O CIENTISTA E O PROFESSOR
NOS LABIRINTOS DA LINGUAGEM
HÁ UMA IDADE IDEAL PARA CRIANÇAS E ADULTOS
APRENDEREM A NOTAR O EXTRAORDINÁRIO
E O MUTANTE NOS USOS DA LINGUAGEM
(LÍNGUA MATERNA OU ESTRANGEIRA) COMUM?
José Roque Aguirra Roncari (UNESP)
Susilene Cristina Tavares e Souza (UEM)
Aqui, limitamo-nos apenas a uma reflexão sobre as conexões entre o professor, o cientista e o ensino científico em sala de aula na esfera de ensino de língua materna ou estrangeira. Pressupomos algumas atividades humanas enquanto jogos de linguagem que podem ser desempenhados por professores e estudantes na escola. Supomos jogos de linguagem adequados ao entendimento de estudantes com os quais estamos habituados atuar, sobretudo, nos cursos de ensino de Língua Inglesa. Na perspectiva de Wittgenstein, ele observa que os jogos de linguagem são características bastante naturais do uso comum, mas cuja observação clara geralmente nos escapa à consciência. Nos casos circunscritos a nossos interesses de ensino de Língua Inglesa, isto é, nas circunstâncias escolares, a performance e inovação deles depende muito de como a imaginação, a sensibilidade, rigor lógico e a disposição de espírito dos participantes lidam com o que a experiência com as palavras nativas ou estrangeiras lhes propõe. Um traço marcante da noção de jogos de linguagem, por exemplo, é o que aquele filósofo entende por ação ou atitude humana. Neste caso, ação ou atitude humana quer dizer a disposição de espírito com que alguém faz algo em uma circunstância específica e.g.: “aprender uma língua materna ou estrangeira, como o Português ou o Inglês, por exemplo,” “participar de uma aula”, etc.. Estes jogos de linguagem pressupõem modus vivendi particulares do mundo escolar, mas que, de maneira mais ampla, também espelham a natureza e a cultura próprias do modo de ser humano.
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