OS AFIXOS DO PORTUGUÊS: PREFIXOS, SUFIXOS, CIRCUNFIXOS E INFIXOS
Por
FRANCISCO DAS CHAGAS DO NASCIMENTO
VANDERLÉIA ALCÂNTARA FELIPE
SHIRLEY MARIA ASSEF DA SILVEIRA
IZABEL SOUZA D’OLIVEIRA
NILDA GONÇALVES DA SILVA
LEILA GONÇALVES DA SILVA
Sena Madureira-Acre, 12 de maio de 2001.
OS AFIXOS DO PORTUGUÊS: PREFIXOS, SUFIXOS, CIRCUNFIXOS E INFIXOS
Por
FRANCISCO DAS CHAGAS DO NASCIMENTO
VANDERLÉIA ALCÂNTARA FELIPE
SHIRLEY MARIA ASSEF DA SILVEIRA
IZABEL SOUZA D’OLIVEIRA
NILDA GONÇALVES DA SILVA
LEILA GONÇALVES DA SILVA
Trabalho apresentado ao Professor José Pereira da Silva para avaliação da disciplina de Morfossintaxe, do Curso de Pós-graduação em Língua Portuguesa do Departamento de Letras da Universidade Federal do Acre.
Sena Madureira-Acre, 12 de maio de 2001.
AGRADECIMENTOS
A Deus pelo dom da vida.
Aos nossos familiares por compreender as horas de ausência.
Ao Professor da UERJ, José Pereira da Silva, pela valiosa contribuição no curso de Pós-graduação em Sena Madureira.
Finalmente, aos autores das pesquisas dialetológicas mencionadas neste trabalho, pelo importante contribuição.
Os autores
SUMÁRIO
ITEM PAGINA
1 – INTRUDUÇÃO
1.1. Objetivo
1.2. Justificativa
1.3. Metodologia
2 – DESENVOLVIMENTO
2.1. Conceito de afixo
2.2. Prefixos
2.3. Sufixos
2.3.1. Os sufixos –inho e – Zinho
2.4. Circunfixo
2.5. Infixos
3 – CONCLUSÃO
4 – BIBLIOGRAFIA
1. INTRODUÇÃO
1.1. Objetivo
O objetivo deste trabalho é caracterizar os morfemas lexicais do Português – afixos- utilizados para a criação de palavras, sendo os mais conhecidos apenas os prefixos e os sufixos, os quais são mais empregados na linguagem popular. Porém, as pesquisas mais recentes apontam para a existência de outros afixos presentes na constituição do léxico – circunfixos e infixos. Embora este último não seja admitido por Bechara e Câmara Júnior como existentes no léxico do Português, o professor José Lemos Monteiro atestou a existência de indícios desse afixo na formação de palavras, pelo menos numa análise sincrônica da língua.
1.2. Justificativa
Os morfemas lexicais constituem elementos mórficos existentes na língua, sendo que esses elementos são constantemente empregados na linguagem corrente, fazendo com que a língua continue viva e produtiva, já que muitos vocábulos são formados a partir deles.
Ademais, as gramáticas tradicionais fazem referência como afixos apenas os prefixos e sufixos. Entretanto, as pesquisas mais recentes apontam para a existência de infixos e circunfixos, como sendo também afixos do português. Assim, o presente trabalho justifica-se pela necessidade de caracterizar cada um dos referidos afixos, suas funções e utilidades na constituição do léxico, principalmente divulgar os indícios de infixos e buscar novos, para que novas pesquisas surjam nessa área de estudo.
1.3. Metodologia
Para a elaboração deste trabalho, foram consultadas as obras dos autores anteriormente citados, no que diz respeito aos prefixos, circunfixos, infixos e sufixos. Neste último, além dos autores citados, foram utilizados os corpus dos trabalhos dialetológicos, nos quais foram selecionadas apenas as palavras com incidência de sufixos, sendo ainda desprezados os erros de pronúncia e omissão de algumas letras, pois o objetivo era apenas verificar tais incidências. Assim, depois de estabelecidos os parâmetros, foi dado a definição de cada afixo e suas respectivas características e funções, bem como, fornecido alguns exemplos para demonstrar suas utilidades dentro da língua.
2. DESENVOLVIMENTO
2.1.Conceito de Afixo.
Os afixos são os morfemas lexicais que se anexam ao radical para mudar-lhe o sentido ou acrescentar-lhe uma idéia secundária ou ainda, para mudar-lhe a classe gramatical.
Ex: didático / antidático
Moderno / modernizar
Gosto / gostoso
Os afixos do português abordados neste trabalho são: prefixos, sufixos, infixos e circunfixos.
2.2 - Prefixos
Os prefixos são os afixos colocados antes do radical. Ex.: desamor, infeliz.
Normalmente os prefixos agregam-se a bases adjetivas ou verbais, entretanto, ainda juntam-se, de maneira insólita a bases substantivas, estas originárias de deverbais. Ex.: 1- ilegal; 2 - desandar; 3 - desrespeito.
Como se observa, no primeiro exemplo foi acrescentado o prefixo -i dando idéia de negação ao adjetivo legal; no segundo o prefixo -des dá ao verbo andar uma idéia de ação contrária; no terceiro -des dá idéia de falta de respeito.
Outra característica marcante dos prefixos é que eles não alteram a classe gramatical da palavra a que se ligam. O que ocorre é o empréstimo de uma nova significação à palavra derivada (feliz : adjetivo; infeliz: adjetivo).
Como podemos observar, o primeiro adjetivo denota um estado de satisfação, alegria, contentamento, ao passo que no segundo o prefixo -in dá idéia de negação ao adjetivo, significando dessa maneira, aquele que não é feliz.
Como a língua é dinâmica, pode-se facilmente, com o auxílio dos prefixos, dar a uma palavra uma nova significação ou uma idéia acessória, como já nos referimos anteriormente. Entretanto, para empregá-los corretamente, faz-se necessário o conhecimento de sua significação, de modo que a palavra formada tenha o efeito expressivo esperado.
Em sendo, porém, de conhecimento prévio, COUTINHO, 1976, divide-os em duas formas: os de conhecimento popular e os de conhecimento erudito. O primeiro diz respeito aos prefixos usados pelo povo, especificamente aqueles que não possuem uma certa formação escolar, conforme podemos observar quando da realização de uma pesquisa dialetológica com os estivadores em Sena Madureira, da qual extraímos alenvantar. Quanto à segunda forma, refere-se àqueles de origem latina e grega; hipermercado, supermercado, ultra-sensível.
É importante reforçar a existência de prefixos que nenhuma idéia nova dão à palavra, como por exemplo amostrar, avoar, os quais são denominados de Expletivos. Por conseguinte, existem os Inexpletivos, os quais dão sempre ao radical uma idéia acessória (desempacotar, contrapor).
A maioria dos prefixos existentes na Língua Portuguesa é de origem latina e grega. Abaixo apresentamos uma amostra de alguns dos mais comuns e algumas palavras por eles formadas, de ambas as origens com significações várias.
-a – ad = Indica aproximação, tendência, passagem para um estado: ajuntar, adormecer, apodrecer, admirar, adjunto, aderir.
-con – com – ou co e cum: Significação de companhia, sociedade: companheiro, conjunto, colaborar, cumprir, cúmplice.
-contra – Exprime posição fronteira, posição, proximidade funcional: contrapor, contraprova, contralto.
-des – Valor semântico de separação, afastamento, ação contrária, intensidade, negação, podendo ainda ser expletivo: desandar, deslembrar, desfazer, desgastar.
-em – en ou e – in: Idéia de movimento para dentro ou para algum lugar, tendência, revestimento: empilhar, empobrecer, enterrar, enevoar, ingerir, investigar.
-intro – Significa movimento para dentro: introduzir, intrometer.
-re – Indica movimento para trás, repetição, intensidade: regressar, refazer, reprimir.
-vice – Indica substituição: vice-rei, vice-presidente.
-anti – Denota ação contrária, oposição: antídoto, antipatia.
-dis – di: Significa duas vezes: dissílabo, diedro.
-epi – Indica posição superior, movimento para posteridade: epígrafe, epístola, epílogo.
-hiper: Denota posição superior, abundância, excesso: hipérbole, hiperbóreo, hipermercado.
Através de uma análise sincrônica, percebemos que há uma dificuldade em separar os prefixos em algumas palavras. Veja-se por exemplo as palavras cúmplice, cumprir, epígrafe. Nelas, caso retirássemos os prefixos, o que restaria era uma palavra inexistente na fase atual da língua, pois muitos dos prefixos já adquiriram uma forma vernácula dentro da Língua Portuguesa.
2.3 – Sufixos
Os sufixos são afixos colocados após o radical (lealdade). Para RIBEIRO, 2000, 129, eles são “morfemas derivativos que trazem ao radical uma idéia acessória de aumento, diminuição, lugar, ação, agente, qualidade, coleção, doutrina, etc”. No mesmo sentido, BECHARA, 2000, também não diverge, afirmando que o sufixo serve para formar uma palavra nova, emprestando-lhe uma idéia acessória e marcando-lhe a categoria.
Os sufixos, isoladamente não representam nenhum valor, por isso que são chamados de formas presas, pois só funcionam atreladas a radicais. Eles, contrariamente aos prefixos, geralmente contribuem para a mudança da classe gramatical do radical a que se agregam, embora também algumas vezes não possa alterá-lo.
Os sufixos constituem elementos recorrentes dentro da língua, já que muitos vocábulos são formados com o auxílio desse afixo. Na verdade, ele constitui o afixo mais produtivo da língua, pois, a partir dele podemos formar diversas classes de palavras, com os mais diversos significados, conforme demonstrado abaixo.
– Substantivos
· Indicando nomes de agentes, instrumento e lugar.
· Nomes de ação ou resultado dela, estado, qualidade, semelhança, composição.
· Indicando abundância, aglomeração e coleção.
· Significar lugar onde se encontra ou onde se produz algo.
· Para formar nomes de tendências doutrinárias e também os que o seguem.
Os sufixos mais utilizados na linguagem corrente para formar aumentativos são: -ão, -alhão, -zão, sem aqui desprezar os demais existentes.
Para a formação de diminutivos tem-se: -acho, -culo, -eta, -ete, -ela, -ico, -im, -ino, -ito, -isco, -olo, ola, -ota, ucho, -ulo, (inho –zinho)[1].
-Adjetivos
-Verbos
- Para formar advérbios existe apenas o sufixo –mente. (facilmente)
Os sufixos constituem riquíssimos elementos para a formação de palavras em português. Contudo, a língua está sujeita a variações acompanhando a evolução por que passa a humanidade, principalmente no campo tecnológico. Assim, através dos sufixos, pode-se formar palavras com a maior carga semântica, no caso substantivos, adjetivos, verbos e advérbios, conforme demonstrado acima. Contudo, pelo mesmo motivo, anteriormente citado, muitos sufixos caem em desuso.
Para termos uma idéia de como são empregados os sufixos na linguagem corrente, analisamos os corpus dos trabalhos de pesquisa dialetológica dos estudantes de Letras/Vernáculo de 1999, de Sena Madureira, referente à linguagem dos Jovens estudantes, dos Estivadores, dos Agricultores e dos Caçadores, sendo que a partir disso podemos constatar a incidência dos sufixos mais utilizados.
Quanto aos jovens, a maior incidência foi a do sufixo -ado – ada. Eis algumas palavras formadas por eles: cambada, baseado, porrada, derrubado, horrorizado, ralado, quebrado, brocado. Em segundo lugar aparecem os sufixos -eiro, -deiro, -deira, formando palavras como piseiro (lugar de festa), zoeira (barulho e bebedeira), geladeira (fria). Quanto ao primeiro sufixo – ado, -ada, encontrado entre os jovens estudantes, é usado para formar substantivos e adjetivos, os quais indicam ação ou resultado dessa ação e, ainda, quantidade. Quanto ao segundo, -deiro, -deira e -eiro, deles originam-se substantivos e adjetivos, indicando profissão, instrumento, recipiente, lugar, quantidade, aglomeração e moléstias.
Entre os estivadores, encontramos -eta (carreta), -ada (pesada); -eiro (cheiro e estivadoeiro), -dade (dificuldade), -ista (diarista), -oso (demoroso), -agem (mulecagem) e –inho, -zinho (pouquinho, bonzinho, pertinho).
No léxico dos agricultores não foi encontrado um número expressivo de afixos, entretanto, destacamos aqui apenas –eiro, da palavra paneiro, que é uma espécie de cesto utilizado para carregar diversas coisas.
No que diz respeito aos caçadores, do corpus da pesquisa extraímos os sufixos, cuja incidência é a seguinte: -deiro, -deira, -eiro (bigodeiro, balseiro, chiadeira, seringueira, capoeira); -ada, -ado (caçada e assustado); -zão (bichuzão); inho ( porquinho, pertinho, caboquinho-da-mata).
Demonstradas as devidas incidências, cabe aqui fazer algumas considerações sobre cada nível. A linguagem dos jovens é facilmente diferenciada dos demais seguimentos, por conter elementos que sempre os identificam. Entre os jovens há sempre a criação de palavras novas, em muitos casos com o uso de afixos. A criação de palavras desse grupo social ocorre muitas vezes para satisfazer uma deficiência dos vocábulos já existentes os quais são inadequados ao efeito expressivo que desejam. Por outro lado tem a questão de serem originais em suas criações lexicais, pelo fato de muitas palavras ganharem um novo significado entre os mesmos. Vê-se que as maiores incidências foram os sufixos –ado, -ada, cuja significação denota ação e o resultado dela, aglomeração e abundância. Na linguagem dos jovens eles se encaixam perfeitamente pelo fato de estarem constantemente em atividade e em contínua aglomeração, quer seja na escola, na prática de esportes e, principalmente nos locais de diversão, como bares, boates e restaurantes. Reforça ainda o uso dos sufixos –eiro, -eira, no vocábulo piseiro, cuja significação entre os jovens é lugar de festa e zoeira que significa música acompanhada geralmente de bebedeira.
No caso dos estivadores, dos agricultores e dos caçadores, situam-se no nível de linguagem popular, cuja linguagem é utilizada nas situações informais, do cotidiano, cada um em sua área de atuação, daí a incidência dos afixos estar diretamente ligada às suas vidas práticas. Ressalte-se ainda que esses informantes têm pouca ou nenhuma escolarização, o que os leva a possuir um vocabulário limitado.
2.3.1. Os sufixos –inho e –zinho.
Embora os sufixos -inho e -zinho tradicionalmente indicarem diminutivos, hoje já se admite que eles encerram idéia de afetividade, carinho, assim como pejoratividade, etc, sendo necessário, muitas vezes, observar o contexto em que se encontram inseridos.
Na linguagem dos estivadores encontramos a expressão “Tem pessoa que é bonzinho na hora de fazer o serviço”(sic). Neste caso fica patente o valor afetivo do sufixo, mas na expressão “comprar coisinha” (pouca coisa), tem-se o valor de diminutivo, haja vista que significa um número reduzido coisas a ser comprada. Fato semelhante é sufixo –inho da linguagem dos caçadores, nas palavras caboquinho-da-mata e porquinho-da-mata, que é empregado com valor diminutivo, pois, segundo a lenda popular, o primeiro é uma entidade de baixíssima estatura e o segundo diz respeito a animal de menor porte que o doméstico. Entretanto, na palavra pertinho, tem-se o valor de intensidade. Assim, foi possível observar três valores semânticos para o mesmo sufixo – afetividade, diminutivo e intensidade.
2.4 – Circunfixo.
O cincunfixo é um afixo que circula o radical., o “circunfixo aplica-se a uma base no início e no fim, caracterizando-se como um afixo descontínuo” (PENA,1993 apud MONTEIRO).
Esse afixo é bastante comum na formação de verbos originários a partir de substantivos – denominais. Ex: anoitecer, amanhecer, descampado, entardecer.
Analisando os exemplos, a partir do conceito dado, percebemos a impossibilidade de se retirar o elemento inicial ou final, pois, caso fizéssemos, o que resultaria era uma palavra inexistente na fase atual da língua.
2.5 – Infixos.
O infixo é o morfema que se insere no interior de uma palavra, desempenhando alguma função.
BECHARA, 2000, diz que o que se costuma apontar como infixo, representado por uma nasal, é de responsabilidade do Latim. Entretanto, o professor José Lemos Monteiro nos mostra que a infixação existe na configuração atual da morfologia portuguesa. Ele atestou que os infixos presentes no processo de derivação, desempenham a função de acrescentar a bases verbais a noção diminutiva ou aspecto freqüentativo e, ainda, formar diminutivos em bases nominais.
Segundo esse autor, existem em português três infixos verbais que são: -in, -ic, -it, ou em outra hipótese um morfema com três alomorfes.
Adotando o parâmetro estabelecido pelo autor acima citado, podemos observar o caso curioso da palavra rabiscar, a qual podemos incluir o morfema –ab como infixo, pela seguinte observação. Se entendermos que o verbo rabiscar deriva de riscar, teremos atestado a existência de indício desse afixo, pois, partindo de uma análise sincrônica vê-se que o morfema –ab se insere no interior da palavra r ....iscar, originando o verbo rabiscar que em determinado contexto, assume valor freqüentativo, em comparação ao verbo riscar.
3. CONCLUSÃO
Diante da explanação sobre o assunto, observamos que a maneira de cada indivíduo se expressar esta relacionada com a sua formação cultural, pois ela determina a utilização dos afixos ditos como eruditos ou populares, na constituição do léxico.
A partir das pesquisas dialetológicas analisadas, constatamos que os prefixos não foram empregados com freqüência pelos informantes. Essa circunstância pode ser explicada pelo fato desses afixos não alterarem a classe gramatical do radical a que se ligam. Os sufixos, ao contrário, por serem os mais produtivos da língua, os quais entram na formação de substantivos, adjetivos, verbos e advérbios, foram bastante utilizados, restringindo-se, porém, àqueles adequados a cada nível de linguagem analisado (Jovens estudantes, Estivadores, Agricultores e Caçadores). Vimos que os sufixos –inho, -zinho, expressam diversos valores semânticos, sendo necessário observar o contexto em que estão inseridos, pois podem significar, além do valor diminutivo, afetividade, pejoratividade, intensidade, etc.
Os circunfixos caracterizam-se como formadores de verbos originados a partir de substantivos. Já os infixos, as pesquisas estão apenas começando, já que o professor José Lemos Monteiro atestara a existência de indícios desses afixos tem-se assim o ponto de partida para novas pesquisas. Entretanto, igualmente a ele, levantamos o caso do verbo rabiscar, que salvo engano, partindo de uma análise sincrônica, comprova referido indício desse afixo.
Assim, o processo de utilização de afixos na formação de palavras em português ainda encontra-se atuando de forma produtiva, embora alguns já tenham adquirido uma forma vernácula, mas conforme levantamos neste trabalho, outros afixos atuam na morfologia portuguesa, no caso em particular os infixos.
4 – BIBLIOGRAFIA
BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. 37. ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2000.
RIBEIRO, Manoel Pinto. Gramática aplicada da língua portuguesa. 11. ed. Rio de Janeiro: Metáfora, 2000.
KEHDI, Valter. Morfemas do português. São Paulo: Ática, 1990.
COUTINHO, Ismael Coutinho. Pontos de gramática histórica. 7. ed. Rio de Janeiro: Ao Livro técnico, 1976.
MONTEIRO, José Lemos(Org). Quem disse que não há infixos em português.UFC, UNIFOR.
CÂMARA JR., J. Mattoso. Princípios de lingüística geral. 7.ed. Rio de Janeiro Padrão Livraria editora, 1989.
SOUZA, José Carlos et alii(Org). Expressões típicas dos jovens de Sena Madureira. Sena Madureira: UFAC, 1999.
NASCIMENTO, Francisco das Chagas et alii(Org). Estivadores: sua linguagem e dificuldades no exercício de sua profissão. Sena Madureira: UFAC, 1999.
LOPES, Antônia et alii(Org). a linguagem do agricultor: processo de produção, instrumentos de trabalho e plantio de cultivo. Sena Madureira: UFAC, 1999.
BATISTA, Adiley et alii(Org). a linguagem do caçador senamadureirense: uma viagem nas suas lendas e causos. Sena Madureira: UFAC, 1999.
[1] Quanto aos sufixos –inho e-zinho, é necessário observar o contexto em que se encontram inseridos, pois, muitas vezes esses sufixos exprimem, além do valor diminutivo, afetividade, pejoratividade, intensidade.