Este segundo artigo dá seqüência ao estudo das classes gramaticais ora proposto. Assim, pareceu-nos adequado tratar dos pronomes após os verbos, uma vez que as duas categorias lexicais já foram estudadas. Desse modo, o artigo foi entendido como de natureza pronominal, tratado junto aos pronomes: a) substantivos (pessoais e de tratamento); b) adjetivos (possessivos); c) demonstrativos, indefinidos e interrogativos (substantivos e adjetivos); d) relativos. Há inúmeras tabelas de pronomes para facilitar o entendimento das diversas classificações, bem como observações (função anafórica do demonstrativo, expressões como “tudo isso”, emprego do pronome “cujo”) que explicam detalhes e complexidades do comportamento da língua.

Finalmente, as palavras invariáveis são elencadas como advérbio (nome ou pronome) com suas classificações tradicionais, palavras denotativas, conectivos (preposição e conjunção) e interjeições/marcadores orais. Há, neste momento, um estudo do emprego da crase, que, por motivos de contenção, não remete a casos omissos ou polêmicos.

A exposição de todo este material é resultado de planos de aula, ou seja, de experiências profissionais do autor. O objetivo maior foi registrar e divulgar esse conteúdo a quantos interessados, para o ensino fundamental e médio. Se não se trata de nenhum avanço na área de pesquisa, o trabalho tem a relevância de organizar didaticamente, de forma mais receptiva e prática, a complexa e controversa classificação funcional/contextual de palavras da língua portuguesa falada e escrita no Brasil.