O futuro das línguas
inglesas
Sorry, do you speak American, British
or International?
Rafael Lanzetti (UFRJ)
Nunca uma língua foi tão falada, em tantos lugares diferentes quanto o inglês é hoje. Este trabalho tenta encontrar razões para esta globalização lingüística e responder apropriadamente à pergunta: “por que inglês?”
Quando uma língua se torna mundial, internacional, fenômenos naturais e orgânicos começam a acontecer - a língua se diversifica, fragmenta. O inglês tornou-se plural. As “novas línguas inglesas” eclodiram, novas variedades, uma diversidade de unidades (pluribus unum). Num futuro não tão longínquo, todo ser humano medianamente educado falará inglês, e ninguém entenderá um ao outro.
Juntamente com a diversidade da língua, surge a necessidade de se criar uma variedade padrão do inglês. Uma variedade visivelmente internacional, neutra, resolveria os problemas comunicativos deste nosso caos lingüístico. Lingüistas de todo o planeta têm dado atenção à criação e ao uso do INTERNATIONAL ENGLISH.
É nosso desejo que a língua inglesa não mais seja considerada somente americana, ou britânica, ou australiana. Aprender inglês não mais é uma questão de internalizar estruturas gramaticais, pronúncia e vocabulário, mas sim uma questão de encontrar novas culturas e novos povos, e de entender como esses povos e culturas adaptam e mudam a língua que usam. A língua inglesa já pertence a todos - e a ninguém, simultaneamente.
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