Modificações sofridas pelo livro didático
de língua portuguesa

Maria Lucia Mexias Simon (USS)
Gesale Bergamaschi (USS)
Raquel Semedo (USS)
Maria Livia Mexias (USS)

 

Na década de 70, houve uma pretensa grande transformação dos Ensinos então chamados Primário + Secundário, (Cursos Clássico ou Científico, ou Profissionalizantes). Dividiu-se o Currículo em 1o e 2o graus, respectivamente com 08 e 03 anos de duração, sem nenhum processo seletivo entre as diversas fases. O 2o grau podia ser mais teórico (Formação Geral) ou Profissionalizante, com diversas habilitações, que fracassaram, muitas vezes, por exigirem instalações que não foram fornecidas às escolas públicas, nem exigidas das escolas particulares.

A mudança não foi apenas na nomenclatura: A cadeira isolada de Língua Portuguesa acabou, sendo incluída numa área que se chamou “Comunicação e Expressão”. Transcrevo de documento da época: “A disciplina de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira pode constituir-se em um núcleo catalisador dentre as demais áreas de Comunicação e Expressão.(...). Ajudado (o aluno) pela escola, deve ser capacitado ao pleno exercício de formular hipóteses através de combinatórias que incidam sobre a expressão e não sobre o curso das coisas. A exercer sua criatividade. A criar ciência, criar arte, tanto quanto aprender sobre elas.” (Diretrizes gerais para as disciplinas da Área de Comunicação e Expressão. SEEC, 1977).

As demais disciplinas da área seriam: Educação Física, Educação Artística (Música, Artes Plásticas, Teatro, dentro das possibilidades da escola) Língua Estrangeira (não especificada). Como se vê, a Língua Portuguesa é, ou deveria ser, o traço de união, entre diferentes formas de Expressão: musical, gestual etc. A nota, a que sempre os alunos dão muita importância, era a média do desempenho em todas as disciplinas da área, o que demandaria muito mais tempo na escola para melhor observação e professores melhor preparados e menos exigências burocráticas, (preenchimento de fichas pelo professor, provas com data marcada e até com dimensão pré-determinada etc.) que, por tomarem muito tempo, passam a ser o fim e não o meio.

O conteúdo programático continuou a ser metalingüístico. Há progresso no levar-se, mais que anteriormente, em conta os textos não-literários, as variantes regionais, o aspecto produtivo ao lado do prescritivo/proscritivo e a substituição das noções de certo e errado por adequado e inadequado.

O conteúdo programático não é dividido por séries, supondo aulas de reforço, se necessárias. O traço talvez mais interessante é chamar-se a atividade execrada Redação Escolar de Criatividade, levando os alunos a dizer: ‘Hoje eu tive aula de Criatividade’. Nessas aulas, havia, realmente, uma tentativa de não engessar as idéias dos alunos, aceitando-se mesmo textos ilustrados e/ou dramatizados.

Nessa fase, dava-se mais importância à “Criatividade”, considerando-se a correção gramatical vir por si mesma, estando o aluno em contato com a norma-padrão, mesmo em traduções para a língua materna. Diziam os alunos: agora vou ter aula de “Criatividade”, isto é, a antiga aula de Redação ganhou outro nome e, ao menos aparentemente, outro objetivo. Foi também a época em que ocorreu a onda avassaladora da “múltipla escolha”, a ponto de quase nada se fazer que não começasse ou acabasse por um teste de múltipla escolha. Uma “interpretação de texto” em forma de múltipla escolha foi, muitas vezes, ironizada pelo próprio autor do texto, alegando não saber responder a nenhuma das questões, nem querer saber.

Esse tipo de prova não é uma prova de Português, quando muito é uma prova em Português, uma vez que qualquer leitor da Língua Portuguesa, com um certo grau de maturidade, pode resolvê-la, sem ter maior escolaridade. Faziam-se, até mesmo, redação em múltipla escolha, de que transcreveremos um exemplo.

Ainda na década de 70, popularizou-se o uso da chamada instrução programada, em que o aluno vai preenchendo as lacunas do texto com palavras e expressões mencionadas anteriormente, no próprio texto, fazendo um estudo da “lição” à medida em que a construísse. É um método de estudo, usado mais para fixação que para assuntos novos. Na obra em questão, no prefácio, o autor diz ter o novo método grande êxito nos Estados Unidos. É nos exercícios de fixação que aparece a instrução programada, permanecendo ainda, também, os exercícios tradicionais.

Como exemplo de obra que se intitula exatamente Criatividade, apresentamos um capítulo de MESERANI, Samir Curi e KATO, Mary, Linguagem, criatividade, S. Paulo: Saraiva, 1979.

Para exemplificar a interpretação de múltipla escolha, mencionamos um trecho da obra Português Interpretação de SILVA, Antonio Jesus; ROSA, José Ricardo S.; e LEITE, Roberto A . S. São Paulo: Ed. Nacional, 1973.

Como amostra de Instrução Programada e de Redação de Múltipla Escolha, usamos apontamentos recolhidos enquanto fazíamos o Curso de Letras na Fundação Educacional André Arcoverde, em Valença, no Estado do Rio de Janeiro e apontamentos doados em 1974, por aluna da Universidade Severino Sombra, em Vassouras, também no Estado do Rio de Janeiro.

 

CRIATIVIDADE - LEITURA 3 - O Profeta

E um homem disse: Fala-nos do conhecimento de si próprio.

E ele respondeu dizendo: “Vosso coração conhece em silêncio os segredos dos dias e das noites. Mas vossos ouvidos anseiam por ouvir o que vosso coração sabe. Desejais conhecer em palavras aquilo que sempre conhecestes em pensamento.

Quereis tocar com os dedos o corpo nu de vossos sonhos.

E é bom que o desejeis. A fonte secreta da vossa alma precisa brotar e correr, murmurando para o mar.

E o tesouro de vossas profundezas ilimitadas precisa revelar-se a vossos olhos. Mas não useis balanças para pesar vossos tesouros desconhecidos. E não procureis explorar as profundidades de vosso conhecimento com uma vara ou uma sonda.

Não digais: ‘Encontrei a verdade.’ Dizei de preferência: ‘Encontrei uma verdade’.

Não digais: ‘Encontrei o caminho da alma.’ Dizei de preferência: ‘Encontrei a alma andando em meu caminho. Porque a alma anda por todos os caminhos. A alma não marcha numa linha reta nem cresce como um caniço. A alma desabrocha tal urn lótus de inúmeras pétalas. (Gibran Khalil Gibram em ‘O Profeta’)

 

INTERPRETAÇÃO

O que você achou do texto?

Parece que este texto de leitura é bem diferente dos anteriormente lidos. 0 que o texto provocou em você? Deu para entender e sentir o texto ou ele é muito confuso ou difícil? Escreva sua opinião, livremente.

Se. você já terminou, procure um colega que também já o tenha feito. E, em silêncio para não atrapalhar os que ainda fazem o exercício, peça-lhe para ler sua opinião. O tempo dessa comunicação é de cinco minutos.

 

O que você compreendeu do texto?

Você sabe que pode reler o texto. Depois, de memória, procure a resposta certa de acordo com a texto às questões abaixo

- O texto traz qual das afirmações?

a. Dizei de preferência: Eu encontrei a verdade.

b. Dizei de preferência: Encontrei uma verdade.

c. Dizei de preferência: Não encontrei uma verdade.

-   Complete as frases com as mesmas palavras que constam do texto ou com outras de sentido semelhantes.

Vosso coração conhece os segredos dos dias e das noites.

Porque a alma anda por todos os caminhos

(...) O texto que você leu hoje registra a resposta que um profeta deu sobre o conhecimento de si próprio.

Pois bem, tente responder.


 

1.  O que o profeta diz?

a) Vosso cérebro conhece em silêncio os segredos do dia e da noite.

b) Vosso coração conhece em silêncio os segredos do dia e da noite..

c) Vosso coração conhece em silêncio os segredos dos dias e das noites.

 

2.  Com qual destas frases o profeta conceitua o “Eu” ?

a)    Eu é um mundo sem limites.

b)    Eu é um mar sem limites e sem medidas.

c)Eu é um rio sem fim.

 

Você vai fazer uma lista de afirmações: duas são verdadeiras e duas falsas.

Veja os exemplos antes de escrever. Vamos lá?

Verdadeiras                             Falsas

Eu hoje vim à escola.                     Não haverá aula esse ano todo, em razão da neve que cai no Brasil.

1.                                                                                     1.

2.                                                                                     2.

Pronto? Se quiser, bem rápido, mostre a um colega que também tenha terminado o exercício.

Quando a gente faz uma afirmação que sabe que não é uma verdade, estamos dizendo uma mentira, uma falsidade.

Por exemplo: Professora, esqueci em casa a redação.

A não ser que tenha havido mesmo um esquecimento, a afirmação é falsa.

Mas, às vezes, não há essa intenção de falsear a verdade. Às vezes, há apenas um erro de nossa parte, por falta de informação, por informação distorcida, por confusão ou engano. Nesses casos de erro ou engano, a gente pensa que uma coisa é verdadeira e depois vê que não é. (...).

Pois bem: você vai contar uma estória de um engano sobre uma pessoa ou coisa, acontecida com você. No fim da estória, como foi que a coisa se esclareceu e o engano se desfez?

Essa estória pode ser real ou de ficção (= imaginada livremente'). Vamos tentar?

 

COMUNICAÇÃO

Agora você vai oferecer seu texto para um colega ler. Leia o texto dele também

 

Opinião

Diga ao colega o que você achou do texto que ele criou. É apenas uma opinião pessoal e uma primeira impressão. Solicite-lhe, também, uma opinião sobre seu texto.

 

PORTUGUÊS INTERPRETAÇÃO - TEXTO N° 7

ANDORINHA

Manuel Bandeira

Andorinha lá fora está dizendo:

_ Passei o dia à toa, à toa!

Andorinha, andorinha, minha cantiga é mais triste!

_ Passei a vida à toa, à toa!


 

 

I

1)   A toada do pássaro despertou no Poeta um sentimento de:

a) revolta contra a humanidade.

b) piedade pelos animais.

c) confiança no futuro.

d)    incontrolável desânimo.

e) lembrança da infância.

 

2)  A cantiga do Poeta é mais triste. A expressão reveladora é:

a)    fora.

b)    c) à toa.

c)     d) vida.

e) triste.

3) Pelo poema conclui-se que:

a) o poeta teve todos os seus sonhos realizados.

b) ele sente um desprezo total por sua existência.

c) o poeta jamais alcançara os objetivos a que se propusera.

e)ele fora um perseguido pelo infortúnio.

f) o poeta não perdeu totalmente a esperança

 

Apontamentos tomados
durante o Curso de Letras na FERP

1971 - Disciplina Língua Portuguesa

Completar:

“ A Estilística se preocupa com a linguagem afetiva. O estilo deve ser analisado a partir dos elementos fônicos, morfossintáticos e semânticos que o compõem. Assim no verso de Raimundo Correia ‘ Bramem os leões de fulva juba’ há uma expressividade fônica determinada pelo acúmulo de sons nasais e labiais abafados, que sugerem um ambiente escuro e ameaçador. Portanto, na análise de estilo, devem ser levados em conta os elementos fônicos ............................. .................................................................. e morfossintáticos.

Trubetskoy estabelece três distinções estilísticas, reportando-se ao esquema de Bühler: à função representativa de Bühler, corresponde uma fonologia .................................................... ou nocional; à função de exteriorização psíquica, corresponde uma fonologia expressiva; à função de atuação social, ou ............................................. ..............................., corresponde uma fonologia apelativa ou impressiva. Estando a fonologia representativa relacionada aos fenômenos objetivos da língua e dependentes da gramática, restam, constituindo a fonoestilística, a fonologia .......................................... e a ..................................... apelativa, ou ........................................... A fonologia apelativa estuda as variações fonéticas, com vistas a uma ........................................ particular sobre o ouvinte; a fonologia ............................................. estuda as variações relacionadas ao temperamento e a comportamento espontâneo do indivíduo falante. A camada sonora envolve a combinação de consoantes e ................. .............................. para tirar da língua determinados efeitos de estilística fônica ou fonoestilística. Esses recursos têm relação direta com a poesia, sendo seus efeitos desastrosos na ................................. ...........................; ao invés de recurso estilístico, passa a ser um vício de ............................................................., causando comicidade, como por exemplo ‘João tem coleção de selos do Japão’ ; ‘o aluno aflito declarou o dito por não dito, que o masculino de cabra é bode, não cabrito’. Já no verso de Mario de Andrade ‘maravilha de milhares de brilhos vidrilhos’ observamos um efeito em que a impressão visual é completada pela ............................................... acústica.

 

 

REDAÇÃO EM MÚLTIPLA ESCOLHA USS
 – 6º PERÍODO LETRAS
1974

TEXTO: SE EU FOSSE GOVERNADOR DO MUNDO...

Se eu fose o governador do mundo, escolheria a Guanabara como 1) .............................................. Ali intalaria meu ministério. É claro que nele 2) ...................................................................... Juventude-Juventude, ou Juventude espiritual, mas principalmente, juventude-juventude. 3) .....................................................................

Meu primeiro ato consistiria em decretar a eliminação da palavra “paz” de todos os dicionários do mundo, 4) .............................. ...........................................................................

Sim, meus senhores, eu terminaria com a guerra, inapelável e irreversivelmente. Estabeleceria, 5) ................................................. ............................. uma ordem que trouxesse consigo a Justiça perfeita entre os homens.

Uma coisa que eu não farei 6) ............................................. ............................................... ............................................ destruir as nossas máquinas. Quanto 7) ............................................................... não tenho preconceitos. Não é ela 8) ............................................ ...................., ............................que marginaliza o operário, ou diminui o número de 9) ............................................................... homem que orienta mal ou desumanamente essa força que denota, por excelência, 10) ............................................................................................ ..................................................... Ao invés de desempregar trabalhadores, eu os manteria em maior número, durante menos horas de trabalho diário e rotineiro. E, então, haveria mais tempo para o cultivo da arte, da pesquisa, da cultura, do espírito. A fome 11) ............. ................................................................................................. deixaria de existir. Sendo ela 12) ............................................................... .............................................................................................................

Eu resolveria o problema, fazendo a agricultura entrar, para valer, na Era Técnica. Eu faria 13) ............................... trigais, frutas e legumes em abundância, até no Polo Norte. E proibiria, é óbvio, a alguns países reduzirem suas áreas de cultura com o intuito de evitar excedentes alimentares. Haveria permuta ou doações das sobras, sem que isso 14) ................................................................................

Meu Ministro de Relações Públicas se encarregaria de ensinar aos povos esse gesto bonito. Até vejo-os, quais vizinhas educadas e sem complexos (dessas que só existirão sob meu governo), se trocando ou se oferecendo quitutes. O esperanto tornar-se-ia a única língua internacional e todas as língua civilizadas do mundo passariam a ser fonéticas, não só para 15) ................................ ........................................................................................ dificuldades ortográficas às crianças e aos vestibulandos, mas, principalmente, para dar uma lição de 16) ........... ................................................................................... aos povos. Essa história de representar os fonemas, ora com uma letra, ora com outra, em homenagem à etimologia, para mim é pura jactância. É uma espécie de 17) ............................... galantemente anacrônica, para um mundo como o nosso.

Também poria termo à hierarquia e à autoridade. Essas coisas não teriam nexo, porque 18) .................................................. ...

Além disso, concretizaria uma série de outras 19) .................. ..................................................................... Terminaria com o analfabetismo; aumentaria o número de praças públicas arborizadas e de parques de diversão; ofereceria lares autênticos à velhice e aos menores abandonados; proibiria a existência de jardins zoológicos e de pássaros em gaiolas e diminuiria a intensidade dos sons e ruídos nas fábricas, nas ruas e nos cinemas. Mas 20) ........................................ ............................................. porque 21) ........................................... ............................................................ depois de ter feito tantas coisas maravilhosas e de sentir o assombro, o reconhecimento e a admiração irrestrita das crianças, dos poetas, dos professores e dos velhos, enfim, da humanidade toda e também dos passarinhos e das flores, eu acho que 22) ....................................................................... ..............................................................................................................23) porque ......................................................................................... .............................................................................................................

 

 

PROPOSIÇÕES RELATIVAS às LACUNAS

1)    – a) capital do orbes; b) sede do meu governo; c) capital internacional; capital de todo o universo; d) capital do mundo

2)    a) só teria jovens; só existiria jovens; c) só haveria jovens; d) só haveriam jovens; e) só constaria jovens

3)    a) mesmo que, nessa última confie mais; b) mesmo que nessa última confio mais; c) porque é naqueles cuja juventude é um estado de espírito que mais confio; d) porque a vida, sem os jovens, torna-se insuportável; e) porque prefiro a juventude em seu sentido restrito à juventude em sentido amplo.

4)    a) porque meus súditos, a apartir de mim, passariam a desconhecer a palavra guerra; b) porque meus concidadãos desconhceriam a palavra guerra; c) porque meus súditos perderiam a analogia entre “guerra” e “paz”; d) porque eu terminaria com a guerra, mandando incendiar, imediatamente, todos os arsenais; e) porque, em breve, não se teria com que contrastar essa palavra.

5)    a) por isso; b) por outro lado; c) além disso; d) para tanto; e) entretanto.

6)    a) haveria de ser; b) será; c) terá que ser; d) consistirá no fato de; e) vai ser.

7)    a) a mecanisação; b) a mecanização; c) à mecanização; d) à maquinação; e) à maquinização.

8)    a) aquela que; b) aquela a qual; c) a causa a qual; d) quem; e) que.

9)    a) emprego; b) emprêgo; c) empregos; d) emprêgos; e) missões a cumprir.

10) a) verdadeiro progresso; b) o tipo da evolução próprio de nosso século; c) toda evolução humana; d) o progresso por que passamos nessa era eminentemente tecnicista; e) toda a pujança do terceiro mundo.

11) a) que apesar do progresso ainda persiste; b) que ainda persiste apesar do progresso; c) que, ainda persiste apesar do progresso; d) que, apesar do progresso, ainda persiste; e) que, ainda, persiste apesar do progresso.

12) a) o maior drama do mundo; b) o mais antigo dos males que assola a humanidade; c) o desequilibrío entre as fontes produtoras de alimentos, a distribuição dos mesmos e a densidade demográfica; d) não um castigo de Deus, mas o resultado da indiferença humana; e) a falta de harminia entre a agricultura e a elevação dos índices populacionais.

13) a) surgir; b) fecundar; c) aparecer; d) florecerem; e) nascerem.

14) a) implicasse ofensa ou deselegância; b) implicasse em ofensa à dignidade das nações; c) implicasse em ofensa a dignidade das nações; d) fosse ofensivo ao povo receptor; e) visasse uma atitude deselegante e ofensiva.

15) a) se evitarem; b) se evitar; c) evitar-se; d) que não existisse; e) que não houvessem.

16) a) universalidade; b) fraternidade; c) audácia; d) humildade; e) clareza

17) a) auto-promoção; b) alto-promoção; c) autopromoção; d) altopromoção; e) alta-promoção

18) a) todos gozariam de seus direitos; b) todos cumpririam seus deveres; c) haveria correspondência entre direitos e deveres; d) todos cumpririam seus deveres sem sacrifício nem esforço, como resultado de um planejamento correto de vida, tendo em vista seus fins mais nobres; e) a autoridade é contra a natureza humana e só persiste porque se mantém a si mesma através da força.

19) a) causas; b) coisas; c) coisas tais como; d) coisas, ou sejam; e) coisa.

20) a) não, contudo, nos clubes noturnos; b) não contudo nos clubes noturnos; c) até nos clubes noturnos; d) faria exceção aos clubes noturnos; e) faria exceção aos clubes noturnos.

21) a) meu ministério opor-se-ia; b) meu ministério não permitiria; c) afinal, devo levar em conta as ponderações do meu ministério; d) porque esses deixariam de existir em minha administração; e) se oporia, meu ministério, a esse radicalismo.

22) a) renunciaria; b) teria pena do que fiz; c) exigiria um monumento no píncaro do mais alto monte do mundo; d) me exilaria em algum lugar fora do meu reino.

23) a) não admitiria ser deposto; b) o homem nunca está contente com o que faz; c) essa luta que travei teria que ser perpetuada para todo o sempre; d) me sentiria “um deus” em meu mundo, não haveria lugar para homens desse tipo; e) teria cumprido o meu dever.


 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BECHARA, Evanildo; Secretaria Municipal de Educação e Cultura. A lingüística e o ensino de línguas. Niterói: Imprensa Oficial, 1977.

GERALDI, João Wanderley (org.). O texto na sala de aula. São Paulo: Ática, 1997.

GERALDI, João Wanderley. Portos de passagem. São Paulo: Martins Fontes, 1995.

GNERRE, Maurizzio. Linguagem, escrita e poder. São Paulo: Martins Fontes, 1987.

ILARI, Rodolfo. A lingüística e o ensino de língua portuguesa. 2. ed. S. P.: Martins Fontes, 1986.

KATO, Mary. O aprendizado da leitura. São Paulo: Martins Fontes, 1987.

KLEIMAN, Angela. Leitura: ensino e pesquisa. Campinas: Pontes, 1996.

KOCH, Ingedore G. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo: Cortez, 1997.

OLIVEIRA FILHO, Paulo de. Lingüística aplicada à língua portuguesa. São Paulo: Lua Nova, 1987.

ORLANDI, Eni P. (org.). A leitura e os leitores. Campinas: Pontes, 1998.

TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática e interação: uma proposta para o ensino da gramática no 1º e 2º graus. 8ª ed. São Paulo: Cortez, 2002.