Desvendando O
capitão
Nemo e
eu
de Álvaro
Guerra
Maria Paula
Lamas
O
capitão
Nemo e
eu de
Álvaro
Guerra é
um
livro
enigmático,
em
que o
narrador
pesquisa
metaforicamente as profundezas do
seu
íntimo,
identificando-se
com o
seu
modelo, o
capitão do
submarino
Nautilus, das Vinte
Mil
Léguas
Submarinas de Júlio Verne,
que desceu à
fundura do
oceano. (Cf.
Teixeira, 1998: 244).
Tal
como o
autor Álvaro
Guerra, o
narrador de O
capitão
Nemo e
eu
apresenta sequelas,
físicas e
mentais,
decorrentes da
guerra,
em
que
involuntariamente teve de
participar.
Depois de
ter sido ferido e
reconduzido à
sua
terra, continua a
ter de confrontar-se
com as
constantes
memórias
bélicas
que
permanentemente
o atormentam,
sendo, de
início,
internado num
hospital e,
posteriormente,
numa
instituição
psiquiátrica.
Baseado
em
experiências
marcantes,
alojadas na
sua
memória,
Álvaro
Guerra
cria
um
mundo
imaginário,
distinto
do
mundo
real,
mas
alicerçado neste, funcionando a
escrita
como
libertadora de
tensões
acumuladas.
À
semelhança do
que se
verifica no
mecanismo do
sonho,
em O
capitão
Nemo e
eu,
os
desejos
desempenham
um
papel fulcral e
reparador
perante a
insatisfação
do
momento
presente, proporcionando
uma experimentação de
situações e
de
sensações
que
transcendem a
realidade. Ao
sabor
onírico, emergem
recordações
recentes e
passadas,
algumas lacunares e
bem longínquas no
tempo,
mas
que
obstinadamente
se recusam a
abandonar a
mente.
Álvaro
Guerra,
neste
seu
livro,
através de
um
caminho
labiríntico,
desorganizado e
nebuloso, denuncia uma
realidade desagradável,
confirmando
que a
insatisfação
conduz à
fantasia,
como
meio de
correcção e de
compensação
do quotidiano (Cf. FREUD, 1994: 52). Deste
modo, surge
a
produção
literária
como uma
via de
comunicação
do
inconsciente,
constatando-se
que o
autor
não é o
melhor
intérprete
para
decifrar a
sua
mensagem,
pois frequentemente
revela
aquilo
que pretende
esconder,
embora seja
a
pessoa
mais
indicada
para
informar o
leitor
sobre os
estímulos
desencadeadores
que
conduziram à
escrita e se
espelham nesta,
tais
como a
sua
biografia e
todo o
seu
contexto
sociocultural. (Ibidem,
p. 37)
Perante a
contínua
frustração,
o
protagonista
de O
capitão
Nemo e
eu
vai-se metamorfoseando, na
busca
incessante
de uma
compensação
sem, no
entanto,
descortinar uma
alternativa,
como
denunciam as
suas
próprias
palavras:
Entro na
câmara
dos
desejos
insatisfeitos, rastejando e,
enquanto
avanço,
saio de uma
pele
para
dentro
da
outra,
sem
modo
de conhecer-me,
tão
constantemente
diferente,
mudando,
passo
a
passo
rastejante,
no
espaço
das
horas
e dos
dias,
indo
por
dentro
desta
pele
nunca
igual
como
através
de
um
túnel
ajustado ao
meu
corpo..
(Guerra,
1973: 47).
É de
salientar nesta
frase o
elucidativo
emprego do
verbo
rastejar,
utilizado no
gerúndio,
para
transmitir continuidade,
e combinado
com o
adjectivo
rastejante,
reforçando a ideia de
humilhação
prolongada.
À
semelhança dos
dois
estados,
sonho e
vigília,
completamente
estanques e
intransponíveis,
mas
que se
relacionam
entre
si e se
complementam, na
medida
em
que estão
em
continuidade
um
com o
outro, O
capitão
Nemo e
eu
encontra-se dividido
em duas
partes
distintas,
mas coesas:
Sono,
Sonhos,
escrita
em 1971, e
Vig(í)lia,
Vida,
escrita
em 1973.
Assim
como o
sonho
manifesta os
pensamentos
que
permanecem na
mente, no
estado de
vigília,
também a 1ª
parte do
livro de
Álvaro
Guerra
traduz o
estado
onírico, identificado
com a
morte, e a 2ª
parte
representa o
despertar
para a
vida.
Ao basear-se predominantemente no
passado, a
1ª
parte é
mais
lenta e
pesada,
pois transporta,
em
si,
toda a
sobrecarga
relativa à
vida
anterior,
desperdiçada
em
vão, e
que se
traduz
em
insatisfação
e
lamentação
constantes.
O
asfixiante
ambiente
envolvente é
propício a
reflexões
individuais
e
sociais,
traduzidas numa
inconformidade,
relativamente
à
sociedade
onde o
narrador se
encontra
inserido: “Viajei
pela
civilização,
tive
família,
automóvel,
casa,
cão. E
reconheci,
finalmente,
que
também
não
era nesse
mundo o
meu
lugar.” (Ibidem,
p. 87). Decorrem variadas
cenas
obscuras e lacunares, localizadas num
espaço e num
tempo
imprecisos,
não
aparentando
qualquer
elo
com a acção
central,
tal
como
acontece num
sonho
que é
distorcido e fragmentado.
Pelo
contrário, a
2ª
parte está
mais
virada
para o
futuro,
identificando-se
com o
estado de
vigília,
sendo, consequentemente,
mais
movimentada
e denunciadora da
esperança na
liberdade
que se
aproxima,
como o
despertar
para a verdadeira e
nova
vida.
Ambas as
partes foram
escritas
antes do 25
de
Abril de
1974,
mas
em
momentos
diferentes
do
mesmo
regime
político,
circunstâncias
estas
que
vão
influenciar a
escrita de
Álvaro
Guerra,
também
ela
diferente
nos
dois
momentos,
mas
sempre
ambígua e
propícia a
múltiplas
leituras,
cabendo ao
leitor a
sua
descodificação.
Este
terá
(...) o
prazer
de
utilizar
estes
textos
como
um
caleidocópio
capaz
de
lhe
proporcionar
o
prazer
de inúmeras “figuras”,
de
diferentes
enigmas,
de
infindáveis
questões,
(...), na
aventura
de uma
viagem
pela
mente
humana
e
pela
dinâmica
das
criações
culturais
mais
longa
e
mais
interessante do
que
inicialmente
supusera. (Cf. FREUD, 1994: 39)
Através de
uma
linguagem
criativa,
em
que recorre
frequentemente à metaforização e à simbologia, o
autor
veicula labirinticamente a
sua
mensagem,
contestando,
por
um
lado, o
regime de
então,
por
outro,
dissimulando essa
censura,
pois as
produções
literárias estavam sujeitas ao
Exame
Prévio.
No
entanto,
por
vezes, a
censura
torna-se
evidente,
como se
constata,
através da
utilização de
um “eu”
que remete
para
um
pensamento
colectivo, denunciando a
voz de
um
povo,
como
testemunham as
expressões:
...
vastos
campos
me
mentiam a
liberdade
e o
pão
que
vi
negar,
inúteis
bandeiras
de
fome
e
sangue
(...).”;(Guerra,
op. cit., p. 22) “Poderiam
heranças
destas renegar-se, se as
leis
permitissem a desobriga, se
elas,
as
leis,
não
zelassem
pelo
património e
não
decretassem,
pelo
punho
dos
que
envelhecem, os
massacres,
os
degredos
e as
guerras,
e
não
calassem,
poderosamente
executivas,
a
fome,
as
torturas,
a
opressão....
(Ibidem,
p. 72)
Ao
longo de
toda a 1ª
parte,
verifica-se
um
desgaste
contínuo,
como se o
narrador,
devido à
sua
vivência,
fosse
muito
idoso,
sem, no
entanto,
ter
vivido, na
verdadeira
acepção do
termo.
Tal é
manifestado
pelo
próprio: “Apocalipses
geraram as
minhas
dores de
hoje,
que
eu
encontro,
novas e
sangrando, neste
homem
muito
velho
querendo
acreditar na
inconcebível
juventude
que
ainda
lhe
não
nasceu.”.(Ibidem,
p. 37.).
Por
outro
lado,
transparece, ao
longo do
texto, uma
culpa,
sem
ter
culpa, uma
desgastante
autopunição,
como
comprovam as afirmações
que se
seguem:
Até
ao
último
momento
nunca
me
convenci
que
teria de
puxar
o
gatilho,
visando
um
homem,
porque
nunca
o
instinto
foi
tão
ferozmente
dominador
como
quando
isso
aconteceu, ao
cair
sobre
mim
uma
chuva
de
balas.
Se nenhuma delas
me
matou, alguma
coisa
ficou liquidada
para
sempre,
e
nunca
mais
um
“dever
cumprido” trouxe “paz
à
minha
consciência;
(Ibidem,
p. 94.) ... inatendida, a
morte
espalhou o
seu
cheiro
de
pólvora
e
medo,
e mostrava-me
em
mãos
exangues
um
sangue
antigo
e fatigado; tossia
ainda
na
metralha,
despedindo-se, ameaçadora e
segura,
calcando-nos
contra
a
terra
invadida
pelos
nossos
crimes
e
pela
nossa
ingenuidade,
nós,
pequenos
e
vorazes
como
percevejos
perseguidos
com
paciência
sonolenta.
(Ibidem,
p. 33.)
Esta
experiência
traumatizante
permanece,
após
muito
tempo
decorrido,
intacta e
devastadora:
E,
muitos
anos
depois
de
termos
escapado do
pântano,
quando
tínhamos começado, há
muito,
a
comer
refeições
quentes
a
horas
certas,
a
fazer
filhos
legítimos,
a
pagar
prestações,
a
passear
de
automóvel
aos
domingos,
a
ir
ao
jardim
zoológico,
ao
cinema,
a
casa
uns dos
outros,
muitos
anos
depois,
dizia, a
guerra
ainda
lá
estava,
feroz
e
persistente,
perante
o
nosso
absurdo
esquecimento.
(Ibidem,
p. 115.)
Querendo
manter as
lembranças
dolorosas
fora da
consciência,
o
ser
humano
recalca-as, sendo
um dos
sinais de
recalcamento a
amnésia,
parcialmente
manifestada
pelo narrador de O
capitão
Nemo e
eu.
Ao
pretender
esquecer o
seu
passado
bélico,
este
pensamento
terá provocado uma
associação
de ideias
entre
si e a
guerra,
por
ter
participar nela,
levando-o a
esquecer a
sua
identidade e
demonstrando,
assim, a
sua
repulsa
intrínseca a
essa
traumatizante
experiência
que
lhe foi
imposta,
como se
depreende pelas afirmações do
próprio: “Não
há
meio de
decorar o
meu
nome
mas seria
capaz de
recitar uma
tirada
inteira do
Hamlet.” (Ibidem,
p. 19.)
Semelhante
situação é
explicada
por Sigmund
Freud: “A
aversão
dirigiu-se, na
lembrança,
contra
um dos
conteúdos, a
incapacidade
de
recordar surgiu noutro.”
(FREUD, 1990, p. 10) No
desenrolar de
um
contínuo
sofrimento, o narrador
lamenta
ser “(...)
um
doente deste
imenso,
imenso
hospital
adormecido
que é a
decadente
pátria
cujo
destino
nos cumpriu,
nos legou e
abandonou (...)”, (GUERRA,
op. cit., p. 57) considerando-se,
assim,
apenas
mais uma
vítima de
todo o
sistema. A
destacar nesta
expressão a
metaforização,
através da
transposição de
sentido da
palavra
hospital,
para o
país
doente, decadente.
Ao
longo de
toda a 1ª
parte,
significativamente
desordenada e
ambígua,
verifica-se,
tal
como
acontece num
sonho,
mesmo
penoso, a
existência
velada de
um
desejo,
com
poder
curativo,
(Cf. FREUD, 1988: 88) constatando-se
(...)
que
o
sonho
é deformado desta
maneira,
e
que
a
realização
do
desejo
está nele disfarçada de
um
modo
tão
irreconhecível,
devido
a uma
repugnância
e a uma
intenção
de
recalcar
o
seu
tema
e o
desejo
que
ele
traduz.” (Ibidem,
p. 161)
A
confirmar esta
teoria, as
próprias
palavras do
narrador: “Na
mais oculta
zona do
passado
que
eu
não poderei
perder, surge uma
forma
conhecida,
amável.
Um
desejo.” (GUERRA,
op. cit., p. 18) Deste
modo à
semelhança do
capitão do
submarino
Nautilus,
que foi
capaz de
descer às profundezas do
oceano,
assim o
narrador de O
capitão
Nemo e
eu,
através do
sonho,
consegue
alcançar o
mais
profundo do
seu
íntimo.
Exclusivamente
o
sonho o
poderia
possibilitar,
pois
só
este é
capaz de
submergir
até ao
local
onde o
pensamento
não adquire
consciência,
devido a
múltiplas
inibições e
restrições.
O
sonho
debruça-se
sobre
recordações
passadas,
algumas
quase
extintas, conseguindo
desenterrar
cenas
intactas,
que
permanecem
inacessíveis
ao
estado de
vigília,
como se
verifica
através da
vivência do
narrador:
O
passado
confirma, de
modo
diferente,
a
sua
invulnerabilidade,
nos
sucessivos
moldes
da
minha
transfiguração.
Sei
que
ele
nada
perde irremediavelmente e
que
a
minha
luta
é
sem
glória
(...). O
meu
passado
é
vasto
de
milhares
de
anos
....( GUERRA, op. cit., p. 28)
A
segunda
parte é
mais
breve e
clara
relativamente
à
primeira,
pois,
por
um
lado,
representa
sobretudo a
vida
que
ainda está
por
viver,
por
outro,
denota uma
censura
mais
visível
em
certos
excertos,
tais
como: “(...)
poder-te-ei
dizer
que quis
outro
país /
sem
horas
aparentes /
que
mil
coisas
diferentes
foi o
que fiz /
como
escrever a
vida
mais do
que vivê-la
até
alcançar a
vertigem”. (Ibidem,
p. 135.) Esta
crítica
sobressai
através do
uso da
minusculização de deuspátriafamília,
apresentada num
só
termo,
não
só
para
minimizar a
importância
dos
três
elementos
que a
compõem,
como
para
demonstrar
que
são coesos e
inseparáveis.
Trata-se do
antigo
modelo
português
cujo
(...)
conservadorismo
exaltava
valores
de
tradição,
ordem,
estabilidade
e
paternalismo,
expressos
na
fórmula
mandada
ensinar
desde
1938 nas
escolas,
a
divisa
“Deus,
Pátria,
Família”,
expressão
completa
de
um
regime
sem
carisma
nem
modernismo,
antes
voltado
para
o ucronismo de uma
ordem
social
e económica
que
tentava
manter
intacto
o
velho
“Portugal
português”
dos
campos,
dos camponeses, da
nossa
mítica pax ruris
ou
aurea mediocritas
anterior
à
própria
Revolução
Industrial.
(Grande
Enciclopédia
Portuguesa e
Brasileira,
1992: 370).
Para
transmitir
melhor a
ânsia de
liberdade,
esta 2ª
parte
não
apresenta
pontuação,
para
dar a
noção da
celeridade.
Por
outro
lado, o
patente
desrespeito
pela
norma e o
recurso à
ambiguidade e à simbologia denunciam uma
crítica
mais
frontal ao
regime dessa
época, e simultaneamente
revelam uma
esperança
em
melhores
dias: “(...)
apenas o
futuro
poderá
fazer
justiça à
nossa
solidão”. (GUERRA,
op. cit., p. 150)
Também
como uma
chamada de
atenção, o
narrador utiliza, frequentemente, nesta 2ª
parte, os
jogos de
sonoridade,
não se
confinando,
assim, ao
que diz, e
ultrapassando a
sua
própria
mensagem,
pois confere à
linguagem
um carácter
poético,
repleto de
sentidos:
“(...) e as
consoadas
essas
incongruências
condenadas –
seio e
garupa e
rabanadas
(...)”. (Ibidem,
p. 144)
Através dos
jogos de
palavras, o
autor vai
brincando e ironizando, escondendo e revelando, transmitindo,
assim,
obscuramente
as
suas
marcantes
vivências
que,
devido a
diversos
traumas, se
apresentam distorcidas
pelo
inconsciente: “(...) e
aos governates e magnantes – os de
agora e os
de
antes – aos
minários e
seus
secristos e aos profodentes e presissores estamos
gratos e
enternecidos
ante o
porte
eficiente
dos generentos e sariais (...)”. (Ibidem,
p. 145)
É
através da
simbologia
que o
livro
termina,
com o
recurso à
maiusculização,
para
realçar a
importância
da
mudança e,
mais uma
vez,
com
referência
ao
mar,
símbolo da
tão
ambicionada
liberdade,
já há
muito
sonhada e manifestada
através das
palavras do
capitão Nemo:
“O
mar é
tudo! (...)
Só
aqui é
que há
independência!
Eu, no
mar,
não tenho
superiores!
Sou
livre!” (Cf.
GUERRA
op. cit., p. 92.) A
salientar,
ainda, neste
desfecho, a
referência
ao
subtítulo
“Crónicas das
horas
aparentes”,
designação
em
que
transparece o
desperdício da
vida, dando
a ideia de
sobrevivência,
através do
acto da
escrita,
pois o
protagonista
considera
imperioso
“(...)
inventar a
vida
que
não temos
mesmo
que tenha de
a
fazer escrevendo” (Ibidem,
p. 134)
Em
suma, o
narrador de O
capitão
Nemo e
eu
aspira
pela
libertação
do
seu
povo,
tal
como o
seu
modelo, o
príncipe
índio, no
entanto,
“(...) seja
por
cansaço,
ou
por
descrença, o
protagonista
põe de
lado
esse
projecto,
que se
adivinha de
acção
violenta, e
opta
pela
escrita
como o
mais
matizado
modo de
luta.” (Teixeira,
op. cit., p. 118)
Bibliografia
Fonte
Guerra,
Álvaro. O
capitão
Nemo e
eu.
Lisboa:
Estampa,
1973.
Outros
textos
Coelho,
Nelly
Novaes, “O
capitão Nemo
e
eu” de
Álvaro
Guerra
ou a
aventura
duma
escrita”,
in
Colóquio/Letras,
nº 22, 1974.
Eco,
Umberto,
Leitura
do
texto
literário.
Lisboa:
Presença, 1979.
Freud, Sigmund. A
interpretação
dos
sonhos,
trad. Lubélia Magalhães, vol. I, Lisboa:
Pensamento,
1988.
––––––. Psicopatologia da
vida
quotidiana, trad. José
Marinho, Lisboa:
Relógio d`Água,
1990.
––––––.
Textos
essenciais
sobre
Literatura,
Arte e
Psicanálise,
trad. Manuela Barreto, Mem Martins. Publicações Europa-América, 1994.
Grande
Enciclopédia
Portuguesa e
Brasileira
–
Atlas
Histórico,
Lisboa:
Editorial
Enciclopédia,
1992.
Brito,
Ana Maria
et al (org.).
Sentido
que
a
vida
faz.
Porto:
Campo das
Letras,
1997.
Stern, William,
Psicologia
Geral,
trad. Fritz Berkemeier. Lisboa:
Fundação
Calouste Gulbenkian, 1950.
Teixeira, Rui de Azevedo, A
Guerra
Colonial e o
Romance
Português.
Lisboa:
Editorial
Notícias, 2ª
ed., 1998.