AS
MÚLTIPLAS
EDIÇÕES
D’OS
SERTÕES,
DE EUCLIDES DA
CUNHA
Comentários
filológicos
Ruy
Magalhães de Araújo
(UERJ)
Escritos
cinco
anos
após o
episódio de
Canudos,
em
São José do
Rio
Pardo,
estado de
São Paulo,
quando
Euclides
ali se
encontrava
encarregado da
construção de uma
ponte, os
primeiros
manuscritos
d’OS
SERTÕES foram,
a
pouco e
pouco, sendo
elaborados,
até serem
levados
primeiramente
para
São Paulo e
depois
para o
Rio de
Janeiro,
onde Lúcio de
Mendonça faz o encaminhamento do
livro à
Livraria
Laemmert.
Com essa
editora,
Euclides contratou a 1ª
edição.
Antes,
Euclides escreveu
dois
artigos
intitulados “A
nossa Vendéia”,
versando
sobre os
acontecimentos
de
Canudos e
publicados n’O
Estado
de
São
Paulo.
O
plano da
obra OS
SERTÕES
assentava-se no
seguinte
esquema:
A
TERRA.
O
HOMEM.
A
LUTA:
(Travessia
do
Cambaio).
(Expedição
Moreira César).
(Quarta
Expedição).
(Nova
Fase de
Luta.).
(Últimos
Dias).
Pronta a
impressão
em
dezembro de
1902, Euclides comprovou,
contudo,
existirem
inumeráveis
erros e
incorreções
tipográficas.
A publicação do
livro
com o
número de
páginas
que tinham
Os
Sertões
não
era
fácil,
tratando-se de
autor
desconhecido
como
era
ele. A
princípio
pensou
em publicá-lo
parceladamente pelas
colunas do
Estado
de
São
Paulo.
Talvez fosse
esse o
meio de
atrair a
atenção de
algum
editor. Levou
os
originais a
Julio de
Mesquita,
certa
vez
em
que esteve na
capital.
Em
vão esperou
em Lorena
que o
jornal
começasse a estampá-lo.
Longos
seis meses se
passaram. Voltando a
redação do
Estado
de
São
Paulo, encontrou o
seu
grande
pacote de
originais
coberto de
poeira, no
mesmo
lugar
em
que o deixara.
Mas apareceram
ainda os
amigos.
Com uma
carta de
Garcia
Redondo a
Lúcio de Mendonça, embarcou
para o
Rio de
Janeiro,
em
dezembro de
1901. Deve
ter sido
penoso ao
estreante o
fato de
andar daqui
para
ali
com o
seu
manuscrito,
em
busca de
editor.
Mas Lúcio de
Mendonça encontrou-o
afinal: a
Livraria
Laemmert encarregou-se de
publicar o
livro,
não
sem alguma
relutância. (Sylvio Rabello, Euclides da
Cunha.
Rio de
Janeiro:
Civilização
Brasileira,
1966, p. 161)
O
espírito
rigoroso de Euclides,
constantemente
preocupado
com a
meticulosidade do
trabalho, levava-o a
considerar
sempre
que a
edição
necessitava de
emendas.
Por
isso,
(...) ia
sempre ao
Rio a
fim de
corrigir as
provas
tipográficas, umas
provas
que
nunca o
satisfaziam
inteiramente.
Posto
em
letra de
forma, o
livro
parecia-lhe
outro, o
bom e o
mau das
descrições,
dos
episódios, das
figuras,
ganhando
um
relevo
que
não
tinha nas
paginas manuscritas.
Mas
ainda
era
tempo de
emendar o
que
lhe escapara
antes. E refez
períodos
inteiros,
intercalou
novos, ao
mesmo
tempo
que substituía
palavras
por outras, de
maior
propriedade –
verbos e
adjetivos
que dessem
toda a
sugestão de
força e de
harmonia às
suas
idéias.
Terminada a
impressão
pela
editora,
notavam-se, porem,
ainda
muitos
erros.
Os
Sertões
jamais
poderiam
ser lançados
com
tamanha
coleção de
erros,
entendia Euclides.
Assim,
(...) dispôs-se a
emendar
todos os
defeitos,
todos os
erros, os
tipográficos e
os
próprios.
Durante
dias e
dias,
diante dos
operários
aturdidos,
não arrendou
pé da
tipografia
para
raspar, a
ponta de
canivete, os
acentos
indicativos de
crase e as
virgulas
mal
postas;
para
pingar
com uma
pena
novos
acentos e
novas
vírgulas.
Um
por
um,
cerca de
mil
exemplares da
tiragem
passaram pelas
mãos do
revisor
inexorável.
Em
cada
exemplar emendou oitenta
erros. Oitenta
mil
emendas ao
todo.
Durante
algum
tempo,
Euclides permaneceu numa angustiante
expectativa,
até
que recebeu
carta do
editor
dando-lhe
conta de
que
(...) Os
Sertões
tinham
feito
um
grande
sucesso.
Em
oito
dias, a
metade da
edição se
esgotara.
Nunca na
sua
vida de
livreiro
vira
acontecimento
igual. E
depois os
jornais vinham
com
artigos
elogiosos. Os
melhores
críticos
já tinham
emitido o
seu
juízo:
livro de
mestre.
Colocado à
venda, o
livro foi
um
notório
sucesso.
Causou
espanto
em
todo o Brasil.
Abruptamente,
no
limiar da
República,
todos ficaram
cientes de
que a
guerra de
Canudos
não
era
apenas uma
vitória
para a
preservação do
novo
regime. Configurava-se,
porém,
sobremaneira
como
denúncia de
um
crime
ou de uma
monstruosidade
ou de uma
covardia
que se
cometera
contra
pessoas
desamparadas, indefesas,
miseráveis,
famintas, analfabetas, isoladas no
interior do
país,
onde campeava
a
ignorância
em
todos os
seus
ramos e
categorias.
Era
um “livro
vingador”,
que tratava
“do
grande
assassinato
coletivo” na
expressão do
próprio Euclides.
Além disso, a
obra tratava
de
temas de
alto
valor
científico,
antropológico, etnológico, sociológico, a
par de
esmerado
estilo
literário.
A
crítica de
Araripe
Júnior fê-lo
ainda
mais
conhecido e
dentro
em
pouco
tempo
já se
reclamava a 2ªedição.
Criticar
esse
trabalho” [escreveu] “não
e
mais
possível. A
emoção
por
ele produzida
neutralizou a
função da
critica. E, de
fato,
ponderando
depois
calmamente o
valor da
obra,
pareceu-me
chegar à
conclusão de
que
Os
Sertões
são
um
livro
admirável,
que encontrara
muito
poucos,
escritos no
Brasil,
que o
emparelhem –
único, no
seu
gênero, se
atender-se a
que reúne a
uma
forma
artística
superior e
original, uma
elevação
histórico-folosófica
impressionante
e
um
talento
épico-dramático,
um
gênio
trágico
como
muito
dificilmente se
nos deparara
em
outro
psicologista
nacional. O
Sr. Euclides da
Cunha surge,
portanto,
conquistando o
primeiro
lugar
entre os
prosadores da
nova
geração.
(Araripe Junior – ‘Os
Sertões’, in:
––.
Juízos
Críticos,
pp. 33-71)
Nas
pegadas de
Araripe Junior, Afrânio Peixoto talqualmente exaltou Os
Sertões,
mostrando
(...) o
seu
aspecto
acidental,
episódico, de
livro
que narra uma
campanha, e o
seu
aspecto
essencial,
profundo,
que é a de
advertência aos
brasileiros de
todas as
suas
formas de
incapacidade
não
só de
dominar a
terra
como de
possuí-la
dignamente. E
prossegue: (...)
livro esperado
pela
raça
sertaneja há
séculos
abandonada no
recesso do
País. (Afrânio
Peixoto - “Euclides da
Cunha:
dom e
arte de
estilo, in:
–––.
Poeira
de
Estrada,
p. 48)
Também o fez
Tristão de Ataíde.
Sua
obra
vinha
mostrar,
eloqüentemente,
e
com
fatos, o
erro do litoralismo
político –
que
fora na
monarquia o
parlamentarismo,
importando formulas e confundindo
ficções
com
soluções –
embora tendo
conseguido
organizar a
estrutura
social da
nacionalidade
e
fixar a
face
mais
original de
sua
literatura,
até
então – e
era
agora na
Republica e caudilhismo
militarista,
corrompendo as
forças
armadas
pelo
veneno
politicamente. Literariamente
vinha
relevar o
erro do
esquecimento
em
que jazia a
massa dos
homens
brasileiros e
dar aos
vindouros
um
exemplo de
originalidade
ao
tomar
em
suas
mãos a
matéria
bárbara
americana e
procurar exprimi-la
sem a
correção de
escolas e
preconceitos.
(Tristão de Ataíde.
Política
e
Letras,
in: –––. A
Margem
dos
História
da
República,
pp. 288-289.)
Para o
autor,
contudo, a
obra estivera
sempre a
merecer releituras e
correções,
mormente
porque
alguns
gramáticos
puristas a
todo
instante
lhe apontavam
deslizes, o
que
era endossado
por
outros
críticos
ávidos de
terem
seus
nomes
conhecidos.
Assim,
falando-se
ainda
através de
Sylvio Rabello, Op. cit., 1966, p. 186,
Euclides
(...) dedicou
muitos
dias à
tarefa de
emendar
com a
maior
vigilância
tudo o
que
lhe parecia
uma
impropriedade,
uma
obscuridade
ou
um
defeito nas
suas
páginas.
Mas
era
um
nunca
acabar: os
períodos
dados
por
definitivos
uma
vez,
pareciam-lhes
sempre
cheios de
novas
falhas.
Esse
trabalho de
revisão de
Os
Sertões
nunca o
concluiria a
ponto de satisfazer-se
completamente.
Emendados
para a
terceira
edição. E
mais uma
vez, emendados
para a
quarta
que seria a
definitiva.
Esta apareceu,
entretanto,
depois da
sua
morte, reproduzindo
exatamente a
terceira.
A
idéia de
emendar e
corrigir o
livro
sempre o
atormentava. É o
que veremos a
seguir:
Mas
Os
Sertões
definitivamente
revistos e
dados
por
corretos
nunca
contentaram o
seu
ideal de
perfeição. A
um
amigo,
em 1909,
escreveu: ‘Hei de
consertar
isso
por
toda a
vida.
Até
já
nem abro
Os
Sertões,
porque fico
sempre
atormentado, a
encontrar
imperfeições a
cada
passo’. É
que Euclides
se supunha o
ponto de
referência de
todos os
gramáticos
que, de
lápis
em
punho,
poderiam
catar os
erros
que
não emendara.
Desta
época, possivelmente
antes de
ter
saído a
segunda
edição do
seu
livro, é a
poesia
O
Paraíso
dos
Medíocres
– uma
página
que
Dante destruiu. Euclides imaginava-se
em
certo
sítio
perto do
inferno e
tendo
por
guia Virgílio.
Mas, de
súbito
este
desaparece, deixando-o perdido
entre
demônios.
Em
vão
lhe
grita
pelo
nome.
Em
lugar do
companheiro de
peregrinação,
aparece uma
figura
estranha, de
fronte
lisa e
dentes à
mostra,
em
riso
imbecil.
Indaga-lhe o
nome.
Era o
cicerone do
paraíso dos
medíocres.
Sou Marcellus Pompônio, o purista,
O
guia
que
te trouxe,
esse Virgílio,
Esta
ama
seca
que apelidas
tanto
Não
me suportaria;
eu sou
capaz
De
mostrar
solecismos nas
‘Geórgicas ...
Fez
bem. Fugiu. E
tu
certo conheces
O
gênio
prodigioso
que venceu
Certa
causa
notável,
apontado
Um
erro de
gramática
nos
autos:
Sou
eu. Sou
imortal ...
Tu és
feliz,
Lucraste
com a
troca.
Folga, ri,
Agradece ao
teu
Deus e dá-me o
braço.
Eu vou
mostrar-te o
que
outrem
não faria.
Já viste o
inferno, vou
levar-te
agora
Ao
purgatório e
ao
céu.
Mas
antes deles
Há uma
terra
ideal
onde domina
A
santa mediania
da
virtude
E se
chama o
Paraíso
dos
Medíocres
É
ali – disse. E
depois
me foi levando
Por
um
trilho
escarpado. A
breve
trecho,
Vingando
um
cerro
abrupto, tive
em
frente
O
mais
belo
país
que
eu
inda
vira.
Que
terra encantadora.
O
meu
olhar
Desatou-se folgando
em
amplitude
Dos
horizontes
vastos
onde
eternos
Fulgores de
uma
primavera
eterna
Se revezam co’as
noites
estreladas”.
(Francisco Venâncio
Filho.
A
Glória
de Euclides da
Cunha,
p. 130,132)
Nesse
paraíso dos
medíocres é
que Euclides
desejava
colocar os
supostos
caturras
que faziam de
Os
Sertões
um
exercício de
aplicação de
regras
gramaticais.
A Laemmert publicou
até a 3ª
edição,
quando,
em 1914, a
Francisco Alves comprou os
direitos
autorais e passou a
publicar a
obra
até a 27ª
edição.
É
importante
informarmos
que
somente
em 1914 o
exemplar corrigido e
revisto
pelo
próprio
autor foi
encontrado, sendo considerada, desse
modo,
como
edição
definitiva a
4ª, na
qual se
registram 1.500
emendas.
Edições d’OS
SERTÕES,
de Euclides da
Cunha.
1ª
edição.
Rio de
Janeiro,
Laemmert &
Cia, 1902.
Ilustrada. 632
páginas.
Com
um
conto e
quinhentos, a 1ª
edição foi
financiada
pelo
próprio Euclides da
Cunha.
Tal
importância
era
exorbitante
para o
autor e
talvez
representasse duas
vezes o
seu
ordenado.
2ª
edição.
Rio de
Janeiro,
Laemmert &
Cia, 1903.
Ilustrada. 618
páginas.
(Corrigida)
3ª
edição.
Rio de
Janeiro,
Laemmert &
Cia., 1905.
Ilustrada. 618
páginas.
(Corrigida).
4ª
edição.
Rio de
Janeiro,
Francisco Alves 1911. Ilustrada. 620
páginas.
(Corrigida)
5ª
edição.Rio
de
Janeiro,
Francisco Alves.1914.Ilustrada. 620
páginas.
(Corrigida.
Definitiva, de
conformidade
com as
emendas
deixadas
pelo
autor).
Obs. É
pertinente
transcrevermos
aqui a
informação
constante da
5ª
edição da
Livraria
Francisco Alves,
em
sua:
ADVERTÊNCIA (da 5ª
edição)
À
primeira
edição deste
livro,
em 1902,
sucederam-se,
em 1903 e
1905, a
segunda e a
terceira,
todas impressas
pela
firma Laemmert
& C.ª Tendo
nós adquirido,
à
falência
destes
editores, e
depois da
morte do
autor
em 1909, a
propriedade da
obra,
publicamos,
em 1911, 14ª
edição. Todas
elas,
sensivelmente,
não diferiam.
Posteriormente,
porém, foi
encontrado,
entre os
livros do
ilustre
escritor,
um
exemplar daquela
terceira
edição,
última
que
ele
vira, tendo no
ante-rosto esta
indicação
intimativa:
Livro
que
deve
servir
para a
edição
definitiva
(4ª).
Não cuidamos
do
nosso
interesse,
que seria
reproduzir facilmente a
estereotipia
feita
para a 4ª
edição,
mas
sim
em
bem
servir à
cultura
nacional e
em
honrar
Euclides da
Cunha.
Por
isto, esta 5ª
edição,
essencialmente
a
mesma no
fundo, na
forma
muito
diversa das
outras, obedece,
embora
com
atraso
independente da
nossa
vontade, ao
desejo
expresso
pelo
grande
estilista,
que achara no
seu
célebre
livro
tanta
matéria
para
aperfeiçoar.
6ª
edição.
Rio de
Janeiro,
Francisco Alves., 1923. Ilustrada. 620
páginas. (Definitiva,
de
conformidade
com as
correções e
emendas
deixadas
pelo
autor)
7ª
edição.
Rio de
Janeiro,
Francisco Alves., 1923. Ilustrada. 620
páginas. (Definitiva,
de
conformidade
com as
correções e
emendas
deixadas
pelo
autor)
8ª
edição.
Rio de
Janeiro,
Francisco Alves., 1925. Ilustrada. 620
páginas. (Definitiva,
de
conformidade
com as
correções e
emendas
deixadas
pelo
autor)
9ª
edição.
Rio de
Janeiro,
Francisco Alves., 1926. Ilustrada. 620
páginas. (Definitiva,
de
conformidade
com as
correções e
emendas
deixadas
pelo
autor)
10ª
edição.
Rio de
Janeiro,
Francisco Alves., 1927. Ilustrada. 620
páginas. (Definitiva,
de
conformidade
com as
correções e
emendas
deixadas
pelo
autor)
11ª
edição.
Rio de
Janeiro,
Francisco Alves., 1929. Ilustrada. 620
páginas. (Definitiva,
de
conformidade
com as
correções e
emendas
deixadas
pelo
autor)
12ª
edição.
Rio de
Janeiro,
Francisco Alves., 1933. Ilustrada. 646
páginas. (Definitiva,
de
conformidade
com as
correções e
emendas
deixadas
pelo
autor)
13ª
edição.
Rio de
Janeiro,
Francisco Alves., 1936. Ilustrada. 646
páginas. (Definitiva,
de
conformidade
com as
correções e
emendas
deixadas
pelo
autor)
14ª
edição.
Rio de
Janeiro,
Francisco Alves., 1938. Ilustrada. 646
páginas. (Definitiva,
de
conformidade
com as
correções e
emendas
deixadas
pelo
autor)
15ª
edição.
Rio de
Janeiro,
Francisco Alves., 1940. Ilustrada. 646
páginas. (Definitiva,
de
conformidade
com as
correções e
emendas
deixadas
pelo
autor)
16ª
edição.
Rio de
Janeiro,
Francisco Alves., 1942. Ilustrada. 646
páginas. (Definitiva,
de
conformidade
com as
correções e
emendas
deixadas
pelo
autor)
17ª
edição.
Rio de
Janeiro,
Francisco Alves., 1944. Ilustrada. 646
páginas. (Definitiva,
de
conformidade
com as
correções e
emendas
deixadas
pelo
autor)
18ª
edição.
Rio de
Janeiro,
Francisco Alves., 1945. Ilustrada. 646
páginas. (Definitiva,
de
conformidade
com as
correções e
emendas
deixadas
pelo
autor)
19ª
edição.
Rio de
Janeiro,
Francisco Alves., 1946. Ilustrada. 646
páginas. (Definitiva,
de
conformidade
com as
correções e
emendas
deixadas
pelo
autor)
20ª
edição.
Rio de
Janeiro,
Francisco Alves., 19346. Ilustrada. 646
páginas. (Definitiva,
de
conformidade
com as
correções e
emendas
deixadas
pelo
autor)
21ª
edição.
Rio de
Janeiro,
Francisco Alves, 1950. Ilustrada. 646
páginas. (Definitiva,
de
conformidade
com as
correções e
emendas
deixadas
pelo
autor)
22ª
edição.
Rio de
Janeiro,
Francisco Alves, 1952. Ilustrada. [Ilustração
de Ib. Andersen]. 554
páginas.
23ª
edição.
Rio de
Janeiro,
Francisco Alves, 1954. Ilustrada. 554
páginas.
24ª
edição.
Rio de
Janeiro,
Francisco Alves, 1956. Ilustrada. 554
páginas.
25ª
edição.
Rio de
Janeiro,
Francisco Alves., 1957. Ilustrada. 554
páginas.
26ª
edição.
Rio de
Janeiro,
Francisco Alves., 1963. Ilustrada. 2
volumes.
27ª
edição.
Rio de
Janeiro,
Francisco Alves, 1968. Ilustrada. [Capa
e
ilustração de
Aldemir Martins]. 471
páginas.
28ª
edição.
Brasília,
Universidade
de Brasília, 1979.
PUBLICAÇÃO DE OUTRAS
EDITORAS
Lisboa,
Livros do
Brasil, 1959. Ilustrada, 479
páginas. (Coleção
Livros
do Brasil, 41).
Rio de
Janeiro,
Edições de
Ouro, 1967. Ilustrada, 554
páginas. (Clássicos
Brasileiros,
Águia de
Ouro).
Prefácio de M. Cavalcanti
Proença.
Rio de
Janeiro,
Edições de
Ouro, 1969.
Prefácio de M. Cavalcanti
Proença.
Ilustrada. 560
páginas. (Clássicos
Brasileiros,
Leão.
Reimpressão).
Rio de
Janeiro,
Edições de
Ouro, 1970.
Seleção,
introdução e
vocabulário de Olímpio de
Sousa Andrade. 225
páginas. (Coleção
Calouro,
Estrela).
Os
Sertões:
Texto
integral.
São Paulo:
Editora
Três, 1973. 2
volumes.
Os
Sertões:
Campanha de
Canudos.
São Paulo,
Abril
Cultural, 1979. Ilustrada, 442
páginas.
Os
Sertões:
Campanha de
Canudos.
São Paulo,
Círculo do
Livro, 1992.
496
páginas.
Apareceram,
ainda, os
seguintes
trabalhos:
Os
Sertões.
Ed. Leopoldo M. Bernucci.
São Paulo:
Ateliê/
Imprensa
Oficial/
Arquivo do
Estado, 2001.
Lexicologia
de “Os
Sertões”:
o vabulário de Euclides da
Cunha.
Manif Zacarias . Florianópolis: Garapuvu, 2001.
Cadernos
da
Literatura
Brasileira:
Euclides da
Cunha
e
Cadernos
de
Fotografia
Brasileira:
Canudos.
Rio de
Janeiro:
Instituto
Moreira Salles, 2002. 411 e 302 pp, respectvamente.
História
e
Interpretação
de OS
SERTÕES.
Olímpio de Souza Andrade. Org. e Int. de
Walnice
Nogueira
Galvão. Ap. Alberto Venâncio
Filho. 4ª ed.,
rev. e aum.
Rio de
Janeiro:
Academia
Brasileira de
Letras, 2002.
Exposição
sobre os
cem
anos de OS
SERTÕES,
obra-prima de
Euclides da
Cunha,
lançada
em 1902.
Fotos de
Flávio de
Barros, o
único
fotógrafo
que registrou
cenas da
guerra no
arraial de
Antônio
Conselheiro.
Rio de
Janeiro:
Instituto
Moreira
Sales, 2002.
TRADUÇÕES
Alemão
DIE
SERTÕES.
Tradução de
Karl Schwarzenbach. Hamburgo.
Chinês
[Os
Sertões]
Tradução de
Pei Chin. Pequim, 1959. 597 p. Il.
Dinamarquês
OPRORET paa hojsletten [Oversat
af Richard Wagner Hansen, illustrationer of Ib Andersen]. Copenhague, Westermann,
1948. 339 p. Il.
Espanhol
LOS SERTONES (Os
Sertões).
Traducción del
original
de Benjamín de Garay;
prólogo
de
Mariano
de Vedia. Buenos Aires {Ministerio de Justicia y Instrucción
Pública]
1938. 2
volumes.
(Bibl. de
Autores
Brasileiros
Traducidos al Castellano,
3-4).
LOS SERTONES (Os
Sertões).
Versión compendiada
por
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Editorial
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Billiken, Col.
Azul).
LOS SERTONES (Os
Sertões).
La
tragédia
del hombre derrotado
por
el
médio.
[Traducción directa del portugués
por
Benjamín de Garay. 2ª ed] Bueos Aires,
Editorial
Claridad [1942].452p. il (Bibl. de
Obras
Famosas, 73)
LOS SERTONES (Os
Sertões).
Trad, de Benjamin de Garay. Reseña de
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por
Afranio Peixoto. Buenos Aires, W. M. Jackson [c.1957] xxvi + 535 p.(Col.
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Francês
LES TERRES DE
CANUDOS.
Os
Sertões.
Trad. de Sereth Neu, préf. du dr. Afrânio Peixoto.
Rio de
Janeiro,
Edições
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1947.
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Holandês
DE BINNENLANDEN, opstand
in
Canudos
[Uit hat Portuguees door dr. de Jong]. Amsterdam,Wreldbibliotheek, 1954. 290 p.
il.
Inglês
REBELLION IN THE
BACKLANDS. Translated from Os
Sertões
by Euclides da
Cunha,
with introduction and notes by Samuel Putnam. Chicago, University of Chicago
Press [1945] xxxii + 526 p. il.
REBELLION IN THE
BACKLANDS. Translated from Os Sortões by Euclides da
Cunha,
with introduction and notes by Samuel Putnam. Chicago, University of Chicago
Press [1952] xxxii + 526 p. il.
REBELLION IN THE
BACKLANDS. Translated from O s
Sertões
by Euclides da
Cunha,
with introduction and notes by Samuel Putnam [Chicago]. The University of
Chicago Press. [1957] xxx + 532 p. il.
(Phoenix Books, P 22).
REBELLION IN THE
BACKLANDS. REVOLT IN THE BACKLANDS by Euclides da
Cunha.
Translated by Samuel Putnam.
Londres, Victor Gollancz, 1947. 347 p. il.
Italiano
BRASILE
IGNOTO
(L’assedio di
Canudos)
[Trad. di Cornelio Bisello]. Milão, Sperling & Kupfer [1953] 452 p. il.
Sueco
MARKERNA BRINNA (Os
Sertões)
[Svensk översättning och bearbetning av Th.
Warburton]. Estocolmo, Wahlström & Widstrand [1945] 365 p. il.
ADAPTAÇÕES
Ainda se
registram as
seguintes
adaptações:
CAMPANHA DE
CANUDOS (episódio
de Os
Sertões).
Adaptação de
A. de Miranda
Bastos,
desenhos de
José Geraldo,
capa de
Antônio Euzébio.
Edição
Maravilhosa.
Rio de
Janeiro, n.
136 (extra)
nov. de 1956, 48 p. (Os
Sertões
em
quadrinhos).
OS
SERTÕES.
Adaptação e
desenhos de
Mário Jaci.
Brincar e
Aprender.
Boletim dos
clubes
agrícolas.
Rio de
Janeiro, 3
(13) out./dez.
de 1944; 8 (33) jan../dez.
de 1951.
Para
encerrar, podemos
dizer
que
OS
SERTÕES,
de Euclides da
Cunha,
constituem
obra
imortal.
Isto se
estriba
em
fundamentos
históricos,
sociológicos,
políticos,
antropológicos,
literários,
filológicos, os
quais,
pela
própria
natureza e
condição,
talqualmente
são
eternos.
Em
decorrência,
somar-se-ão ao
longo dos
tempos
ainda muitas
outras
edições,
perquirições,
teses,
publicações
em
geral, a
caracterizar e a
reforçar,
assim, a
perenidade da
obra.
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Obs. A
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de Brasília
também
publicou uma 27ª
edição.