FRANKENSTEIN E A ESTÉTICA DA RECEPÇÃO

Cristina Maria Teixeira Martinho (USS)

A função social de um texto manifesta-se na sua genuína possibilidade quando a experiência literária do leitor contribui para a formação do horizonte de expectativas da vida literária da obra, vindo a colaborar na interpretação do mundo e deixando fluir o comportamento social. Este trabalho faz uma leitura da literatura gótica e da produção feminina, em Frankenstein, propondo a compreensão da obra enquanto texto do passado que polemiza novas dimensões. Tomaremos por base as idéias desenvolvidas pela Estética da Recepção, principalmente as que se preocupam em articular a intertextualidade que flutua "na luta entre homens e símbolos", tendo o leitor como pedra angular na especificidade do literário. A literatura gótica, como experiência estética do sublime, desenvolvida nos domínios do Iluminismo, nos faz descortinar uma interação precisa entre autor-texto-leitor.

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