Antenor Nascentes
(1886-1972)

 APRESENTAÇÃO

O Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Lingüísticos tem o prazer de apresentar-lhe este décimo sétimo número do décimo volume dos Cadernos do CNLF. com os trabalhos entregues pelos participantes do X CNLF para serem publicados em homenagem a nosso mestre Antenor Nascentes, quando completaria cento e vinte anos de idade.

Outros excelentes trabalhos foram apresentados nesse congresso e poderiam engrandecer ainda mais a memória do grande etimólogo, dialetólogo, filólogo, lingüista e professor.

Para informação geral, visto que muitos dos participantes dessa homenagem preferiram não publicar conosco seus trabalhos, relaciono-os, nominalmente, para que se possa saber quem guarda importantes informações que poderão enriquecer uma pesquisa mais detalhada: “Antenor Nascentes e a periodização dos estudos gramaticais no Brasil”, apresentado por Leonor Lopes Fávero; “Antenor Nascentes e os Estudos Historiográficos”, apresentado por Ricardo Cavaliere; “Uma retrospectiva de Antenor Nascentes  ao Projeto ALiB - Projeto Atlas Lingüístico do Brasil”, apresentado por Márcia Regina Teixeira da Encarnação e Adriana Cristina Cristianini; e “O precedente lexicológico de Antenor Nascentes com base na obra Tesouro da Fraseologia Brasileira”, apresentado por Edson Sendin Magalhães; “Antenor Nascentes, o São João Batista dos estudos lingüísticos no Brasil”, apresentado por Cilene da Cunha Pereira; “Posição de Antenor Nascentes na História da Filologia no Brasil”, apresentado por Leodegário Amarante de Azevedo Filho; “O falar do Rio de Janeiro ou O Dialeto Carioca?”, apresentado por Hilma Pereira Ranauro; “Antenor Nascentes, um intelectual múltiplo”, apresentado por Evanildo Cavalcante Bechara;  “Contribuições de Antenor Nascentes como tradutor”, apresentado por Maria de Lourdes Martini; “A importância de Antenor Nascentes para os estudos fonéticos no Brasil”, apresentado por Miriam da Matta Machado.

Vão aqui publicados seis trabalhos que foram apresentados naquela oportunidade, incluídos os emocionados discursos do neto e da filha do homenageado.

Para compensar esta escassez, incluí três trabalhos que já foram publicados em outras oportunidades, fazendo assim uma homenagem indireta também a seus amigos Vandick Londres da Nóbrega, Diretor da revista Romanitas; Celso Cunha, seu compadre e admirador, e ao jornalista Pedro Bloch, que soube tirar-lhe palavras tão fortes e belas, registrando-lhe uma síntese do que foi ou pode ter sido a sua vida.

Talvez tenha sido Celso Cunha quem melhores palavras encontrou para concluir o seu louvor:

A maior homenagem ao seu magistério não será, pois, a de nos atermos a elogiar-lhe a vida e a obra, mas a de seguirmos a lição de tenacidade do seu labor e não deixarmos passar um só dia sem lermos uma página, sem escrevermos uma linha, sem reforçarmos nossa fé, aquela fé inabalável que ele possuía numa vida sempre orientada para a frente, numa ciência sempre em progresso, num mundo sempre melhor.

Enfim, agradecemos a todos pela participação nessa homenagem e aguardamos a oportunidade para apresentar-lhes, em breve, outras novidades de Antenor Nascentes.

 

Rio de Janeiro, julho de 2007.