a sintaxe nas aulas de língua portuguesa
a
necessidade de uma reanálise
à
luz da lingüística moderna

Tadeu Luciano Siqueira Andrade (UNEB)

 

EMENTA

Discute o ensino da sintaxe a partir do estudo das orações, inserindo – as nos planos lingüístico e conceitual do texto, em sintonia com os parâmetros da Lingüística Moderna.

 

INTRODUÇÃO

É comum ouvirmos de nossos alunos certas aversões às aulas de sintaxe, tais como: “aula chata, é regra, não compreendo nada, é análise.”

Muitas vezes, a sintaxe é abordada, em alguns manuais gramaticais, como também nas aulas de Língua Portuguesa a partir de frases isoladas ou fragmentos de textos, para que, através deles, os alunos façam as famigeradas análises sintáticas.

Preliminarmente, é necessário reflitirmos sobre o papel da sintaxe no uso efetivo da língua.

Qual a função da sintaxe no texto seja oral ou escrito?

que nos expressamos através de frases articuladas, e não por meio de frases soltas, a sintaxe é a “coluna vertebral” da língua, pois garante o funcionamento e a estruturação do pensamento.

A sintaxe é responsável pela tessitura do texto, formando a rede sintática, por onde passa o fio condutor da mensagem.

Em outras palavras, a sintaxe é responsável pela estrutura textual através de dois planos:

a. O plano lingüístico – a coesão – os processos de referência e seqüenciação textuais.

b. O plano conceitual - a coerência - o sentido do texto.

A sintaxe torna o texto como uma “ocorrência lingüística dotada de unidade sociocomunicativa, semântica e forma”. ( VAL apud. DECAT, 2201: 110)

 

O ESTUDO DAS ORAÇÕES

Para compreendermos os mecanismos de coesão textual, conforme falamos, precisamos conhecer as orações, responsáveis pelo encadeamento das idéias que se articulam no texto.

Essa articulação é dada graças às relações sintáticas na estruturação do discurso.

“O texto é um andaime de determinação cujas partes são interpendentes.” (Weinrich, apud. Fávero,1990: 54).

A Gramática Tradicional (doravante GT), no que se refere ao estudo das orações, aborda dois tipos de oração:

a. Coordenada

b. Subordinada.

Oração coordenada - é a oração independente.

Oração subordinada - é a oração que depende da principal.

Essas definições merecem ser – analisadas, que a subordinação não ocorre apenas no período composto, e sim no interior da oração, e somente a subordinação é responsável pela existência das funções sintáticas.

“O processo por excelência é, portanto, a subordinação, meio que consiste em prover as unidades que formam os sintagmas que constituem as orações.” (AZEREDO, 1995: 49).

As orações se formam com os sintagmas organizados em dois processos: o de ordem e o de dependência.

A subordinação é um processo existente tanto no período composto por coordenação, como no período composto por subordinação.

Não se pode falar em orações independentes em termos gerais, uma vez que, apesar das orações coordenadas apresentarem autonomia sintática, ocorre uma combinação que estabelece entre elas uma vinculação semântica.” (ANDRADE: 2002)

 Analisando a sentença: Estudou, mas não fez boa prova.

A GT considera as duas orações como independentes, sendo que a idéia de adversidade não está apenas no conectivo, como afirmam os gramáticos.

A relação de oposição está entre os dois argumentos estudar não fazer boa prova. Há, portanto, entre eles uma vinculação semântica, pois as duas idéias se contrapõem.

Concordamos com GARCIA (1990:21), ao analisar a coordenação, afirma a existência de uma falsa coordenação.

Em um período composto, ou grupo oracional[1] (c.f. BECHARA, 2000: 476) as orações são independentes do ponto de vista sintático.

Para CARONE (1994: 45), as coordenadas são duas orações que se encontram, uma não é parte da outra.

- analisando a coordenação nas gramáticas e considerando o vínculo existente entre orações, concluímos que há a coordenação gramatical e a subordinação psicológica.

Ex. Estude, porque a prova será difícil

A explicação porque a prova será difícil está subordinada a “estude”.

Na verdade, nestas orações há o mecanismo de encadeamento de idéias, ocorre uma dependência semântica que estabelece entre elas uma subordinação.

O estudo das subordinadas, nas gramáticas, está baseado no binômio principal e subordinada.

Oração principal é a que tem sentido completo no período.” (ALMEIDA apud. ANDRADE , op. cit)

Oração principal é a que traz para si como dependente outra oração.” (Rocha Lima).

Oração subordinada é aquela que é presa à principal, exercendo as funções de um substantivo, adjetivo ou advérbio.

Na subordinação, alguns gramáticos conservam a doutrina tradicional e ortodoxa, há um processo de encadeamento de orações, ou seja, uma está encaixada na outra. Havendo, portanto, uma interdependência tanto no plano sintático como no semântico.

No período composto por subordinação (PCS), há uma unidade oracional, em que a oração subordinada não passa de um termo sintático na oração complexa,[2] sendo impossível separá –la.

José Oiticica (apud. BECHARA) considera como período composto apenas o período composto por coordenação (PCO), que uma oração não é sintagma da outra.

No PCS, trata – se de um processo de hierarquização e uma dependência sintático semântica entre as orações.

Como falarmos em oração principal se existe, no período, um processo de interdependência? Se as orações seguem umas as outras numa ordem lógica, de modo que uma ajuda na compreensão da outra?

A dicotomia principal x subordinada mostra que há uma separação entre as orações, como se uma fosse superior à outra.

Essa dicotomia deverá ocorrer apenas no plano sintático, como veremos adiante:

Principal: não tem conectivo, não exerce função sintática no período.

Subordinada: apresenta conectivo e exerce função sintática no período.

A GT reúne às orações do PCS em três grupos, seguindo a classificação morfológica:

Substantivas - exercem a função de um substantivo.

Adverbiais - exercem a função de um advérbio.

Adjetivas - exercem a função de um adjetivo.

Partindo não apenas do critério sintático, mas também do semântico e considerando as relações sintáticas na hipotaxe, KOCH (1990), LUFT (1987) e BECHARA (2000) ampliam a classificação das orações, partindo de suas relações no período:

a. Completivas - (substantivas) - porque completam o sentido da oração matriz.[3].

b. Circunstanciais - (adverbiais) - são de natureza adverbial, encaixam – se na posição de um adjunto adverbial, expressando as diversas circunstâncias.

c. Relativas - (adjetivas) funcionam como adjetivo exercendo a função de um ADN ou aposto, segundo a GT.

Considerando que uma oração faz parte da outra e ambas se completam, não faz sentido separar a principal da subordinada ou julgar uma mais importante do que outra.

É necessário considerar as inter - relações das orações na construção do enunciado, pois o encadeamento delas é responsável pela articulação e progressão do texto.

 

OS CONECTIVOS:

APENAS ELEMENTOS DE LIGAÇÃO?

Existem orações que, segundo a gramática, são classificadas de acordo com a conjunção que as introduz.

As conjunções estão inclusas na classe dos conectivos oracionais e nem sempre são o recurso fundamental para a classificar as orações.

Devemos observar as relações lógico semânticas que os conectivos expressam, uma vez que, como sabemos, há conjunções que apresentam diversas classificações, por exemplo, o que e o se.

Vejamos o conceito de conjunção nos estudos lingüísticos da Grécia Antiga:

Conjunção - parte do discurso que funciona como elemento de ligação e que ajuda na interpretação do enunciado (Dionísio da Trácia apud ROBINS: 1979:23).

O emprego inadequado da conjunção em um enunciado muda o sentido implica o entendimento.

Ex. “ fui várias vezes ao Rio, logo não conheço o Cristo Redentor.”

O uso da conclusiva logo está inadequado, pois os dois argumentos dão ao enunciado uma idéia de oposição, e não de conclusão.

Em Sonho ganhar 8.000 reais como meu pai”.

A conjunção como dá uma interpretação ambígua ao enunciado:

Meu pai ganha 8.000 reais.

Eu sonho em ganhar 8.000 reais.

Meu pai também sonha em ganhar 8.000.

A escolha do conectivo adequado é importante, pois ele determina a direção que se pretende dar ao texto, expressando as diferentes relações entre os enunciados.

A GT, devido ao seu estudo a partir da forma e da classificação, considera a conjunção como um elemento sem função sintática no período.

Considerando a Nomenclatura Gramatical, a conjunção é apenas um elemento de ligação. Do ponto de vista semântico pragmático, os conectivos dão ao processo de articulação textual mais força argumentativa.

Podemos, na sintaxe, analisar as conjunções como elementos que estabelecem relações sintático semânticas na tessitura do texto.

É a macroestrutura do discurso ou semântica argumentativa que vai recuperar esses elementos, por serem justamente eles que determinam o valor argumentativo dos enunciados, constituindo – se, pois, em marcas lingüísticas importantes da enunciação. (KOCH, 1999.105)

 

AS ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS

Na construção do discurso na modalidade oral ou escrita, as orações adverbiais apresentam um papel importante, pois se postam na articulação de textos do gênero narrativo ou dissertativo.

Thompsom ( apud. (DECAT,200:104) considera as adverbiais como opções organizacionais para o usuário da língua na construção de seu discurso.

É a seqüência lógica dos argumentos, intermediada pelas relações sintático semânticas das orações, que garantirá a progressão, a articulação e a continuidade das idéias, assegurando uma estrutura do discurso coerente e coesa.

A GT. classifica as orações adverbiais em nove, (causal, condicional, consecutiva, conformativa, comparativa, concessiva, final, proporcional e temporal), obedecendo à classificação das conjunções subordinativas.

Tal classificação se mostra incoerente ou até mesmo restrita, uma vez que não temos apenas nove circunstâncias expressas pelo advérbio no sistema lingüístico português.

Onde ficam as orações locativas e modais?

A denominação de orações circunstanciais pode ser mais coerente, haja vista o advérbio apresentar várias circunstâncias, e a GT não ter condições de arrolar todas, tendo em vista a evolução do sistema lingüístico a partir do uso efetivo da língua.

 

A ORAÇÃO ADVERBIAL TEMPORAL

Dentre as orações adverbiais, analisamos a temporal, pois as gramáticas trazem apenas a relação de conjunção: quando, desde que, assim que, logo que, mal etc. ou apenas a definição: é aquela que idéia de tempo.

Na análise da temporal, respaldando – nos em KURY, BECHARA (op. cit), encontramos os seguintes aspectos:

1. tempo anterior - Saiu antes que terminasse a aula.

2. tempo posterior:

a. Imediato - Assim que a vi, não consegui mais esquecê-la.

b. De modo vago Quando a vires, avisa – me.

c. Freqüentativo - Quando ela me ver, fala.

f. Concomitante - Eu ia lhe chamar, enquanto corria a barca(Moraes Moreira)

Nesta análise, percebemos o aspecto semântico do verbo, as correlações dos tempos verbais e sua importância na construção do texto.

Apresentamos uma análise do estudo da sintaxe a partir da gramática e do ensino, considerando as relações sintático semânticas expressas pelas orações no período hipotático[4].

Não estamos aniquilando a gramática tradicional, nem desprestigiando as suas regras. Estamos, a partir delas e de seus estudos sintáticos, refletindo o ensino da sintaxe da língua portuguesa numa visão semântico pragmática a partir das inter-relações que as sentenças exercem na estrutura e organização de textos orais e escritos, levando em conta as relações implícitas que emergem a partir dos conectivos, bem como o papel que uma sentença complexa exerce no discurso, em especial as orações circunstanciais

 

ATIVIDADE PRÁTICA

1. Considerando o aspecto do verbo expresso pelas orações circunstanciais, respaldando – sem em KURY (1990) e BECHARA (2000), o aspecto verbal expresso pelas orações abaixo:

a. Vinha ele dirigindo, bem ou mal, os destinos dessa terra (...) desde os tempos da capitania (AMADO: 2000: 9)

b. “O assovio alegre enchia a garagem enquanto, nos postes da cidade, boletins anunciavam os próximo estabelecimento da linha de ônibus.” (AMADO:2000: 12)

c. “(...) o Doutor , João Fulgêncio, o Capitão, Nhô –Galo, por vezes o juiz de direito e o dr. Ezequiel Prado, quase sempre vindo diretamente da casa da rapariga”. (AMADO, 2000:17)

d. “(...) jagunços conhecidos arrotavam valentias nos botequins baratos, de quando em vez um assassinato era cometido em plena rua.” (AMADO:2000:13).

e. “Sinto até um calafrio na espinha quando ele fala.” (AMADO:2000:23)

 

2. Observe os dois fragmentos retirados do texto Massacre de sem terra é o maior (Folha de São Paulo, 19 de abril de 1996) e responda às perguntas:

a. “O conflito ocorreu anteontem quando 200 PMs tentaram liberar a rodovia PA-150.”

b. “O secretário Paulo Sette (...) não soube explicar por que os PMs tinham metralhadoras quando o procedimento normal é o uso de escudos e cassetetes.”

Os dois enunciados apresentam o conectivo quando. Ele apresenta a mesma relação semântica? Justifique a sua resposta.

 

3. Leia o fragmento:

governador Almir Gabriel disse que a PM foi recebida agressivamente por sem - terras (...) mas atribui o desfecho à precipitação de um dos comandantes.” (Folha de São Paulo, 19.abr. 1996).

Reescrevendo o período e trocando o conectivo MAS por EMBORA, a oração ficaria com o mesmo sentido, tanto na forma como no conteúdo? Justifique a sua reposta.

 

4. Análise lingüística do capítulo Contas do romance Vidas Secas, de Graciliano Ramos, 1988:95/97. (Record)

Leia atentamente os fragmentos e as relações sintático semânticas expressas pelos conectivos em destaque:

a. “Ele saía logrado sempre que os homens sabidos lhe diziam palavras difíceis.”

b. “Nas horas de aperto, tentava falar bonito mas embaraça – se como menino.”

c. “Poderia arranjar emprego noutra fazenda se soubesse falar como Sinha Terta.”

d. “Coçava os cotovelos aperreados por isso esfolavam – no.”

e. “(...) falava tão bem como as pessoas da cidade.”

 

5. As orações adverbiais são classificadas como Orações Circunstanciais, por expressarem circunstância na oração complexa. Considerando tal afirmação, a circunstância expressa pela oração em destaque:

Fonte: Texto Hierarquia, de Millor Fernandes (apud. Magalhães, 195:199)a.

a. “Vou te deixar com vida para que você possa sofrer toda humilhação.” (sic)

b Enquanto o rato forçava inutilmente para fugir, o leão gritou.”

c. “(...) um enorme leão ia andando chateado não muito rei dos animais, porque tinha acabado de brigar com a esposa.”

d. Quando estava a salvo, gritou pro leão.”

 

6. Os fragmentos abaixo apresentam uma ambigüidade, explique como se deu e a desfaça.

a. “Se os russos atacassem agora? Perguntou certa ocasião (...) Judith Exner, uma das incontáveis amantes de Kennedy, que, simultaneamente, mantinha um caso com o chefão mafioso San Giancana.”

b. “Visitei a casa da minha avó que dá os fundos delas para o mar.”

c. “O rapaz comeu o doce e a namorada também

 

7. No fragmento (apud FIORIN, 1994:273), há um problema de sintaxe, tente descobri – lo justifique – o.

“O homem que tenta mostrar a todos que a corrida armamentista que se trava entre as grandes potências é uma loucura.”

 

8. Na dedicatória, há problemas de sintaxe, tente encontrá-los:

Parabenizo nesta coluna ao coronel Josué Alves Brandão pela sua recente promoção ao cargo no último dia 8 de junho conforme decreto assinado pelo Governo do Estado. Com 51 anos de idade, este jovem senhor já com 32 anos de serviços prestados à PM é reconhecido pela sua responsabilidade, seriedade trabalho e dedicação. O coronel Josué é casado com Margarida Guimarães Andrade Brandão com quem teve três filhos (Lázaro, Maria Celeste e Verena) onde moram em Salvador e sempre recebendo os amigos conterrâneos em sua residência para longos bate-papos. (Coluna Social – Diário da Região – Juazeiro- BA, 14 de junho de 2001).

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AMADO, Jorge. Gabriela cravo e canela. Rio de Janeiro: Record: 2000.

ANDRADE, Tadeu Luciano Siqueira. Revendo a coordenação e a subordinação nas gramáticas e no ensino do português. Caderno dos Anais do VI Congresso Nacional de Lingüística e Filologia. Universidade do Estado do Rio de Janeiro Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Lingüísticos. Agosto de 2002.

ANDRADE, Tadeu Luciano Siqueira. “Dilemas e avanços no ensino da sintaxe: as orações adverbiais no livro didático e no ensino do português”. X Congresso sul-brasileiro de professores de Língua Portuguesa. Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Unisinos. são Leopoldo, outubro de 2002.

AZEREDO, José Carlos. Iniciação à sintaxe portuguesa. Rio de Janeiro: J. Zahar, 1996.

BECHARA, Evanildo Cavalcante. Moderna gramática portuguesa. Rio de Janeiro: Lucerna. 2000.

CARONE, Flávia de Barros. Morfossintaxe. São Paulo: Ática, 1994.

CARONE, Flávia de Barros. Coordenação e subordinação: contrastes e confrontos. São Paulo: Ática, 1993.

DECAT, Maria Beatriz Nascimento. et. all. Aspectos da Gramática do português. Campinas: Mercado Letras, 2001.

FÁVERO, Leonor Lopes. Processos de coordenação e subordinação: uma proposta de revisão. In KIRST, M. CLEMENTE et alii. Lingüística aplicada ao ensino do Português. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1990.

GARCIA, Otho Moacir. Comunicação em prosa moderna. Rio de Janeiro: FGV, 1987.

GIERING, Maria Eduarda et all. Análise e produção de textos. São Leopoldo: UNISINOS, 1998.

GUIMARÃES, Elisa. A Articulação do texto. São Paulo, Ática: 1994.

HERNIQUES, Cláudio Cezar. Sintaxe portuguesa para a linguagem culta contemporânea. Rio de Janeiro: Oficina do Autor, 1998.

KURY, Adriano da Gama. Novas Lições de análise sintática. São Paulo: Ática: 1995.

HOCH, Ingedore Villaça. & SILVA, Maria Cecília. P. de Souza, Lingüística aplicada ao ensino do português: sintaxe. São Paulo: Cortez, 1994.

HOCH, Ingedore Villaça. Argumentação e Linguagem. São Paulo: Cortez, 1999.

LIMA, Carlos Henrique da Rocha. Gramática normativa da língua portuguesa. Rio de Janeiro: José Olimpio, 1990.

RAMOS, Graciliano. Vidas secas. Rio de Janeiro: Record, 1988.

VAL, Maria da Graça da Costa. Redação e textualidade. São Paulo: Martins Fontes, 1998.


 

[1] Bechara considera como grupo oracional o período composto por coordenação, porque as orações não se complementam no aspecto sintático.

[2] Oração complexa é a sentença que um dos seus termos é representado por uma oração. Apresenta uma informação básica e informações subordinadas a ela. Na gramática tradicional, é a junção da oração subordinada com a principal.

[3] Oração matriz é a oração principal considerada pela GT.
[4] Hipotaxe é a denominação dada ao período composto por subordinação.