A EXPRESSÃO SINTÁTICA DO SUPERLATIVO
EM COLUNAS SOCIAIS

Alexandre Melo de Sousa (UECE)

Nosso propósito é apresentar as manifestações sintáticas do grau superlativo em colunas sociais de jornais de Fortaleza. Tais manifestações envolvem: uso de intensificadores, repetição do adjetivo, breves comparações, emprego de expressões idiomáticas entre outras. Para tanto, recorremos à teoria de Pottier, no que tange a noção semântica de modalidade quantitativa, na qual o grau está inserido. Não utilizamos o grau na acepção de Câmara Jr., tal como exposta em Estrutura da língua portuguesa, porque falta o enfoque unificador que congregue o grau em sua expressão morfológica e sintática. Como tratamos de um fenômeno que se enquadra em outro mais abrangente, a avaliação, julgamos pertinente fazer achegas estilísticas, para o que nos socorremos de Bally, basicamente tomando como parâmetro sua obra Traité de Stylistique française. Salientamos que nos ancoramos em dois periódicos de Fortaleza, jornal O Povo e o jornal Diário do Nordeste. Do primeiro analisamos a expressão sintática do superlativo nas colunas de Lázaro Medeiros e Sônia Pinheiro; do segundo, as colunas de Regina Marshall e Leda Maria. De cada um deles, foram colhidas cinqüenta colunas, das quais fizemos análise quantitativa (freqüência e percentual) e qualitativa, enfocando aspectos expressivos e estabelecendo comparações entre as colunas.

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