Influências da tecnologia digital
Sobre a língua e o texto
um olhar preliminar
Nataniel dos Santos Gomes (UNESA)
Jacqueline Rodrigues Longchamps (UNESA)
Silvana Ayko Asakura Simões Maggessi Pereira (UNESA)
Uma das discussões em pauta nos meios pedagógico e acadêmico atualmente é a que diz respeito ao fato de a Internet estar influenciando a escrita dos jovens. Mas seria esta uma influência positiva ou negativa? Trata-se de um ponto de discórdia entre especialistas, uma vez que os gramáticos vêem a Web como um veículo deturpador da linguagem culta, enquanto os lingüistas investigam mais profundamente não só a influência desta na escrita, como também os gêneros textuais emergentes e que contribuições o hipertexto tem trazido à reflexão dos próprios escritores.
Segundo Marcuschi (2004: 13), a Internet é “um protótipo de novas formas de comportamento comunicativo”. No entanto, foi criada em meados dos anos 60 para fins militares:
(...) a ARPANET (Advanced Research Projects Agency Network) do Pentágono uniu pela primeira vez computadores situados em regiões geográficas distantes. Era o germe da Internet que chegaria aos anos 90 com impressionante desenvolvimento e versatilidade (...) (p. 15, nota 5).
Conforme citado anteriormente, os lingüistas vêm investigando a linguagem digital, a fim de desvendar seus vários aspectos, dentre eles: a análise do discurso, os tipos de texto e a escrita propriamente dita.
À análise do discurso cabe o estudo da relação entre a linguagem, o seu significado e o meio social onde ocorre, a fim de identificar os elementos e os recursos utilizados em diversos gêneros textuais que caracterizam quem escreve, a quem se destina e qual a fiel intenção e significado da mensagem. E então, fazer uma correlação com os imaginários sociais (o modo de pensar, o histórico cultural de uma sociedade).
O meio aqui investigado é o virtual, os mais novos gêneros discursivos com seus propósitos e peculiaridades que veremos mais adiante e que, por sua alta mutabilidade, atualizações instantâneas e a capacidade de alcance veloz e extensa (a informação corre todo o mundo em segundos, diferente dos outros meios, como livros e revistas), torna, ao mesmo tempo, a sua análise tanto inesgotável como fascinante.
Tomando como exemplo a manchete de um jornal virtual e fazendo nele um estudo, não da veracidade de seu conteúdo, mas de suas marcas formais, da sociedade que o recebe e aceita como fonte de informação e de seu fiel significado, se é que pode existir fidelidade na interpretação do leitor para com a intenção do autor, é possível enxergar mais a fundo os aspectos concernentes à analise do discurso:
“CPI dos Correios perde fôlego e teme pizza” (Agência Estado) Em 02/10/2005, 08h10min |
Essa manchete demanda do leitor um conhecimento prévio, o jornalista que a escreveu partiu do pressuposto que o seu público alvo está acompanhando a política do país. A escolha dos termos CPI e pizza (linguagem conotativa) torna a mensagem codificada, talvez para restringir seu alcance, bem diferente de um anúncio comercial, onde o objetivo é atingir o maior número de pessoas. Por trás de cada texto, palavra, letra, há, sem sombra de dúvida, uma intenção, uma adequação de termos, estruturas, todos os instrumentos disponíveis da tecnologia para se ter a língua em uso pleno com seus significados, interferindo e transformando a opinião da sociedade.
Um gênero textual representa uma variedade de texto historicamente estável, dotada de traços distintivos evidentes, como por exemplo: poesia lírica, liturgia religiosa, documentos legais, provérbios, contos de fadas, trabalhos escolares, noticiário de jornais, entre outros. Nos estudos sobre os gêneros textuais, verificou-se que, para cada tipo de texto conhecido, há um correspondente na Grande Rede, isto é, uma ‘contraparte’. Eis alguns deles:
Gêneros já existentes |
Gêneros emergentes |
Carta pessoal / bilhete / correio |
|
Conversações (em grupos abertos) |
Chat em aberto |
Conversações duais (casuais) |
Chat reservado |
Encontros pessoais (agendados) |
Chat ICQ (agendado) |
Conversações (fechadas) |
Chat em salas privadas |
Entrevista com pessoa convidada |
Entrevista com convidado |
Aulas por correspondência |
E-mail educacional (aula por e-mail) |
Aulas presenciais |
Aula chat (aulas virtuais) |
Reunião de grupo / conferência / debate |
Vídeo-conferência interativa |
Circulares / séries de circulares |
Lista de discussão |
Endereço postal |
Endereço eletrônico |
Diário pessoal, anotações, agendas |
Blog |
(MARCUSCHI, 2004: 31)
Contudo, os gêneros mais populares entre os usuários da Internet são os sites com seus hipertextos, o e-mail, o chat e os blogs. Os sites, também conhecidos como páginas da Internet são a interface por meio da qual o internauta tem acesso às mais variadas informações expostas na Rede. Este texto virtual recebe o nome de ‘hipertexto’ e, segundo (Marcuschi, 2004: 145): “representa uma nova forma de acessar, produzir e interpretar informações de maneira multisensorial que se constitui no modo de enunciação digital”. Isto porque um hipertexto pode ser posto à disposição ou ser acessado por uma ou diversas pessoas simultaneamente e de diversas partes do mundo, além de apresentar recursos visuais e sonoros. Entretanto, a característica fundamental do hipertexto é o hiperlink: palavras ou seqüência delas que, ao serem clicadas, remetem o usuário a uma outra página contendo outro texto. No entanto, o hipertexto não foi assim idealizado por acaso. Trata-se de uma segmentação intencional do texto em partes menores que, conectadas entre si, contornam problemas como os de limitação de tela ganhando, ainda, a vantagem de receber os vários recursos oferecidos pelo meio.
Mas não são apenas vantagens que estão atreladas aos hipertextos. Há, por exemplo, o problema de acesso, uma vez que cada página está vinculada a um endereço que não pode ser digitado incorretamente, pois do contrário, o site não será encontrado. Outro detalhe a ser levado em consideração é o fato de que inúmeros textos interligados podem trazer ao leitor/usuário inexperiente alguma frustração, uma vez que tamanha quantidade de informação pode vir a sobrecarregá-lo cognitivamente, fazendo com que o internauta se desvie e até mesmo se perca em sua pesquisa. Isto, sem mencionar que ainda existem diversos sites que não apresentam informações idôneas.
O e-mail ou correio eletrônico é o endereço por meio do qual se envia e recebe mensagens. Equivale às cartas e bilhetes e outras formas de correspondência. Eis um exemplo:
De: "Jackie" (jrl21@openlink.com.br) Para: "Nataniel Gomes" (natanielgomes@uol.com.br) Data: Mon, 7 Nov 2005 16:54:15 Assunto: Interessante!
Nataniel, Você já viu este site? Se não, dê uma olhada, pois acho que há mais dois livros que podem interessar para nossa pesquisa: www.letramagna.com Abraço, Jackie |
Como no caso dos sites, os e-mails também apresentam pontos positivos e outros nem tanto. Entre algumas das vantagens, pode-se citar: a velocidade da transmissão; o fato de que a mesma mensagem pode ser enviada para milhares de pessoas no mundo inteiro e ao mesmo tempo, além de poder ser arquivada, impressa, re-encaminhada, copiada e re-utilizada; arquivos em formatos diversos podem ser anexados; facilidade na colaboração, discussão e criação de comunidades discursivas. Por outro lado, alguns dos pontos negativos são: dependência de provedores, que no caso de acesso discado, ainda custam muito caro no Brasil; o e-mail pode ser enviado para o endereço errado, ser copiado ou alterado, o que gera, muitas vezes, invasão de privacidade; excesso de mensagens indesejáveis, o que gera caixas postais cheias; a incompatibilidade dos softwares utilizados por remetentes e destinatários pode dificultar ou até mesmo impedir a leitura. Isto sem mencionar os arquivos anexos que podem conter vírus.
Outro fato curioso com relação aos e-mails: na tentativa de exprimir melhor os sentimentos através da escrita, o remetente, que não dispõe de gestos, expressões faciais, entre outros, passa a fazer uso dos chamados ‘emoticons’ ou itens que expressam emoções. A seguir, tem-se uma lista com apenas alguns destes ícones:
:-) (feliz / sorrindo) >:-( (raiva) :-D (gargalhada) :-} (sorriso irônico) :-( (triste) ; -) (piscada) |
O chat ou ‘conversa pela Internet através da escrita’, talvez venha a ser o gênero mais popular entre os jovens. As principais características do chat são: a possibilidade de seleção da sala (por idade, por cidades e regiões, por temas, entre outros); a escolha de um apelido (nickname ou nick) que é escolhido com determinada intenção e que serve como uma espécie de máscara para o usuário; a possibilidade de diálogos simultâneos e a escrita próxima à fala contendo expressões formulaicas com efeito de homofonia, do tipo (Marcuschi, 2004: 45): gato100gata (gato sem gata), Hta (a gata) e gostosaD+ (gostosa demais). É neste gênero que ocorrem as mais diversas radicalizações em termos de escrita. Como afirma Marcuschi (2004: 108-109): “o chat é um gênero de natureza híbrida, pois funde oralidade e escrita em um mesmo suporte, a tela do computador”. A conversa abaixo foi retirada do Chat UOL de 04 de setembro de 2005 às 22:51, mais especificamente de uma sala em que os participantes são, teoricamente, de Alagoas.
•(10:59:51) VelhoGordoFeioPobr fala para Tia Serena: VOU PEGAR UM PAU DE ARARA E VOU PRA SAMPA •(11:00:09) Tia Serena sorri para VelhoGordoFeioPobr: tu aguenta a viagem???? •(11:00:31) VelhoGordoFeioPobr fala para Tia Serena: COMO TEM GENTE MAL EDUCADA NESSA SALA , NEM EU QUE FIZ MOBRAL SOU MAL EDUCADO •11:00:50) Tia Serena sorri para VelhoGordoFeioPobr: infelizmente é assim mesmo......nem ligue....... •(11:00:52) VelhoGordoFeioPobr fala para Tia Serena: OXENTE PEGO A BISACA DE FARINHA E ME VOU •(11:01:10) Tia Serena sorri para VelhoGordoFeioPobr: risos..... eu não aguento uma viagem assim....... •(11:01:53) VelhoGordoFeioPobr fala para Tia Serena: OXENTE MUIÉ...QUANTAS VEZES JA FOSTE AO JUAZEIRO DO MEU PADIM PADRE CICERO ... |
Fica claro que a escrita correspondente ao diálogo acima representa a fala real dos participantes, pois até mesmo o “sotaque”[1] e expressões regionais, podem ser observados nas sentenças. A idade também fica mais ou menos detectável, pois uma pessoa que menciona o MOBRAL, instituição que não mais existe, tem que pertencer a determinada faixa etária. Ademais, tem-se as expressões ‘fala para’ e ‘sorri para’ que, como no caso dos emoticons, revelam o estado emocional do participante do chat, isto é, o modo pelo qual ele se expressaria se estivesse em uma conversa ao vivo.
A expressão ‘blog’ é derivada de ‘Weblog’, que significa ‘arquivo na rede’. Os blogs representam uma espécie de diário pessoal virtual em que o usuário registra suas experiências, opiniões e preferências com certa regularidade e em ordem cronológica e, em alguns casos, até funciona como site. Exatamente como nos diários, os blogs apresentam um cabeçalho contendo o dia da semana, o dia do mês, mês e ano, além da hora com minutos e segundos. Esta última informação é a única que não consta no diário comum. Uma diferença a ser apontada é que os blogs comportam informações não sobre celebridades, mas antes, sobre pessoas comuns que disponibilizam suas informações na rede de modo que qualquer indivíduo conectado à Rede possa acessá-las. A seguir, um exemplo de uma pequena parte de um blog disponível no endereço http://profemau.blogspot.com :
• Seu Nome:Mauricio de Souza
|
Nos blogs encontram-se múltiplas semioses, tais como: textos escritos, imagens (fotos, desenhos e animações), som (músicas principalmente), entre outros. Para citar algumas das vantagens dos blogs, tem-se a gratuidade do serviço e o fato de não demandar o conhecimento de um especialista em informática para seu uso. Por esta razão, é que este gênero vem se popularizando cada dia mais entre jovens e adultos.
Na verdade, vários são os gêneros digitais emergentes e outros ainda poderiam ser mostrados aqui. Porém uma característica é comum a todos eles: o tipo de linguagem utilizada pelos internautas. A análise desta revela as mais interessantes nuances.
As pesquisas na área da linguagem na era digital têm trazido a foco certos estilos e usos, de fato, curiosos. Começando pela ortografia: esta é considerada bizarra e, corroborada por uma pontuação minimalista, torna-se, muitas vezes, até mesmo ininteligível, como no exemplo abaixo, um depoimento retirado do Orkut no dia 31 de outubro de 2005. As palavras pejorativas foram substituídas por asteriscos:
OiE!! Po, Tu FoI lAh, EsCrEvEu Um DePoImEnTo MtO LiNdO PrA MiM e To ViNdU aKi ReTrEbUiR!!: Po, logo q eu te vi, eu axei q vc era mo metido...com essa sua kra d mal misturada cum kra d marrentu aih!!! rsrs pensei q vc nem ia olhar na minha kra...!! maix aih eu nem sei comoma gente começou a se falar +-, com um "oi" d longe, nehh!?? hehe aih agora q eu jah t conheço, eu vi a pessoa SUPER ESPECIAL q vc eh!! Vc eh mto f***,lindo,engraçado,... mt tudoOoO!! Eu to amandu mto t conheçer melhor!! mesmo as vezes vc naum indu falar cmg, nehh!! rsrs e vc ainda naum m mostrou, hein!! s*******!! eu nau eskeci naum, tah ligadoOo!? rsrs po, eh ixu...!! axu q jah deu pra percebeu u qto vc jah eh especial p mim, neh!?? TxI aMuUuUu mToOoOo!! BjaoOoOo lek!! |
Outro ponto forte desse tipo de escrita revela-se na abundância de siglas:
KOEH (qual é?) MSM (mesmo) KBCA (cabeça) AXU (acho) BLZ (beleza) 9 da 10 (novidades) KD (cadê?) XPERA (espera) CTAFIM (você está a fim?) QQ (qualquer coisa) D+ (demais) BGD (obrigado) TC (teclar) TDX (todos) T+ (até mais) FiK (ficar) TLÁ (até lá) |
Não é difícil notar que até mesmo traços fonéticos e fonológicos do dialeto do Rio de Janeiro estão presentes em siglas como ‘XPERA’ E ‘TDX’. As abreviaturas, por sua vez, se mostram nada convencionais. Não é raro uma mesma palavra apresentar mais de uma, como por exemplo, nas palavras ‘não’, ‘beijos’ e ‘você’ abaixo respectivamente:
naum; nah; ñ; n bjs; bjx; bjoo; bxxx vc; cê; c |
Analisando as abreviações acima, pode-se concluir que as mesmas representam uma escrita essencialmente fonológica, embora, algumas formas expressem uma escrita simbólica como, por exemplo, em [ ]ão = abração. A onomatopéia também é muito utilizada na escrita da Internet. Pode-se constatá-la em: ‘smack’ (som de um beijo) e ‘kkkkkkkkkk’ (som de uma gargalhada).
Estruturas frasais pouco ortodoxas também fazem parte da linguagem virtual que constitui um amálgama de inglês, português, letras, números, palavras inteiras e contrações e/ou siglas. Vejam-se os exemplos abaixo, retirados dos sites www.transl8it.com e www.netlingo.com, respectivamente:
“How r u?” (How are you?) “Y dont u sign^ 2day?” (Why don’t you sign up today?) “CIA L8r HAND” (See you later! Have a nice day!) |
“SMIM” (Send me an instant message) “ SWDYT” (So, what do you think?) “TOM” (Tomorrow) |
Apenas ratificando o que foi dito acima, os nicks usados pelos internautas que participam de chats se apresentam, em geral, com uma escrita semi-alfabética, que representam idéias completas, verdadeiras ou não:
@nJo(sol!t@r!0) (anjo solitário) (BOL/28.08.05/19:30/16-20 anos)
°þЩ°.¦ñøw®ø†¡¢ø (??? neurótico!) (UOL/27.08.05/22:00/Rio/10-15 anos)
G@tos@.58/RJ (gatosa.58 anos/Rio de Janeiro)(UOL/27.08.05/22:30/Rio/50 anos)
H.InocenteQexperie (homem inocente que espere)(UOL/27.08.05/22:00/Rio/50 anos)
Htinha (a gatinha)(UOL/04.09.05/22:23/Rio/até 10 anos)
Rapzdfiestamarrom (rapaz de Fiesta marrom)(UOL/04.09.05/22:51/Alagoas/Cidades e regiões)
Gato_CAM_OO_Verdes (gato com olhos verdes)(UOL/04.09.05/20:30/Rio/20-30 anos) |
Do ponto de vista da natureza enunciativa da linguagem, o que se verifica é o uso de diferentes semioses com o fim de suprir as lacunas da comunicação, tendo em vista a natureza do meio (participação mais intensa e menos pessoal (hiperpessoalidade)). Isto gera o uso dos emoticons, já citados anteriormente.
Conclusão
De acordo com o exposto acima, pode-se concluir que a formação de palavras na era digital envolve uma série de aspectos, entre eles, uma nova ortografia, neologismos, escrita com traços orais e uma análise do discurso que ainda proporcionará muitas descobertas. Com relação às contribuições que o hipertexto tem dado aos escritores, pode-se destacar a maior atenção que estes precisam ter ao produzir seus textos, uma vez que os links de um site podem ser acessados de maneira diferente por diferentes internautas, o que pode acarretar um tipo de interpretação de texto para cada usuário e que, por sua vez, pode diferir daquela pretendida pelo autor.
Estamos, então, em um caminho sem volta e, apesar de muitos ainda estarem excluídos desse mundo virtual, ele chegou para ficar, ou melhor, para nos levar a um universo infinito de informações, inovações e por que não dizer, de relações. O meio social onde ocorre essa comunicação é incomensurável, a língua é altamente flexível e mutante, o que dizer então do seu significado? Analisar essas novas formas de expressão, que ultrapassam a barreira plana da tela e acabam por invadir a gramática da nossa língua, umas vezes acrescentando, outras confundindo e atrapalhando, nos oferecendo uma enxurrada de informações e ferramentas de aprimoramento tanto no escrever como no compreender será um trabalho árduo, instigante e riquíssimo para a evolução da comunicação.
Este é apenas um trabalho inicial a ser desenvolvido nos próximos anos por meio de monografias, artigos e dissertações.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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BRAGA, Denise Bértoli. A comunicação interativa em ambiente hipermídia: as vantagens da hipermodalidade para o aprendizado no meio digital. In: MARCUSCHI, Luiz Antônio; XAVIER, Antônio Carlos. (Orgs.). Hipertexto e gêneros digitais: novas formas de sentido. Rio de Janeiro: Lucerna, 2004, p. 144-162.
GALLI, Fernanda Correa Silveira. Linguagem da Internet: um meio de comunicação global. In: MARCUSCHI, Luiz Antônio; XAVIER, Antônio Carlos. (Orgs.). Hipertexto e gêneros digitais: novas formas de sentido. Rio de Janeiro: Lucerna, 2004, p. 120-134.
KOMESU, Fabiana Cristina. Blogs e as práticas de escrita sobre si na Internet. In: MARCUSCHI, Luiz Antônio; XAVIER, Antônio Carlos. (Orgs.). Hipertexto e gêneros digitais: novas formas de sentido. Rio de Janeiro: Lucerna, 2004, p. 110-119.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Gêneros textuais emergentes no contexto da tecnologia digital. In: MARCUSCHI, Luiz Antônio; XAVIER, Antônio Carlos. (Orgs.). Hipertexto e gêneros digitais: novas formas de sentido. Rio de Janeiro: Lucerna, 2004, p. 13-67.
MELO, Cristina Teixeira Vieira de. A análise do discurso em contraponto à noção de acessibilidade ilimitada da Internet. In: MARCUSCHI, Luiz Antônio; XAVIER, Antônio Carlos. (Orgs.). Hipertexto e gêneros digitais: novas formas de sentido. Rio de Janeiro: Lucerna, 2004, p. 135-143.
PAIVA, Vera Lúcia Menezes de Oliveira e. E-mail: um novo gênero textual. In: MARCUSCHI, Luiz Antônio; XAVIER, Antônio Carlos. (Orgs.). Hipertexto e gêneros digitais: novas formas de sentido. Rio de Janeiro: Lucerna, 2004, p. 68-90.
PAULIUKONIS, Maria Aparecida Lino; GAVAZZI, Sigrid. Texto e discurso: mídia, literatura e ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2003.
[1] Chamamos de sotaque porque o “chat” segue características da oralidade, tais como: a velocidade na transmissão e a imitação de um diálogo, só que utilizando um teclado e não a voz.