pela
editora
Lucerna (SAID
ALI, 2005) procurou
sanar
todos os
problemas encontrados, de
maneira a
fixar o
texto
definitivo dos
artigos
em
questão.
Além de
estabelecer o
teor
original das
lições do
professor M. Said
Ali, a
nova
edição de
Investigações Filológicas traz
como
acréscimo
um
índice
remissivo
com uma
relação das
palavras estudadas, de
modo a
facilitar a
pesquisa de filólogos e interessados no
estudo da
Língua Portuguesa
quanto aos
importantes
assuntos abordados na
obra. As
lições do
velho
mestre estão divididas
em
temas
como
gramática,
etimologia,
fonética,
estilo,
meios de
expressão e alterações
semânticas,
ensino do
idioma e
interpretação de
textos
literários.
Em
seu
infatigável
trabalho de
estudioso e
pesquisador, o
professor Bechara encontrou
um
texto de Said
Ali
que
não havia sido enfeixado na
versão
anterior da
obra,
como a
continuação do
artigo “Questões de
português” (ambos foram
publicados,
originalmente, na
Revista
Americana,
em 1911).
Aqui Said
Ali polemiza
calorosamente
com
Cândido de Figueiredo
sobre a
colocação do
pronome
átono
junto ao
infinitivo regido de
preposição.
A
nova
edição traz
também as respectivas
referências bibliográficas
ou
obras indicadas
pelo
professor Said
Ali
nos
artigos
originais,
devidamente acrescidas
conforme esclarecimentos fornecidos
pelo
professor Evanildo Bechara.
Tal
iniciativa
certamente facilitará
bastante o
trabalho do
leitor
que deseje
localizar as
fontes e os
autores
em
que se baseou o
criador dos
artigos reunidos
em
Investigações Filológicas.
Com relação à fixação do texto, a nova edição adotou critérios como a
atualização da ortografia, a não ser em citações, nas quais mantêm-se
rigorosamente os textos originais com a preocupação de oferecer aos leitores um
registro fidedigno da forma como foram escritos. Um exemplo da atualização de
grafia: ao escrever o nome do frei Luiz de Souza, autor da obra Vida de D.
Fr. Bertolameu dos Martires, Said Ali grafava o Luiz tanto com z como com s
em artigo original; já o Souza vinha sempre com z. Na atual versão, a grafia
está padronizada: Luís (com ís) de Sousa (com s). O Queiroz de Eça trocou o z
pelo s, tornando-se Eça de Queirós. Outro exemplo: o termo “bolir” (com o), que
assim aparecia na página 110 da edição de 1976, deu lugar ao atual “bulir” (com
u). No entanto, grafias específicas e tradicionais como dous, cousa, crear e
creadora foram mantidas, por serem utilizadas comumente pelo autor.
Ainda no campo da ortografia, o professor Bechara optou por manter variantes
encontradas em artigos originais, como Península Ibérica e península ibérica,
palavras que aparecem tanto com letras maiúsculas quanto com minúsculas. Formas
como Romanos e Lusitanos, por exemplo, que apareciam em maiúsculas, receberam
minúsculas, assim como oceano, cuja grafia oscilava entre Oceano e oceano.
Ao se referir a Calicute, Said Ali escreveu não apenas esta forma, mas também
Calecu e Calecute. As três grafias foram mantidas, para registrar as variantes
na escrita. Um exemplo a mais: nos artigos originais, ao citar o dicionário de
Morais, o autor escrevia Moraes, com e, nome que já aparecia com i na edição da
Grifo. Tal procedimento, naturalmente, continua valendo na nova edição da
Lucerna.
Quanto ao uso de vírgula antes da palavra etc., ao longo de seus artigos Said
Ali tanto a utilizava como não. O professor Bechara decidiu-se por manter o
estilo como seu mestre escrevia, sem criar uma sistematização específica para a
questão. Dessa forma, encontraremos ao longo da obra a palavra etc. precedida ou
não por vírgula.
Uma vez que o autor de Investigações Filológicas faz numerosas
citações em seus artigos, de modo a comprovar devidamente os seus pontos de
vista com relação aos assuntos estudados, tornou-se necessário padronizar a
forma como a indicação de autores e obras aparece, de modo a facilitar a
compreensão dos leitores, uma vez que tal não acontecia na edição anterior.
Assim, o nome da obra (ainda que abreviado) vem sempre em itálico, separado, por
vírgulas, do nome do autor (ainda que só o sobrenome) e de quaisquer outras
referências. Por exemplo: D. Duarte, Leal Cons., 59; Barros,
Déc., 3, 10, 5; Cam., Lus., 3, 108.
Ainda com referência às obras citadas, algumas delas recebem indicações em notas
de pé de página, na nova publicação, informando sobre edições mais recentes que
possam estar ao alcance dos leitores que desejem se aprofundar nos temas
abordados. E no trabalho de fixação do texto, também houve o cuidado de dividir,
por meio de asteriscos, as seções de um mesmo artigo quando há variedade de
assuntos abordados.
Sobre as incorreções verificadas no trabalho de cotejamento entre os artigos
originais e a última edição, cite-se um exemplo bastante grave, com relação ao
deslize na transcrição de um conceito. Observe-se um trecho referente aos verbos
translativos, no artigo “Curiosidades do nosso idioma” (SAID ALI, 1976: 78-79):
A tradicional
divisão
em
transitivos e
intransitivos
não cogita de
certas
funções
semânticas
peculiares a
muitos
verbos,
que permitem agrupá-los
em
categorias à
parte, subordinadas
embora a uma daquelas duas
grandes
classes.
Tratando de
apontar
para e
olhar
para,
já vimos a conveniência deste
alvitre, quadrando a
tais
verbos a
denominação de
diretivos. Há
outros
em
condições análogas.
Ir,
vir,
chegar,
voltar e
sinônimos, de
que
nos ocuparemos
em
seguida,
também denotam
direção,
mas implicam o
movimento de deslocação do
sujeito
para
outro
ponto. Devem
constituir
um
subgrupo dos
diretivos
em
geral. Poderíamos aplicar-lhes o
nome de
verbos
transitivos [destaque
nosso].
Tudo
vinha
bem
até o
momento
em
que houve
um
cochilo na
transcrição da
última
palavra,
que aparece
diferente no
artigo
original, publicado na
Revista de
Cultura, fasc. 107-108, de nov.-dez. de
1935.
Eis a
última
frase transcrita
corretamente: “Poderíamos aplicar-lhes o
nome de
verbos translativos” [também
destaque do
autor deste
artigo]. Deve-se
salientar
que
entre os
conceitos de
verbos
transitivos e translativos vai uma
grande
distância. Dessa
forma, no
trabalho de normalização de
originais de
Investigações Filológicas, fez-se
todo o
esforço
possível
para
que a
nova
edição se livrasse de
deslizes dessa
natureza.
Após
esse
breve
panorama
sobre
critérios
editoriais, seguem
comentários
sobre a
estrutura do
livro e os
artigos
constantes nas respectivas
divisões
por
assunto. Ressalte-se
que a
maioria desses
estudos foi publicada na
Revista de
Cultura.
O
prefácio da
edição
anterior foi
escrito
pelo
professor Bechara e traz a
data de 31 de
agosto de 1975 –
portanto, trinta
anos
atrás. A
introdução intitula-se “A
contribuição de M. Said
Ali à
lingüística portuguesa” e compõe-se de
um
escorço biográfico do
autor,
também
escrito
pelo
professor Bechara, o
qual desenvolve
aspectos
acerca de
sincronia e
diacronia,
fonética,
sintaxe,
estilística,
purismo
lingüístico,
língua e
indivíduo na
obra de
seu
velho
mestre.
A
parte
referente à
gramática
começa
com o
artigo “Questões de
português”, no
qual –
como
já
dito – Said
Ali polemiza
com
Cândido de Figueiredo a
respeito da
colocação dos
pronomes
átonos, tomando
como
base o
livro O
Problema da
Colocação de
Pronomes, de autoria deste
último e publicado
em Lisboa,
em 1909.
Aqui os
leitores da
nova
edição terão
acesso a uma das
maiores
novidades do
livro: ao
consultar
seu
vasto e
precioso
arquivo, o
professor Bechara localizou
um
artigo
que é a
continuação de “Questões
de
português”, o
qual aprofunda o
que pensava Said
Ali
com
relação à
colocação de
pronomes,
em
oposição ao
que dizia
Cândido de Figueiredo,
como
também
aqui
já foi
assinalado.
Em
seguida, temos os
artigos “Emprego do
gerúndio” e “Notas e
comentários” (publicados,
respectivamente, na
Revista de
Língua Portuguesa,
em 1920, e
Revista de
Cultura,
em 1932). Neste
último, os
temas
são
palavras e
expressões
como “Alhambra”, “a
olhos
vistos”, “calão”, “cigano”,
“alagar”, “perguntar”,
sempre estudados
com
profundidade e
riqueza de
exemplos
literários.
“Curiosidades do
nosso
idioma” (Revista
de
Cultura, 1935), o
próximo
artigo, analisa
termos
como “porcentagem”, “percentagem”,
“registro”, “registo”, “impetrar”, “apontar”,
“olhar”, “tornar e
sinônimos”, “dirigir, dirigir-se”,
“cumprir
com”,
verbos translativos e a
expressão “...em
questão”. Seguem-se “De
eu e
tu a
majestade (tratamentos
de
familiaridade e
reverência)” (Revista
de
Cultura, 1937), “As
formas
quer e
perguntar e
emendas” (Revista
de
Cultura, 1938,
nova
versão
para o
estudo
sobre a
palavra “perguntar”,
já publicado na
mesma
revista), “Histórico
das
formas
quer,
vale e
perguntar” (Revista de
Cultura, 1948;
Jornal do Commercio, 1949), “Aguar
e
outros
verbos terminados em –uar” (Revista
de
Cultura, 1940).
Em “Verbos de
significação e
sintaxe
variáveis” (Revista
de
Cultura, 1941), Said
Ali
estuda os
casos de “cometer”, “começar,
continuar,
acabar” e “correr”. Vem
agora “Três
preposições” (Revista
de
Cultura, 1946),
em
que o
professor
estuda
para, pera e
por (per).
“Pessoas indeterminadas” (Miscelânea
de
Filologia,
Literatura e
História Cultural à
Memória de Francisco Adolfo
Coelho –
Boletim de
Filologia,
XI, Lisboa, 1950)
encerra a
parte
referente à
gramática.
Dois
artigos compõem a
seção
sobre
fonética: “Entre
árabe e
português” (Revista de
Cultura, 1937) e “Alterações
fonéticas de
senhor,
senhora”,
então
inédito.
A
parte denominada “Meios
de
expressão e alterações
semânticas” reúne os
estudos “O
verbo
assistir” (Revista de
Cultura, 1933), “Coronel”
(Revista de
Cultura, 1933),
em
que analisa a
história e a
evolução deste
vocábulo, “Refeições” (Revista
de
Cultura, 1933), “Vocábulos
esquecidos” (Revista de
Cultura, 1943),
em
que aborda “avache” e “trama”,
“De
falir a
faltar” (Revista de
Cultura, 1944), “Nomes
de
cores” (Revista
de
Cultura, 1944;
Revista de Philologia e de
História, 1931), “Nomes
de
animais
marinhos” (Revista
de
Cultura, 1944), “Três
sapecas” (Humanidades,
1947) e “Amo,
criado e
criança”,
então
inédito. No
curioso
título “Três
sapecas”, Said
Ali
estuda
como a
palavra “sapeca” dá
origem a
três
substantivos
iguais foneticamente,
porém
inconfundíveis
com
relação à significação e à
origem,
como
ele demonstra.
Chega a
vez da
seção
sobre
etimologia,
que reúne os
artigos “Perspectivas
etimológicas” (Revista de
Cultura, 1934,
antes publicado no
Jornal do Commercio, 1933), “Bicho,
bicha” (Revista
de
Cultura, 1946), “Nomes
de
partes do
corpo” (Philologica –
Jornal do Commercio, 1949) e “Há
dias
que” (Studia –
Revista do
Colégio Pedro II, 1951).
A
próxima
parte de
Investigações Filológicas refere-se a
comentários
sobre
textos
literários. Reúne “A
linda Inês” (Revista
de
Cultura, 1944,
antes publicado na
Revista de Philologia e
História, 1932), inspirado no
assassinato de Inês de Castro,
conforme
conta Luís de Camões na
estância 132 do
canto 3º dos
Lusíadas, e “Ilhas
e
mares
nos
Lusíadas” (Revista
de
Cultura, 1939).
Na
última
parte do
livro, Said
Ali aborda
questões
referentes a
estilo no
artigo intitulado “Prosa
e
verso” (Revista
de
Cultura, 1946). Há
ainda
um
apêndice, chamado de “Ensino do
idioma”,
que traz o
artigo “Juízo
crítico”,
que é o
prefácio à Syntaxe da Lingua Portugueza,
obra de Leopoldo da Silva
Pereira,
lançada no
Rio de
Janeiro
em 1898.
Seguem-se
exemplos do
índice de
palavras estudadas
que
também constitui uma das
novidades da
atual
edição de
Investigações Filológicas:
Acabar,
açougue,
aguar,
alagar,
alazão, alcatraz, alfama, Alhambra, aljuba, aljubeteiro,
almoçar,
almoço,
alvo,
amarelo,
amo,
animais (marinhos),
apaziguar,
apontar,
árabe,
armas (rei d’armas),
armazém,
assistir,
averiguar,
azougue,
azul,
barriga,
beiço,
bicha,
bicho,
bofe, braga,
branco,
bruxa,
cabeça,
calão,
calça,
cavalo,
cavalo-marinho,
ceca, ceroulas,
chicote,
cigano,
cigarra, cinzento,
colo,
começar,
cometer,
continuar,
coração,
cores,
coronel,
corpo,
correr,
costas,
costela,
criado,
criança,
cumprir
com,
desaguar,
dias (Há
dias
que),
dirigir, dirigir-se, ...em
questão,
doido,
égua,
elemento,
enxaguar,
eu,
falir,
faltar,
familiaridade,
fronte,
gente,
gibão,
impetrar,
jantar,
lábio,
lobisomem,
lobo-marinho,
louco,
Lusíadas, Mahometa,
majestade,
maluco,
manteiga,
maometano,
meia-calça,
mesquita,
minguar,
moscar, narval,
numerais,
olhar, (a)
olhos
vistos, Oxalá,
para,
pardacento,
pardo,
per, pera,
percentagem,
pescoço,
pestana,
porcentagem,
pergunta,
perguntar,
por,
português, pregunta,
preguntar,
preposições,
preto,
pronomes,
pulmão,
queixo,
quer,
questão (em...),
rabo, registo,
registro, rêmora,
reverência,
romã,
roxo,
ruço,
ruivo,
santiguar,
sapeca,
senhor,
senhora,
seu (seo),
sobremesa,
sorvete, sotéia,
sótão,
tornar,
tornozelo,
tratamentos (pronomes
de
tratamento:
Mercê,
Vossa
Mercê,
Vós,
Sua
Alteza, Vossemecê),
trama,
tu, –uar (verbos
terminados
em),
vale,
verbos translativos,
verde,
vermelho etc.
Para
encerrar
este
texto e
reforçar o
coro a
tantos
que
já exaltaram e continuam exaltando o
nome e a
obra do
professor M. Said
Ali
Ida,
eu
não
poderia
deixar de
agradecer a
seu
dileto
discípulo Evanildo Bechara a
oportunidade
que
me deu – ao
me
convidar
para
ser
seu colaborador no
trabalho de
reedição das
Investigações Filológicas – de
travar
um
contato
mais
estreito
com essas
importantes
lições
que
nos deixou
seu
velho
mestre. Na
verdade,
não
somente
seu
mestre,
mas de
todos
nós. Lembro
aqui uma
frase do historiador e
lingüista Capistrano de Abreu, o
qual distingue a
grandiosa
importância de Said
Ali
para
todos os
estudiosos
que seguem as
trilhas
abertas
por
ele ao
registrar a
história, a
tradição e a
evolução da
Língua Portuguesa. Disse Capistrano: “Said
Ali
não é dos
que se comparam; é dos
que se separam.” E o
professor Bechara acrescenta, acentuando
ainda
mais a
importância dos
ensinamentos de
seu
grande
mestre –
que contava 81
anos
quando o
jovem Evanildo,
então
com 15
anos, conheceu-o e começou a sorver-lhe as
primeiras
lições do
bom
uso da
Língua Portuguesa: “Ler as
obras de Said
Ali é
um
dever de
cidadania.”
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SAID
ALI, M.
Investigações Filológicas. 3ªed.
Rio de
Janeiro:
Lucerna, 2005.
––––––.
Investigações Filológicas. 2ªed.
Com
um
estudo de Evanildo Bechara.
Rio de
Janeiro:
Grifo, 1976.
––––––. A
linda Inês.
Revista de
Cultura, fasc. 215-216, 1944;
antes publicado na
Revista de Philologia e
História,
ano II, 1932.
––––––. Aguar e
outros
verbos terminados
em –uar.
Revista de
Cultura, fasc. 164, 1940.
––––––. As
formas
quer e
perguntar e emendas.
Revista de
Cultura, fasc. 141, 20-9-1938,
antes publicado no
Jornal do Commercio, 7-8-1938.
––––––. Bicho, bicha.
Revista de
Cultura, fasc. 230-234, 1946.
––––––. Coronel.
Revista de
Cultura, fasc. 76, 5-4-1933.
––––––. Curiosidades do
nosso idioma.
Revista de
Cultura, fasc. 105, 20-9-1935, e fasc.
107-108, nov.-dez.1935.
––––––. De
eu e
tu a
majestade (tratamentos
de
familiaridade e
reverência):
Revista de
Cultura, fasc. 129, 20-9-1937.
––––––. De
falir a faltar.
Revista de
Cultura, fasc. 205, 1944.
––––––. Emprego do gerúndio.
Revista de
Língua Portuguesa, 4,
mar.1920.
––––––. Entre
árabe e português.
Revista de
Cultura, fasc. 131-132, 1937.
––––––. Há
dias que. Studia.
Revista do
Colégio Pedro II,
ano II, nº 2,
dez.1951.
––––––. Histórico das
formas
quer,
vale e perguntar.
Revista de
Cultura, 1948;
Jornal do Commercio, 27-2-1949.
––––––. Ilhas e
mares
nos Lusíadas.
Revista de
Cultura, fasc. 145-146, 1939.
––––––. Juízo crítico. In:
PEREIRA, Leopoldo da Silva. Syntaxe da Lingua
Portugueza.
Prefácio.
Rio de
Janeiro: Laemmert, 1898.
––––––. Nomes de
animais marinhos.
Revista de
Cultura, fasc. 213-214, 1944.
––––––. Nomes de cores.
Revista de
Cultura, fasc. 211-212, 1944;
Revista de Philologia e de
História, t. I, fasc. II, 1931. p. 143-164.
––––––. Nomes de
partes do corpo. Philologica –
Jornal do Commercio, 24-1-1949.
––––––. Notas e comentários.
Revista de
Cultura, fasc. 72, 20-12-1932.
––––––. O
verbo assistir.
Revista de
Cultura, fasc. 74, 5-11-1933.
––––––. Perspectivas etimológicas.
Revista de
Cultura, fasc. 85, 20-1, 1934;
antes publicado no
Jornal do Commercio,
20-12-1933.
––––––. Pessoas indeterminadas.
Miscelânea de
Filologia,
Literatura e
História Cultural à
Memória de Francisco Adolfo
Coelho.
Boletim de
Filologia,
XI, Lisboa, 1950.
––––––. Prosa e verso.
Revista de
Cultura, fasc. 230-234, 1946.
––––––. Questões de português.
Revista
Americana, I e VI, fasc. 1, 1911.
––––––. Refeições.
Revista de
Cultura, fasc. 78, 5-6-1933.
––––––. Três preposições.
Revista de
Cultura, fasc. 235, jul.-dez. 1946.
––––––. Três sapecas.
Humanidades.
Revista de
Ensino do
Segundo
Grau, nº 4, fev.1947.
––––––. Verbos de significação e
sintaxe variáveis.
Revista de
Cultura, fasc. 175-176, 1941.
––––––. Vocábulos esquecidos.
Revista de
Cultura, fasc. 199, 1943.
...........................................................................................................................................................
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