Magia e Sátira
uma leitura de As Nuvens de Aristófanes

Dulcileide Virginio do Nascimento (UERJ )

 

Na Antigüidade clássica, a Tessália foi considerada a terra da magia e a morada das feiticeiras. Tal crença baseia-se nas narrativas míticas que dizem ter perdido lá Medeia o seu pote de ervas mágicas, durante o tempo em que viveu nesta região com Jasão, após a conquista do velocino de ouro.

Aristófanes resgata na comédia As Nuvens, que obteve o terceiro lugar nas Grandes Dionísias de 420 aC., uma faceta destas feiticeiras famosas pelos seus prodigiosos feitos, e abre espaço, através da sátira, à reflexão acerca das artes mágicas.

Repensar, portanto, a arte mágica, supostamente reprovada com o crescimento da filosofia e do espírito científico, com base do olhar crítico de Aristófanes, é o objetivo desta comunicação.

 

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