Sala de Leitura e Produção de Textos

Virgínia Beatriz Baesse Abrahão

 

O que significa para o homem contemporâneo assumir a escrita nas suas relações cotidianas? O que significa, para a escola, ensinar a escrita? Essas e outras questões puderam ser pensadas dentro do projeto experimental: Sala de Leitura e Produção de Textos, tendo por base, não uma perspectiva instrumental da linguagem, mas uma perspectiva da linguagem como constituidora dos sujeitos sociais . No correr dos encontros buscamos aprimorar a escrita do grupo, sem contudo, permitir que o trabalho de normatização lingüística recobrisse a busca da significação. Tivemos por objetivo, ainda, a retomada do prazer e das redescobertas que o redigir proporciona, buscando o caminho da individualidade insubstituível no seu percurso pela história. O projeto apostou na emergência do sujeito, um sujeito de desejo, consciente das artimanhas da linguagem. Os resultados foram de uma riqueza inestimável, porque foram identificados os entraves na produção de textos e os encontros constituíram-se em momentos de trocas substanciais na leitura das diferenças.

 

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