CHRYSANTHÈME
Maria de Lourdes de Melo Pinto (UNESA/UFRJ)
Escolher como tema de pesquisa autores das primeiras décadas do século XX pode parecer, à primeira vista, um tanto excêntrico, mas, após sair em campo, percebe-se que é insanidade, por inteiro. Mesmo fixando-nos no Rio de Janeiro, um dos pólos de maior relevância cultural do país à época da Velha República, por ser capital federal, descobrimos que o problema do desbotamento da memória nacional é muito maior do que poderíamos ter notícia.
Antes de desistirmos e tentarmos outra incursão menos trabalhosa, a falta de informações se transformou em um desafio que valeria as penas futuras. Havia, no fundo, imensas suspeitas de poder encontrar rico material esquecido por todos. Após as primeiras leituras, ocorreu-nos a idéia de trabalhar com crônicas. Afinal, se falávamos sobre uma capital, sua memória e relações com o contexto nacional da época, a proposta seria suficientemente relevante. Assim foi feito...
Como sabemos, o jornal é por excelência o espaço da crônica. Seria encontrado então algum material digno de nota sobre o período, se utilizássemos esse recurso. Munidos dessa confiança e de uma imensa curiosidade, após idas e vindas entre páginas amarelecidas, chegamos ao objeto que ora desenvolvemos neste trabalho, a leitura dos papéis da Sra. Cecília Moncorvo Bandeira de Melo Rebelo de Vasconcelos, autocognominada Chrysanthème, cronista de prestígio no período da Belle Époque e esquecida, como inúmeras, pelos registros ditos oficiais.
Determinado o problema, era necessário apontar sua relevância e contribuição acadêmica para não transformar o trabalho em apenas exercício diletântico. Percebemos que no próprio objeto já estava imbricada a importância para desenvolver o projeto: resgatar a memória carioca; dar visibilidade a uma cronista relegada pelo discurso vigente; reler textos de época sobre as transformações ocorridas na Velha República são motivos bastantes para prosseguir com as leituras.
Com o correr da busca, fomos encontrando um material maior do que poderíamos utilizar em um só trabalho, por isso restringimos a observação a alguns textos de um único periódico - O Paiz, datados de 1914 a 1937. Convém esclarecer que a escritora apresenta várias outras formas de expressão além da cronística, no entanto, pela brevidade que se impõe ao trabalho, só iluminaremos esta faceta. Entre os diversos temas desenvolvidos nas colunas semanais, percebemos que a necessidade da profissionalização do escritor lhe é bastante cara. A penúria que vem a abater-se sobre sua casa não lhe permite tomar as Letras por puro diletantismo; era, ao contrário, o sustento familiar. A consciência da função do escritor foi sendo construída ao acompanhar os passos maternos pelas redações da cidade. A República das Letras ou dos Bacharéis aparece com freqüência em seus textos, sendo criticada de maneira jocosa ou parodística, práticas recorrentes em suas colunas.
Apesar de sua labuta contínua nas redações e da constante procura pela atualização; por viver o seu tempo; os seus contemporâneos, pelo menos os críticos, souberam ser bastante mordazes em seus comentários. Só não sabemos se o preconceito era por ela ser mulher, ou por viver da pena, ou pelos dois. Recolhemos alguns comentários do Sr. Humberto de Campos para ilustrar como Chrysanthème acabava por incomodar a seus pares, seja pela temática ou como figura pública:
Espantado com a linguagem dessa bulhenta senhora, eu tive oportunidade de comunicar, verbalmente, à ilustre escritora a minha estranheza. Ela teve, porém, a bondade de explicar-me, prontamente:
Pois, não se espante não. As mulheres que eu descrevo são apanhadas ao vivo. (CAMPOS, H. (1951) p. 57)
Foram lidas obras de Agripino Grieco, Múcio Leão, Alceu Amoroso Lima, Humberto de Campos e Lima Barreto para tentar traçar o perfil da crítica contemporânea à autora e aos seus escritos. Dentre as poucas menções localizadas, ficou patente uma característica da crítica de então: o biografismo - um dos recursos mais utilizados na avaliação do escritor à época; uniam crítica literária e vida pessoal.
(...) em verdade, eu não sei de nada mais parecido com um livro de mulher do que outro livro de mulher. A escritora de ficção, por maior que seja seu talento, por mais masculina que se afigure a sua mentalidade, por menos femininos que lhe nasçam os pensamentos, denuncia, fatalmente às inteligências menos perspicazes, a sua condição. (...) Em literatura, as mulheres vestem uniformes. (CAMPOS, H. (1951) p. 55)
Diante dessa postura da intelectualidade, nossa autora acabou por não ser agraciada com as palavras mais afáveis dos especialistas do período, tendo em vista que, ao longo de sua vida adulta, se esforçaria por construir uma imagem de transgressora - fosse nas posturas político-sociais, fosse nas relações lítero-amorosas.
Chrysanthème nasce carioca e, como o Sr. Humberto de Campos nos aponta, “bulhenta” (CAMPOS, H. (1951) p. 57), assim como a cidade que tantas vezes tornará personagem ou cenário. Inicia-se na vida literária pela mão da genitora, como colaboradora de O Paiz, jornal em que ainda nos deteremos com maior vagar em oportunidade futura. No entanto, escreve colunas regulares, não só nesse periódico, mas em inúmeros outros, o Correio Paulistano, o Diário de Notícias, a Gazeta de Notícias, o Mundo Literário e Ilustrações Brasileiras são apenas alguns dos locais em que mantém publicações freqüentes. Além dos trabalhos já citados, colabora, também, com revistas literárias, femininas ou não, e publica 16 títulos; dentre eles há contos infantis, romances biográficos, históricos e bufos, peças de teatro e crítica literária. Consta, também, de nosso levantamento, a encenação de uma de suas peças no Teatro Regina pela Companhia de Eugênia e Álvaro Moreyra. (MAGALHÃES JUNIOR, R. (1959) p. 50)
Infelizmente, apesar dos sessenta anos de produção, seus textos foram esquecidos. Lidos, após tantos anos, mantêm a força e a atualidade dos primeiros tempos. Miséria, seca, má distribuição per capita, coqueterias dos extratos sociais mais abastados, busca feminina de valorização social, reforma educacional, guerras, desemprego, fome, valorização excessiva do produto externo em detrimento do interno, (má) infra-estrutura das cidades são alguns dos temas explorados por esta senhora no início do século XX.
A Autora, como já mencionado anteriormente, conhece o (sacro)ofício da escrita e dele se mantém, engrossando as fileiras dos que vieram a se profissionalizar nesta área. Guardando tal informação, podemos entender suas possíveis mudanças de postura, humor, temática ou tratamento... o veículo em que produzia assim o exigia, pois tinha a consciência da necessidade de permanecer no gosto do público, para continuar no emprego.
Esse dado aponta para uma das características primeiras desta escritora - a observação atenta a tudo que a circundasse, não se permitindo à alienação, para melhor servir seu público. Como se pode averiguar no trecho a seguir, a coluna passa a ser um espaço para questionar o que estivesse sendo acompanhado na sociedade. Esta crônica vem a estabelecer polêmica sobre os programas da Escola Normal, mesmo afirmando não fazê-lo:
Muitos pais de alunas da Escola Normal mandaram-me por carta a sua adesão e o seu aplauso ao que eles chamaram a minha campanha contra a sobrecarga dos programas dessa escola. Antes de tudo devo acentuar que não fiz, não faço e não farei campanha. Nem meto isso no meu temperamento, nem nos moldes desta coluna ligeira, onde mal registro os fatos que me impressionam e lanço notas à margem das ocorrências que nos enchem a vida. (CHRYSANTHÈME (28 dez 1915) p. 2)
Esse trecho ilustra também duas de suas outras práticas textuais: a intertextualidade e a dissimulação de seu papel social como escritora. A coluna transcrita faz parte de uma série que veio a empreender em favor das normalistas. Dialogando entre seus próprios textos, garante o interesse do público até o próximo lance; comumente se utilizará, também, das escusas para prosseguir em suas polêmicas, dando a entender aos menos avisados que seria apenas uma senhora a escrever crônicas. “Livre-me Deus da tentação de penetrar os mistérios e as intrigas da política” (CHRYSANTHÈME (30 abr 1917) p. 2) torna-se mote freqüente para a apresentação de comentários mais picantes, o que ratifica a afirmação acerca da dissimulação.
Com o passar dos anos, Chrysanthème vai acompanhando as modificações da sociedade e passa a exprimir novas reflexões sobre a presença (e a permanência) das mulheres no mercado de trabalho, assim como vem a sustentar várias vezes a competência feminina para decisões e discussões em todos os âmbitos. Declarou, às vezes de forma dissimulada, às vezes de maneira contundente, que não havia tema que a inteligência das mulheres não pudesse alcançar. A escolha por posições vanguardistas a ensina a se mostrar, escondendo-se... Afinal, não seria habilidoso de sua parte agredir violentamente as estruturas estabelecidas: fingia-se, pois, de humilde, para tocar todas as feridas que lhe interessassem.
(...) Gritam os homens, no seu patriotismo de cinema e no seu ardor de comédia, que nós, mulheres, nada temos que ver com esses acontecimentos sérios do mundo e que o nosso papel na vida é preparar-lhes xícaras de camomila, quando a indigestão os vence (...). Talvez assim fosse há alguns anos passados; agora, entretanto, em todas as partes da Europa, a mulher venceu o homem, pela sua energia no trabalho, pela sua superioridade no sofrer (...). Aqui, no Brasil, estamos, infelizmente, ainda na retaguarda do progresso feminino. (...)
Há assuntos, sobretudo, em que eles não nos permitem a menor invasão. O assunto guerra, por exemplo, foi logo fechado às penas femininas, consideradas como indignas de divagarem sobre ele.(...)
(...) sempre notei mal humor e recuo em alguns homens logo que, nesta pequena coluna encerrava este capítulo, cheguei a compreender que ingênua e involuntariamente, eu lhes tocava em alguns dos planos de glória e de lucro. (CHRYSANTHÈME (30 jun 1919) p. 4)
Nessa última crônica, fica patente que a autora não se intimidava com nenhum assunto, mesmo os de guerra, até aquele momento excludentemente masculinos. Propõe uma visão excêntrica do tema abordado; era o olhar benjaminiano dos que ficam na terra, ou ainda, o daqueles que suportarão a dor de ver seus entes queridos partindo.
Além do tom angustiado, sentimental ou exasperado, coerentes nesse contexto de Primeira Guerra Mundial, Chrysanthème ousa escolher também outra forma de abordagem: a cômica. Tal procedimento lhe é tão caro quanto freqüente, como vimos demonstrando e retorna em maior ou menor grau, ainda que tratando de outras temáticas. Observemos o exercício de desconstrução iconoclástica que tece:
- Isso é estupidez do governo. Não se despe um santo para vestir outro. Primeiro Matheus, os teus! Não se deixa as nossas costas sem proteção para ir defender as dos outros! Também se esse pessoal vai é porque quer! Se ele grimpar, não parte! (11 de fevereiro de 1918)
Provavelmente sua insistência em invadir o campo inimigo (masculino) acabou ferindo os brios de muitos de seus pares. Contudo, ninguém poderá acusá-la de falta de critérios para suas críticas, pois não poupa nem mesmo suas companheiras de gêner, quando percebe condescendências em seus comportamentos. Vai-se expor, em defesa daquelas que do trabalho necessitam e não pelas que dele fazem galhofa ou ocupação momentânea: “Estas adotaram somente essa nova forma de chiquismo, como acreditadas mais interessantes e mais lucrativas no seu grande e árduo trabalho de sedução ao homem” (CHRYSANTHÈME (29 set 1919) p. 4) (29 de setembro de 1919). Também não compactua com as mulheres que não encontram alegria no trabalho realizado, pois invejosamente gostariam de estar no lugar das privilegiadas que vão aos cinemas e às vitrinas. Aquelas são ainda piores do que estas, pois não honram as lutas pela entrada no mercado e descontam sua amargura no dia-a-dia, destratando ou infernizando a todos:
Eu sempre prestei uma grande homenagem à criatura do sexo “soi disant” fraco, mas que o torna forte pela utilidade do seu viver, pela galhardia com que maneja a espada contra a ociosidade.
Somente, se esse trabalho é despendido entre flatulências azedas de má digestão, entre bocejos de fadiga, resultado de fraqueza física ou moral, eu julgo a elevação da mulher a esse posto de sacrifício, a verdadeira calamidade para os que são obrigados a dirigir-se a elas.
Não vamos com tanta sede ao pote ou o pote se quebrará e nós nos engasgaremos com os cacos ou com a água. (11 de julho de 1921)
Malgrado os assuntos de relevância que abordava, Chrysanthème mantinha o gosto pelo riso: ria de si e das figuras que registrava em seus passeios. Utilizava a ancestral técnica da corrosão das estruturas pela via parodística. No trecho a seguir, testemunhamos um exemplo desse humor, exercitado sob um viés satírico, que comprova nossa tese de que a autora toma o riso como postura denunciatória:
(...) Alguma coisa havíamos de fazer às tardes, porque já não há quem se resigne a passá-las como as nossas avós, sentadas junto às almofadas, a fazer rendas, e já não há tampouco que se satisfaça com trotar toda a vida pela Avenida, abaixo e acima.
(...) A conferência nasceu da necessidade de satisfazer a essa exigência da civilização e de preencher essas condições do nosso espírito. Aqui está o que é uma diversão digna da nossa cultura e da nossa educação moral e artística: uma hora de eloqüência, de erudição, de aticismo... que venha completar as que o cinematógrafo já nos proporcionava. Não era preciso mais: ficasse a Paris o thé tango; nós, superiores em cultura e em gosto, nós proclamávamos ao mundo inteiro essa superioridade, instituindo o chá-conferência.
E aborrecíamo-nos convictamente nas salas onde cavalheiros vindos de todos os pontos do globo nos liam admiráveis calhamaços onde haviam resumido o que outros tinham pensado e escrito sobre os temas mais graves - e deixem passar o termo e... a verdade - e mais cacetes. (CHRYSANTHÈME (20 jul 1914) p. 2))
Ou ainda:
(...) O estudante (mudando a conversa) - Como vais tu no teu jornal? Muito pedido para lá sair o nome, não?
O repórter - Ah! Filho! É uma lastima! São pedidos diários para que saia o nome dos aniversários, dos batizados, dos falecimentos, em todos os atos da vida enfim! O brasileiro tem um desmaio de prazer todas as vezes que o seu nome sai em um jornal! É epidêmico!
O estudante - É natural. Estamos numa grande cidade civilizada e é necessário que todos nos conheçamos e fiquemos cientes dos nossos méritos. Quando se nos apresenta uma pessoa, nós dizemos logo: conheço muito V. Ex. de nome, porque o tenho lido muitas vezes nos jornais.
O repórter - E o rosto do sujeito resplandece logo, hein? Ganha-se um amigo nesse dia.
O estudante - Um amigo e um jantar!
(...)
O condutor vem cobrar-lhes a passagem. O estudante, contando com o repórter, não se mexe, e o mesmo acontece com o amigo, que olha para fora distraído.
O condutor compreende, e, sorrindo, mostra-lhes a rua.
Eles saltam, cabisbaixos, com os belos charutos apagados e com os narizes compridos. (CHRYSANTHÈME (27 jul 1914) p. 2)
Não nos deparamos com uma Chrysanthème, encontramos inúmeras. Até aquela que, não obstante todos os recursos estilísticos de que se servisse para amainar seus ânimos, não conseguia segurar-se depois que o sangue lhe abrasava a pena. Era, então, um Deus-nos-acuda, como no trecho em que trata da Light & Cia.
Estamos, por acaso no país da Beócia ou da Parvônia, para que suportemos, com a paciência inalterável dos seus habitantes, os desaforos e o menosprezo com que a Light and Power nos trata? É possível que a soberania brasileira, o sangue ardente do meridional, não se sintam ultrajados diariamente pelo deserto que essa companhia afeta para com as nossas queixas, para com os nossos protestos justos e que só pecam pela nonchalance e mansidão com que são apresentados?
(...)
Entretanto, a nossa submissão à Light and Power é desonrosa para os nossos brios e para o nosso amor próprio de brasileiros independentes. (CHRYSANTHÈME (20 mai 1919) p. 4).
Parece-nos que a Bruzundanga dela não está tão distante da nossa e, se por aqui retornasse, ainda teria muito sobre o que falar. Entretanto, mesmo alguém tão falante tem seu dia de calar e, como não é hora de falar em mortes, preferimos escolher guardar o silêncio para não enfadar o público, suspendendo a prosa até qualquer dia...
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