O EMPREGO DOS CLÍTICOS
EM A DEMANDA DO SANTO GRAAL

Miguel Eugenio Almeida (PUC-SP)

Pretendemos mostrar o emprego dos clíticos em A Demanda do Santo Graal - edição crítica de Magne (1944) e aproveitando a versão de Megale (1989). Os textos selecionados compreendem 69 páginas (MAGNE, pp.259-328). Para subsidiar a pesquisa, selecionamos alguns aspectos fonéticos, bem como outros aspectos morfológicos, sintáticos e léxico-semânticos, ou seja, subtemas importantes para o levantamento e análise do emprego dos clíticos que constituem o tema abordado pelo contexto da Historiografia Lingüística direcionado metodologicamente pelos princípios de Koerner. As ocorrências retiradas da amostragem do corpus sobre o emprego dos clíticos estão classificadas de acordo com a nomenclatura de Mattos e Silva que fundamenta muito bem a problematização dos clíticos em português arcaico na sua obra Português Arcaico - Morfologia e Sintaxe (1993), ou seja, trata dos pronomes pessoais retos e oblíquos, mostrando as alomorfias, as variantes apocopadas, as combinações de pronomes, as variantes -lo, -la, -los, -las depois de R e S (mesmo em formas não-verbais), os alomorfes -no, -na, -nos, -nas, mesmo em situações não-usuais hoje em dia.

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