LÍNGUA E CONSCIÊNCIA CRÍTICA
NA LEITURA DO JORNAL DIÁRIO
Maria Veronica Silva Vilariño Aguilera (UERJ)
A leitura é um dos aspectos mais importantes do trabalho com o texto jornalístico, por dois motivos básicos: 1.a oportunidade de estreitar laços com uma modalidade de escrita qualificada e adequada às finalidades de comunicação da maioria das pessoas; 2.a possibilidade de exercitar a capacidade de crítica e reflexão sobre a realidade circundante.
Em relação ao primeiro desses itens, destacam-se as características da linguagem jornalística com seus critérios de clareza, simplicidade e correção e as diferenciações de linguagem a serem exploradas a partir dos diversos gêneros do texto jornalístico e da diversidade de propostas editoriais. Considerando a tipologia textual, temos reportagens, notícias, notas e entrevistas (grupo que, no jargão jornalístico, é rotineiramente abrangido pela denominação “matéria”), os editoriais (e minieditoriais), as colunas, as crônicas, os artigos e as resenhas. Numa segunda classificação, a organização da "cobertura" jornalística em nichos, ─ política, cidade, economia, esportes, turismo, cultura, informática, moda e outros ─, distribuídos em seções, páginas ou cadernos, conforme assim o exijam as circunstâncias, o volume e o impacto do material informativo ou ainda os interesses comerciais em questão.
Mas, é para o segundo item que nos voltamos agora com particular atenção, considerando o papel fundamental do professor de apontar na direção das infinitas possibilidades de “leitura” que o mundo oferece, estimular a prática da descoberta de informações e conhecimentos que o ato de ler proporciona e de orientar rumo à formação de uma consciência crítica.
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