Sociolingüística
análise do linguajar de funkeiros
dentro da Comunidade da Rocinha
Vanessa Silva de Souza
(UNESA)
Nataniel dos Santos Gomes (UNESA)
O trabalho tem como objetivo falar do linguajar usado pelos funkeiros, na maior favela da América Latina, que é a Rocinha, com intuito de mostrar as formas sintáticas e seu vocabulário que se misturam com o nordestino, do pagodeiro, da malandragem, usando dados como classe social, idade média e escolaridade, por exemplo:
A grande marca de grupo consonantal: troca de L pelo R
Formas sintáticas: É nóis na fita. (colocação do verbo de ligação antes do pronome).
Vocabulário: Chuchuca (mulher bonita), Já é! (frase afirmando alguma coisa), Ta ligado? (está prestando atenção, frase interrogativa), Que filé! (homem bonito), Sangue bom (pessoa de boa índole).
Classe social: classe baixa com renda máxima de 2 salários mínimos, por família.
Idade média: entre 14 e 25.
Nível de escolaridade: A grande maioria não chega a concluir o Ensino Fundamental.
Tais expressões foram se difundido para outras comunidades carentes do Rio de Janeiro, sendo usadas também por adolescentes de classe alta e média, para o desespero de seus pais.
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