BRANCA DE NEVE E BORRALHEIRA
A COMPETIÇÃO E O DESPERTAR DO FEMININO

Lucila Costa Silva (USP)

Quando se fala do feminino por condicionamento, pensamos em elementos passivos, aspectos como a fragilidade, a emotividade, o desamparo, a vaidade, a futilidade, a espera na gestação, a maternidade.

Esses elementos foram se transformando através dos tempos, sem perder sua característica externa de fragilidade, a mulher, hoje, não precisa ser submissa, pode penetrar no mundo masculino sem se sentir intimidada (claro que isso só acontece no ocidente e apenas em grandes centros), mesmo assim profissionalmente a mulher ganha menos que o homem, exerce poucos cargos de destaque na área financeira ou política. Porém, esteticamente, a moda apregoa corpos magérrimos, reforçando o aspecto frágil feminino.

Por se manter muito tempo numa posição inferior e ficar recolhida no recesso do lar, as mulheres se tornaram introspectivas reprimiram sua agressividade, desenvolvendo códigos estratégias para se comunicar e conseguir aquilo que deseja. Ao contrário do homem que toma o que lhe agrada, a mulher pede e se lhe é negado ela tem duas posturas, dependendo de sua natureza, ou ela se resigna com a negativa e permanece submissa ou conquista através de estratégias de sedução, não só sexuais mas também através do paladar (o ditado que homem se pega pelo estômago, comprova a idéia popular que a mulher que cozinha bem, consegue o que quer). As estratégias utilizadas por elas são várias, a fragilidade física usada como ameaça de achaque, dores e desmaios, a chantagem emocional como forma de cobrança, do tipo: fiz tudo para lhe agradar e você me nega um simples pedido. (cobranças utilizadas além dos relacionamentos homem-mulher, também nas relações mães e filhos) e outras estratégias menos caracterizadas e mais elaboradas.

O mundo feminino é dissimulado, cheio de intenções veladas, mergulhado em códigos, um mundo voltado para dentro de si mesmo, um mistério para o masculino.

Aqui fazemos uma análise da relação entre as mulheres, as arquitetas deste mundo. Dizem as más línguas que não existe amizade sincera entre as mulheres. O que existe é uma competição constante, claro que isso é um exagero, mas não se pode fechar os olhos para a tendência de competição existente nos relacionamentos entre as mulheres. Bettelheim salienta na análise do conto Branca de Neve a tendência que aparece desde cedo entre mãe/mulher e filha/mulher em desenvolvimento, quando competem pela atenção do homem/pai, ou pela vantagem que a mãe tem sobre a filha, por ser adulta e a filha sobre a mãe, por ser jovial e se encontrar no desabrochar da sexualidade:

Esta não é a primeira estória de uma mãe ciumenta da sexualidade florescente da filha, nem é tão raro uma filha acusar mentalmente a mãe de sentir ciúmes. (BETTELHEIM, 1980: 246)

muitas vezes os conflitos externos são simbólicos e a competição entre as mulheres são alegorias, pois reproduzem conflitos internos.

As relações entre Branca de Neve e a rainha simbolizam algumas dificuldades graves que ocorrem entre mãe e filha. Mas são também projeções, em figuras separadas, das tend6encias incompatíveis dentro de uma pessoa. (BETTELHEIM, 1980: 250)

infelizmente é raro que as mulheres envolvidas neste conflito se apercebam desta projeção.

A competição entre as mulheres ocorrem com o aparecimento de pequenos conflitos e disputas, pode haver disputa pela atenção do homem, quando ele é o símbolo de segurança e sucesso para as mulheres envolvidas nesta disputa, ou quando há desejo sexual por esse homem (as duas o desejam): a personalidade dele nada tem a ver com a disputa, não é a pessoa que se deseja, mas o que ela representa e pode proporcionar. Um exemplo disto são os atores, cantores, homens com cargos políticos ou títulos de nobreza que sempre atraem grupos de mulheres. No Brasil são famosas as mulheres chamadas de “Maria Chuteira,” mulheres que competem entre si na busca de namoro ou até casamento com jogadores de futebol, que são em nosso país, um modelo de homem bem sucedido. Outro motivo pode ser de natureza diferente, ele não é disputado pela proteção que representa, nem pela atração sexual que exerce, mas por servir de termômetro (representando todos os homens) para medir a beleza entre duas ou mais mulheres, quando elas são inseguras com relação ao corpo e alienadas de sua capacidade intelectual. Novamente o homem é algo que serve para medir, sem envolvimento afetivo. Citando outro exemplo, é comum as adolescentes adotarem determinada moda guiadas não pelo gosto pessoal, mas pelo sucesso que as amigas fazem com tais roupas diante dos homens.

Há também, a competição entre as mulheres, que não envolve o masculino; é a competição sobre o feminino. Aparece entre as mulheres mães que se sentem superiores às mulheres estéreis ou solteironas, apesar de invejarem sua liberdade.

Essa disputa acontece através de jogos de palavras, alianças, acordos e estratégias. A mulher é política, deixe o poder em suas mãos e não haverá mais guerras e multiplicará o número de diplomatas.

Analisando o conto Branca de Neve e a competição entre os dois personagens femininos, (Branca de Neve e sua madrasta), a disputa é pela atenção de um homem símbolo. O amor do homem em questão não é mencionado, a luta aparentemente é para saber quem é a mais bela.

Poucos contos de fadas ajudam o leitor a distinguir as fases principais da infância, como Branca de Neve o faz.

Os primeiros anos, de dependência pré-edípica absoluta, são mencionados levemente, como ocorre na maioria dos contos de fadas. A estória trata essencialmente dos conflitos edípicos entre mãe e filha na infância e finalmente na adolescência, dando maior ênfase ao que constitui uma infância feliz, e o que é necessário para crescermos a partir dela. (BETTELHEIM, 1980: 241)

No conto, a mãe de Branca de Neve morre e nada de ruim sucede a ela durante os primeiros anos, apesar de ser criada pela madrasta, que só se transforma em Bruxa quando Branca de Neve começa a amadurecer. Sentindo-se ameaçada, a madrasta começa a ter ciúmes de Branca de Neve.

O narcisismo da madrasta é demonstrado pela, busca da confirmação de sua beleza no espelho mágico, mesmo antes de sua beleza ser eclipsada pela de Branca de Neve.

Embora saibamos que a mãe morreu quando ela nasceu, nada de ruim sucede a Branca de neve durante os primeiros anos, apesar da mãe ser substituída por uma madrasta. Esta só se transforma uma “típica” madrasta de contos de fadas depois que Branca de Neve faz sete anos e começa a amadurecer. Então a madrasta começa a sentir-se ameaçada por Branca de Neve e passa a ter ciúmes. (BETTELHEIM, 1980: 242)

Nada nos é dito sobre a vida de Branca de Neve, antes de sua expulsão de casa, nem sobre seu relacionamento com o pai, embora seja razoável aceitar que é a competição por ele, que coloca a madrasta contra a enteada, ressaltando os elementos conflitantes dentro do feminino.

Como satisfazer a estética sem comparar-se ao outro?, Como se libertar de um padrão de beleza valorizando a beleza natural?, Como se sentir amada, sem competir por esse amor?

Os embates no canto de Branca de neve são entre a aceitação da velhice e o desejo de juventude, entre a inocência pueril e a maledicência experiente, a busca do amor pelo pai, em conflito, com a busca do amor de um homem.

Esses embates são representados pela competição dessas duas personagens: branca de Neve e a rainha má, sua madrasta.

Outro canto onde a competição entre os personagens pode ser enfocado é o da gata borralheira. Neste canto, diferentemente dos conflitos ocorridos entre os personagens femininos no conto de Branca de Neve (mãe/madrasta) e (filha/enteada), o conflito acontece também entre a Gata Borralheira e suas irmãs a rivalidade fraternal, questão comum no desenvolvimento familiar.

Em nível consciente, a maldade da madrasta e das irmãs adotivas é suficiente como explicação para o que sucede com Borralheira. A trama moderna centraliza-se na rivalidade fraterna; a madrasta degrada Borralheira pela simples razão de que deseja promover suas próprias filhas; e a maldade das irmãs deve-se aos ciúmes que sentem de Borralheira. (BETTELHEIM, 1980: 290)

Assume no conto da Cinderela (Borralheira) uma feição de rivalidade feminina, como ocorre no conto de Branca de Neve, onde os personagens em conflito são mulheres, e as questões que dão origem ao conflito são essencialmente femininas: a vaidade das irmãs, a atenção do pai, a disputa pelo príncipe.

A Gata Borralheira representa, não só por esses conflitos, mas também pela forma que lida com eles, a menina descobrindo-se, a mulher despertando de sua passividade, embora parte dela sustente um padrão, onde o feminino deve se manter passivo.

Para compreender a abordagem feita neste trabalho sobre esses conflitos e o despertar da Gata Borralheira é necessário considerar que o conto tem várias versões, as mais conhecidas dos irmãos Grimm e a de Perrault falam da passividade e do despertar da personagem principal.

Grimm e Perrault discordam em alguns aspectos importantes, a Borralheira de Perrault é adocicada, de uma bondade insípida e não tem iniciativa. Disney escolheu a versão de Perrault como base de seu relato cinematográfico, a maioria de outras borralheiras são mais humanas. Na história de Perrault é borralheira quem escolhe dormir entre as cinzas (o nome Cinderela, vem do francês cendre (cinzas), Borralheira vem de borralho que é a fuligem (resto) de uma combustão incompleta). Na história dos irmãos Grimm não há esse tipo de autodesvalorização. O conto diz: Borralheira tinha que dormir no meio das cinzas.

Quanto ao baile a Borralheira de Perrault não toma nenhuma iniciativa párea ir, é a fada madrinha que a incentiva.

Na história dos irmãos Grimm ela pede à madrasta para ir ao baile, persiste no pedido, embora negado. Tanto insiste que a madrasta lhe impõe tarefas impossíveis de realizar, mas ela consegue levá-las a cabo, na esperança de ir ao baile, porém a permissão lhe é negada.

Finalmente, a madrasta lhe diz que esvaziou um prato de lentilhas no meio das cinzas; se Borralheira conseguir catá-las no período de duas horas, poderá ir ao baile.

Esta é uma das tarefas aparentemente impossível que os heróis de contos de fadas têm de executar. Nas versões orientais de Borralheira, ela tem de fiar; em outras estórias ocidentais tem de peneirar grãos. (BETTELHEIM, 1980: 300)

Com a ajuda da fada madrinha, consegue seu intento e no final do baile sai por decisão própria e se esconde do príncipe que está em seu encalço; na de Perrault ela parte do baile à meia noite obedecendo a ordem da fada, porque a carruagem e ela se transformariam, voltando a forma original.

Borralheira parte para o baile, mas recebe a ordem de voltar antes da meia-noite porque neste momento tudo voltará ao que era antes. (BETTELHEIM, 1980: 301)

Na ocasião de experimentar o sapatinho, na história de Perrault, quem sai à procura da dona deles é um cavalheiro enviado pelo príncipe. Antes de Borralheira encontrar-se com o príncipe, a fada aparece e transforma seus trapos em ricas vestes.

Assim se perde um detalhe importante das outras versões; o príncipe não se desencoraja com a aparência pobre da Borralheira, porque reconhece suas qualidades interiores, independentes de seu aspecto exterior. O Contraste entre as irmãs materialistas e Borralheira que é desapegada, fica reduzido.

Perrault não fez diferença entre virtude e vileza. Na sua história, as irmãs abusam de Borralheira mais que nas outras versões e mesmo assim, Borralheira abraça que a humilhou, dizendo que as ama de todo coração e deseja ser amada por elas. É difícil de aceitar que Borralheira se importe com o amor das irmãs, depois de tudo o que aconteceu, que as receba em seu palácio dando-lhes abrigos (moradia) e casando-as com nobres cavalheiros.

Na estória dele as irmãs abusam de Borralheira muito mais do que na versão dos Irmãos Grimm; e no entanto, no final, Borralheira abraça as que a aviltaram, diz-lhes que as ama de todo o coração e que deseja que a amem sempre. Partindo da estória, é incompreensível que ela se importasse com o amor delas, ou que elas pudessem amá-la depois de tudo o que acontecera. Mesmo depois de casar-se com o príncipe, a Borralheira de Perrault “deu aposentos para as duas irmãs no palácio, e casou-se no mesmo dia com dois cavalheiros importantes da corte”. (BETTELHEIM, 1980: 242)

O conto de Perrault é o mais conhecido, onde a passividade de gata Borralheira é evidente ela é o modelo da boa moça resignada, cheia de pudor e não impõe sua vontade. O arquétipo feminino da passividade e fragilidade, chega ao extremo, aqui. Sendo servil à madrasta e às irmãs, ela é sempre eficiente e medrosa, o que se espera de uma menina bem criada e educada. O modelo de comportamento apregoado é o da dona de casa submissa as situações nefastas que a vida impõe. Borralheira não tem amigos, apenas os animais domésticos são seus companheiros, sua vida social é nula, relacionar-se com outras pessoas fora a madrasta e as irmãs seria o mesmo que estar em pé de igualdade com os outros e a figura da Borralheira está sempre em uma posição inferior.

O mundo que a rodeia é penoso e é necessário um elemento mágico para transformá-lo, no caso a fada madrinha é quem lhe diz o que fazer:

“Quanto à ida ao baile, a Borralheira de Perrault não toma a nenhuma iniciativa; é a fada madrinha quem lhe diz que ela deseja ir.” (BETTELHEIM, 1980: 292)

A fada madrinha transforma a realidade da Borralheira, o vestido sujo num rico e lindo vestido de baile, uma abóbora em carruagem e os ratos em lindos cavalos.

Aí começa o 1º processo do auto despertar de Cinderela. Se considerarmos a imagem da fada madrinha como um mecanismo de auto descoberta, vemos com é que um mecanismo de auto descoberta, vemos como é possível que um desejo (ir ao baile) pode atuar no interior a ponto de transformar elementos cotidianos em alavancas para outras vivências na menina que ouve e reproduz essa história. O desejo de ir ao baile nada mais é, que o desejo de relacionar-se com o social, para isso ela fantasia transformando abóboras e ratos em ricos ornamentos, é a fase em que a menina veste um personagem para ser aceita no grupo. No conto, Cinderela/Borralheira tem prazo determinado para viver esta fantasia assim como esse personagem que a menina cria tem prazo e tempo certo para existir.

Um dos maiores méritos de “Borralheira” é que, independente da ajuda mágica que ela recebe, a criança compreende que é fundamentalmente pelos próprios esforços, e por ser quem é, que Borralheira consegue transcender de modo magnífico sua condição degradada, apesar dos obstáculos aparentemente insuperáveis. (BETTELHEIM, 1980: 284)

Na segunda etapa do despertar da gata Borralheira, ela espera que o príncipe a encontre. Ele tem seu sapatinho, em algum momento ele a encontrará e se casará com ela.

Esta etapa do desenvolvimento da menina, vem logo após o conhecimento social, o símbolo do sapato que calça os pés é um forte símbolo da descoberta sexual, seus medos e expectativas.

Um receptáculo pequenino dentro do qual se pode inserir uma parte do corpo de modo justo pode ser visto como um símbolo da vagina. Algo que é frágil e não deve se esticar porque romperia lembra-nos o hímen; é algo que se pode perder com facilidade no final de um baile quando o amado tenta estreitar a amada, parece uma imagem apropriada à virgindade, especialmente quando o homem prepara uma armadilha - o peixe na escadaria - para agarrá-la. Podemos encarar a tentativa de Borralheira fugir desta situação como um esforço para proteger sua virgindade. (BETTELHEIM, 1980: 304-305)

A espera do príncipe que cobrira seus pés é a espera pelo homem que através do ato sexual a transformará em princesa de verdade, concretizando sua fantasia. Esse é o modelo arcaico e modelador da moça: expectativa de um casamento feliz.

O despertar da gata Borralheira de Perrault é pré-estabelecido, desperta para o social, para a sexualidade, mas mantém seu velho hábito de passividade.

O perdão concedido às irmãs e à madrasta, o casamento delas no mesmo dia com cavalheiros da corte, nada mais é que a aceitação de tudo aquilo que ela já viveu. A moça está casada, suja de cinza, rodeada por abóboras, ratos e utensílios domésticos, mas com a diferença que agora é aceita socialmente, afinal ela é uma princesa que competiu com suas irmãs com o escudo da passividade e do bom comportamento, arma utilizada pelas mulheres que competem com outras. As mulheres optam pela passividade, pois quem pouco faz, erra menos, e elas podem ser consideradas vitoriosas no meio social onde ser certinha é defendido como postura perfeita para a mulher.

Antes de encerrar esse trabalho, seria proveitoso citar a similaridade entre esses contos e a mitológica lenda de Eros e Psique.

Psique tinha uma beleza fora do comum. Tamanha era sua formosura que estrangeiros de países vizinhos iam em multidões admirá-la e render-lhe homenagens que só eram devidas à própria Vênus. A deusa vendo seus altares vazios, enquanto os homens adoravam a jovem, ficou profundamente ofendida com o desvirtuamento das homenagens que deveriam ser prestadas à ela, que era imortal. Como uma simples mortal estava sendo exaltada, Vênus, enfurecida manda Eros castigar a moça, porém, o cúpido diante da beleza de Psique não tem coragem de matá-la.

Nota-se aí a situação de Branca de Neve, quando a madrasta manda castigá-la, movida pelo ciúme da beleza da menina. A madrasta ordena que o caçador mate a enteada, ele porém, assim como Eros, não tem coragem de acabar com tão linda donzela.

Outra semelhança entre Eros e Psique e o conto da gata Borralheira é a postura passiva de Psique narrada na lenda. Psique é condenada a ser sacrificada a um monstro. Mesmo o oráculo vaticinando seu destino terrível nas garras do monstro, Psique não se revolta, resignando-se com a sorte que lhe é reservada.

Outro ponto onde a lenda e os contos de fada se igualam é no final feliz. Branca de Neve e Cinderela casam-se com os príncipes e psique descobre que o monstro é na verdade Eros disfarçado, ele perdido de amor, concede-lhe a imortalidade.

CONCLUSÃO

Os contos de fadas e as lendas são preparações alegóricas para a vida, para o dia a dia e principalmente para as enormes transformações acarretadas pelo amadurecimento físico, moral e intelectual.

Aceitá-los como indicadores de posturas é uma forma de vê-los como algo mais profundo, do que simplesmente como história para adormecer crianças. A psicologia utiliza suas técnicas e experiências para decifrar essas alegorias e usar esses indicadores. A criança ao ouvir um conto de fada, cria um conceito, que pode carregar com ela, durante o seu desenvolvimento. Devemos lembrar, que questões difíceis como a competição feminina e a passividade da mulher, devem ser questionadas, criticadas e modificadas e principalmente lembrar que levantar questões, aguçar o censo crítico e transformar conceitos e posturas é missão do educador consciente.

BIBLIOGRAFIA

BETTELHEIM, Bruno. A psicanálise dos contos de fadas. Tradução de Arlene Caetano. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1980.

BULFINCH, Thomas. O livro de Ouro da Mitologia: História de deuses e heróis. [Sem notas editoriais].