Alexandre José P. C. de A. Jácome (UNISUAM)
Nataniel dos Santos Gomes (UNISUAM)

Um dos grandes desafios dos novos professores de língua encontra-se no momento da verificação das habilidades adquiridas pelos alunos: em qual momento são aplicados os recursos lexicais e os conectivos explícitos em estruturas sintáticas complexas no momento da produção textual? Dado que “a primazia oral pode ser observada mesmo nos falantes letrados” (KATO, 1986:25), a escrita torna-se diretamente influenciada por aquela modalidade, que conta com diferentes recursos para o estabelecimento da coesão, como o paralinguístico e os supra-segmentais.

Watson (apud KATO, 1986:25) afirma ainda que “é o gênero do texto que determina o grau de complexidade sintática”. Desta forma, até que ponto é de responsabilidade do aluno a influencia oral na escrita?

Para essas observações, serão analisados textos do gênero narrativo literário produzidos por alunos da 8° série do Ensino Médio numa rede de escolas privada do Rio de Janeiro, sendo levado em consideração o contexto de produção e, em maior grau, as características estruturais - sintáticas - e funcionais deste tipo de texto.