ASPECTOS DA COESÃO TEXTUAL
EM REDAÇÕES DE VESTIBULAR

Lygia Maria Gonçalves Trouche (UFF)

 

Esta comunicação resulta de algumas reflexões e inferências preliminares sobre a produção de texto, objeto de pesquisa que venho desenvolvendo no Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da Universidade Federal Fluminense – OS ARTICULADORES TEXTUAIS NO ENSINO / APRENDIZAGEM DE PORTUGUÊS LÍNGUA ESTRANGEIRA que tem por objetivo central identificar e comparar o uso dos articuladores textuais na língua escrita por alunos brasileiros e por alunos de português língua estrangeira, cuja língua materna é o espanhol.

Escolhemos, como corpus de pesquisa brasileiro, redações de vestibular (no caso da UFF) por tratar-se de alunos em fase final do ensino médio de cujos textos se espera que possam manter-se na modalidade e nos limites solicitados, mostrando que o candidato será capaz de inter-relacionar idéias e argumentar; expressar-se com vocabulário apropriado e em estruturas lingüísticas adequadas e bem articuladas, realizando a coesão textual.

A experiência, no entanto, tem apontado sérias dificuldades que os candidatos apresentam na realização de seus textos referentes à prova de redação. Esse fato traz à reflexão algumas questões recorrentes no ensino de língua portuguesa que tem sido tradicionalmente desenvolvido em nosso país, enfatizando a metalinguagem, sob enfoque gramaticalista, extremamente insatisfatório em relação ao uso adequado da língua nas diversas situações de comunicação.

O ensino sistemático de língua na escola média, privilegiando uma perspectiva descritiva e prescritiva, tem-se mostrado inoperante, que os alunos não apreendem tal ensino e nem adquirem proficiência no nível culto de sua própria língua nas habilidades básicas: falar, ler, compreender e escrever.

As queixas em relação à deficiência do ensino / aprendizagem de língua portuguesa se avolumam e cada grau de ensino responsabiliza o precedente pelo fracasso dos alunos que não conseguem ordenar e expor claramente suas idéias. Não conseguem, em conseqüência, ler o mundo, porque não podem interpretá-lo, não se constituindo, pois, em agentes da própria aprendizagem.

Esta questão muito levantada por alguns pesquisadores (como Magda SOARES, Samir Curi MESERANI, Maria Helena SILVEIRA, Mary KATO, Rodolfo ILARI, Sírio POSSENTI, Ingedore KOCH entre outros) continua a ser o foco central da insatisfação de professores e alunos na consecução de um dos objetivos do ensino de língua portuguesa: tornar o aluno um produtor e um leitor eficiente de textos. Os textos escritos de nossos alunos apontam deficiências na articulação dos elementos de conteúdo, isto é, em situar a idéia que desenvolvem no espaço e/ou no tempo, bem como no estabelecimento das relações lógico-semânticas que encaminham a coesão e a coerência textuais.

Diferente tem sido a prática no ensino do português como língua estrangeira, que vem ganhando densidade com as novas políticas do Ministério da Educação e o das Relações Exteriores no que se refere à expansão do ensino da língua e da cultura do Brasil.

começa a se firmar entre nós (professores brasileiros de português língua estrangeira) a sistemática de desvincular o ensino de uma tradição gramaticalista, com especial enfoque para os aspectos metalingüísticos. Procura-se um equilíbrio entre a necessária reflexão gramatical e os procedimentos dos métodos comunicativos, no sentido de garantir ao aluno a possibilidade de interação social na fala e na escrita.

Nosso trabalho se insere, pois, nesse contexto, para pesquisar, em textos de brasileiros com a escola média completa, o uso efetivo (ou a omissão) dos articuladores textuais ou encadeadores do discurso, bem como a realização dos mecanismos lingüísticos da coesão frásica, comparando a mesma situação em textos de alunos estrangeiros de português (com nível de escolaridade semelhante), cuja língua materna seja o espanhol.

A partir da análise do quadro pesquisado, verificaremos o nível de aquisição desses elementos lingüísticos indispensáveis ao domínio da língua escrita em seu registro escrito culto, tanto pelos brasileiros, como pelos estrangeiros. Ao final da pesquisa, com o resultado desse levantamento, apresentaremos um quadro real de uso de conectores interfrásticos no desenvolvimento das relações lógico-semânticas do texto, bem como de outros aspectos lingüísticos da textualidade. Assim, disporemos de material importante para direcionar, metodologicamente, a aquisição de tais articuladores discursivos e dos elementos lingüísticos que ocorrem no nível sintagmático por alunos de português língua materna e língua estrangeira. Então, poderemos elaborar um material didático capaz de atender à real necessidade de estudantes de língua portuguesa com vistas ao desenvolvimento de competências e habilidades indispensáveis à produção de língua escrita.

Neste sentido, esta pesquisa parte de uma hipótese básica que se bifurca em dois aspectos:

1º – de que os alunos brasileiros e estrangeiros apresentarão dificuldade no uso variado dos articuladores textuais, limitando as possibilidades da exposição de suas idéias de forma adequada; ou, ainda, de que prefiram os processos da coordenação como estratégia de esquiva à subordinação ;

2º – de que através do trabalho com os articuladores textuais, por exemplo, os articuladores de relações espácio-temporais; os indicadores de relações lógico-semânticas e os articuladores meta-enunciativos, o ensino da língua escrita pode processar-se de modo produtivo tanto para brasileiros como para estrangeiros.

A hipótese de vincular os procedimentos para o ensino de língua materna e de português como língua estrangeira fundamenta-se na percepção de que as circunstâncias, em especial, dos alunos da escola pública brasileira tornem o processo de aquisição  / aprendizagem do português culto padrão semelhante, sob certos aspectos, ao de uma língua estrangeira.

É relevante, pois, estabelecer uma taxionomia funcional básica, referente ao que se pode chamar de mecanismos de coesão textual e, a partir desse corte, orientar o ensino da língua portuguesa para brasileiros e estrangeiros.

Para tanto, comecemos por conceituar texto como uma unidade construída por uma série de frases encadeadas sintática e semanticamente, sob a orientação de um tema, cumprindo uma finalidade comunicativa.

Segundo Koch & Travaglia (2002, p.8-9), o texto apresenta-se como

uma unidade lingüística concreta (perceptível pela visão ou audição), que é tomada pelos usuários da língua (falante, escritor, ouvinte, leitor), em uma situação de interação comunicativa reconhecível e reconhecida, independente de sua extensão.

Parte-se do princípio de que, como textos, as redações de vestibular, para produzirem os sentidos desejados, participam de um contexto situacional e discursivo apresentando-se como objetos coesos internamente e coerentes com o mundo representado. Dentre os mecanismos de coesão gramatical que passaremos a analisar, destacar-se-ão a coesão frásica e a coesão interfrásica (Inês Duarte in: Mira Mateus, 2003). Entendemos a coesão como todos os processos de seqüencialização (anafórica ou catafórica) que estabelecem uma ligação significativa entre os elementos da superfície textual e que permitem a progressão do desenvolvimento temático. Tais processos são assim representados emAspectos lingüísticos da organização textual” (Duarte in: MATEUS, 2003, p.90):

Mecanismos de coesão textual

↓                             ↓

Coesão gramatical  coesão lexical

      ↓

Coesão frásica

Coesão interfrásica

Coesão temporal

Paralelismo estrutural

Coesão referencial

Na situação atual da pesquisa possuímos alguns dados da coesão textual , em relação aos textos de brasileiros, que nos permitem discutir alguns aspectos lingüísticos da organização textual, especificamente no que se refere à realização do mecanismo da coesão gramatical em redações de vestibular de 2002 da UFF.

Os dados lingüísticos do corpus pesquisado nos permitem analisar a coesão frásica e a coesão interfrásica, apontando algumas inferências sobre a modalidade textualredação”. Entende-se por coesão frásica (DUARTE, 2003) a ativação de mecanismos lingüísticos no nível sintagmático: a) ordem das palavras no sintagma; concordância nominal interna do sintagma e relação de dependência entre núcleo e seus determinantes; b) uso de formas casuais dos pronomes e de preposições que regem relações gramaticais; c) concordância verbal (sujeito e verbo), concordância nominal (sujeito e predicativo do sujeito, objeto e predicativo do objeto) e por coesão interfrástica , os processos de seqüencialização dos tipos de interdependência semântica através de dois processos: a paratax ou coordenação (“colocar ao lado de”) e a hipotax (“colocar sob”) ou subordinação.

Passaremos, então, a registrar exemplos de problemas nos mecanismos de coesão frásica e interfrásica retirados de redações de vestibular da UFF, com notas de padrões diferenciados (de 3,0 a 7,0).1

Mecanismo da coesão frásica:

a)     Emprego do possessivo de forma inadequada

... como exemplos o Globo e o jornal Extra que são da mesma empresa, mas com leituras totalmente diferentes para que suas classes sociais respectivas fiquem satisfeitas com seus conteúdos.

...são passados para o público dosadamente e bem elaborado para que as classes sociais fiquem satisfeitas com suas notícias de uma forma bem ética e bem coloquial.

 

b)    Não realização de concordância nominal

Com isso concluímos que todas as informações e notícias desses respectivos meios são passados para o público dosadamente e bem elaborado para que as classes sociais fiquem satisfeitas com suas notícias de uma forma bem ética e bem coloquial.

Diariamente, o telejornal e o jornal impresso, atendendo às suas necessidades de audiência, provocam a atenção do público através do sensacionalismo que, muitas vezes, são deturpados da realidade.

Procurando ser cada vez mais íntimo do leitor ou para fins ilegais como manipulação política ou ideológica essas empresas de comunicação podem encaminhar o pensamento do leitor...

O jeito como é passado uma reportagem de fundo crítico e a austeridade com que lhe é divulgada, pode vir a mudar o viés de uma pessoa...

Englobado em termos atuais, o jornalismo impresso e telejornal...

c)   Não realização da concordância verbal (sujeito / predicado)

Englobado em termos atuais, o jornalismo impresso e telejornal, promove este tipo de atitude, porque...

Assim é importante que a linha editorial destas empresas de comunicação não seja restrita. Elas devem apresentar vários tipos de apresentação dos fatos...

As pessoas mais carentes, sem estudo, não tem tanto interesse em ler, tem preguiça de ler jornais de boa qualidade...

O jornal impresso e o telejornal que nos mostram as curiosidades e as realidades de um povo, mostra também a importância de se Ter um povo com educação...

O jornal impresso e o telejornal são fundamentais, mas é preciso Ter senso crítico e filtrar as informações, para que não torne nossa mente mecanizada com uma visão apenas.

O poder de trazer notícias preciosas à várias camadas sociais, o jornal e o telejornal tem também o poder de indução de todo um povo...

d) Problemas de regência (verbal e nominal), pontuação inadequada com separação no sintagma oracional e uso generalizado e recorrente de pronome possessivo sem referência precisa.

Os jornais em geral, são uma fonte de informação para a população.

Os meios de informação no qual vem sendo mais usados ultimamente são os jornais e a televisão.

... é que a sociedade fica ciente dos acontecimentos, tanto de uma grande metrópole quanto à aquela pequena e desconhecida cidade.

Uma pessoa de mente apta do real problema que em sua maioria está mascarado na notícia, quando a ...

Enfim, logram de êxito os que buscam analisar e estudar profundamente assuntos ecléticos ...

e) Problemas generalizados de concordância nominal, relação núcleo e determinantes, uso inadequado de referência pronominal

Seu público alvo começa na criança de um ano de idade e vai até o mais idoso. Juntas, com toda essa capacidade de manter um povo informado, não é suficiente para um povo brasileiro que na maioria não tem acesso a eles ou pela falta de escolarização.

f) Uso inadequado de “se” partícula de indeterminação do sujeito, criando mudança brusca de focalização

Uma notícia de jornal é como que um retrato da realidade e, como qualquer retrato, haverá de Ter-se uma perspectiva....

Mas, nem sempre é assim, pois, muitos ainda trabalham com ética, tentando informar sem que se faça do leitor uma simples marionete.

Esta brevíssima exemplificação ilustra as dificuldades que o aluno, com o ensino médio completo, apresenta na produção de texto escrito. Há várias rupturas, uso inadequado e falta de domínio do mecanismo que permite a coesão textual e que assegura uma ligação significativa entre os elementos lingüísticos no nível sintagmático. Desse modo, o texto não se apresenta como uma unidade dotada de sentido, para transformar-se num acúmulo de frases desorganizadas sintaticamente em que a progressão do tema não se efetiva. Não se trata de simples omissão de pronome anafórico, de um emprego inadequado de tempo verbal, ou de alguma imperfeição de pontuação, mas de visíveis desarticulações na estruturação textual.

Examinaremos, agora, exemplos de realização da coesão interfrásica. Duarte (2003, p.91) afirma que a coesão interfrásica “é assegurada por processos de seqüencialização que exprimem vários tipo de interdependência semântica das frases que ocorrem na superfície textual”, implicando, portanto, dois grandes processos sintáticos: a coordenação e a subordinação. O uso adequado do mecanismo da coesão interfrásica é fundamental na especificação das relações de sentido entre os enunciados de que se compõe a superfície textual, isto é, garante a unidade de um texto.

A conexão se realiza por meio de conectores (conjunções, conectores adverbiais e preposicionais) e de pausas. Convém acrescentar os enunciados reduzidos que estabelecem vários tipos de relação sintático-semântica, embora sem conectivos expressos.

No estágio atual da pesquisa que desenvolvemos, os dados são ainda insuficientes para a apresentação de um quadro completo da articulação entre as frases, mas algumas inferências merecem registro:

a) predominância da paratax (frases “ao lado de”), em seqüências no parágrafo e entre os parágrafos , algumas vezes, desconexas.

1– A televisão é um forte agente de controle de massa, incentivando a opinião crítica, mas influenciando de acordo com os seus interesses.

O telejornal deve Ter a parte das notícias, pode Ter um comentário de um crítico, porém não deve Ter por trás das notícias a opinião do jornal.

2– Jornal e televisão os principais veículos de informações. Ambos com o objetivo de instruir, informar, mas que muitos não seguem essa risca deixando as pessoas alienadas. Foram censurados ‘na época da Ditadura Militar, devido ao Ato Institucional número cinco (AI –5).

Cooperam para que o cidadão brasileiro possa ser capaz de formular idéias e pensamentos próprios, esses veículos tentam ao máximo não transparecer suas próprias idéias.

b) uso generalizado do gerúndio

1– Por trás dos meios de informação, encontra-se a imprensa, fator determinante para a obtenção e distribuição das informações, tendo como prioridade agir com ética, criando a imparcialidade, sem que haja a deturpação das informações e a divulgação de seu viés.

2– Portanto cada cidadão ao assistir a um telejornal ou ler um jornal, deve interpretar as notícias transmitidas e não somente aceitá-las. Percebendo-se que o poder de influência destas diminui no momento em que o pensamento crítico é incentivado.

c) falta de uma estruturação “visível” do desenvolvimento do parágrafo exemplo: por contraste, causa e conseqüência, exposição de idéias, afirmativa justificada, apresentação de razões, resposta à pergunta retórica, temporalidade etc.

d) presença de conexões paratáticas em forma de “listagem

1– O jornal impresso e o telejornal, tem por finalidade, transmitir ao seu determinado público, notícias sobre fatos ocorridos. Estas notícias deveriam apenas relatar o acontecido, deixando que seus leitores e telespectadores se utilizem de seus sensos críticos e formulem uma opinião própria sobre o assunto.

e) preferência pelo uso de encadeadores do discurso:

1– “porém, mas para as relações de oposição

2– “portanto, assim, em vista disso” para a área da conclusão

3– “pois para a justificativa ou explicação

4– “para que para a área da mediação ou finalidade

f)        menor freqüência de ocorrência de conectores do tipo lógico que dão conta das relações que o locutor estabelece entre o conteúdo de duas proposições.

 

Considerações finais

Entendemos que a redação se transformou, em nossa prática pedagógica, em um modelo de texto com características próprias: trata-se de texto de 20 a 25 linhas, centrado em tema sobre conhecimento do mundo e/ou conhecimento partilhado, em que o emissor deve provar sua habilidade discursiva escrita. Assim, emissor e receptor devem ter um entendimento do mundo com certo grau de amplitude e de semelhança. A produção de sentido de um texto depende de modo expressivo do conhecimento de mundo que possa ser ativado e compartilhado. Nos texto examinados, sob esta perspectiva, torna-se muito vulnerável a fronteira entre recuperação da memória discursiva social e o clichê que impede a progressão textual , enfatiza a redundância, reduzindo o grau de informatividade . O conjunto dessas redações tem tornado evidente o falho desenvolvimento da expressão escrita dos alunos, vinculado à dificuldade de formulação de um pensamento autêntico sobre o conhecimento de mundo. Pode-se perceber nessas provas de redação dos candidatos uma certa preocupação quanto às partes de um texto: introdução, desenvolvimento e conclusão; no entanto, restringe-se ao uso formal de alguns conectivos e de encadeadores de discurso (assim, além disso, por fim) na superfície textual, sem correspondência verificável com a progressão textual do tema. A menor incidência de conectores do tipo lógico que encaminham a argumentação do texto pode ser uma das evidências da falta de centramento no tema proposto que, de modo geral, vem sendo tratado de forma apenas tangencial, sem o relevo necessário ao seu desenvolvimento.

Talvez possamos começar a sugerir procedimentos pedagógicos que visem a superar os problemas detectados na exposição escrita das idéias, nos textos de redação. Para ampliar o domínio da língua escrita e da capacidade de leitura e interpretação, podemos relembrar alguns tipos de exercícios que, embora conhecidos, talvez não estejam sendo realizados sistematicamente, como por exemplo:

ler em silêncio e depois reproduzir oralmente, com clareza o que foi lido;

dividir um texto em seqüências ou partes, dando um título a cada uma;

elaborar a síntese das idéias principais de um texto;

expor a linha argumentativa do texto;

apresentar uma contraposição às idéias de um texto;

escrever um parágrafo (ou um texto maior) enfatizando relações de contraste, de causa e conseqüência etc;

iniciar ou concluir uma seqüência de texto respeitando uma idéia núcleo;

substituir em textos dados os conectores por outros de valor semelhante;

arrolar os conectivos e expressões que expressam a causa e a conseqüência ;

especificar as relações semânticas de enunciados reduzidos e de pausas.

Essa pequena lista, apenas ilustrativa, aponta o imenso trabalho que os professores de língua portuguesa têm pela frente no sentido de tornarem seus alunos leitores e produtores competentes de textos.

 

BIBLIOGRAFIA

KOCH, Ingedore; Travaglia, Luiz Carlos. Texto e coerência. São Paulo: Cortez, 2002.

DUARTE, Maria Inês. Aspectos lingüísticos da organização textual. In: MIRA MATEUS, Maria Helena et al. Gramática da língua portuguesa. Lisboa: Editorial Caminho, 2003, p.86-123.

 


 

1 Tema da redação [ após a leitura de texto verbal e de textos não-verbais] : “Até que ponto o jornal impresso e o telejornal “engessam” ou incentivam o pensamento crítico do público-alvo?”