O método geolingüístico, utilizado nessa pesquisa, permite a
reconstituição da
história de
palavras, de
suas
vias de
difusão, de
flexões, de
agrupamentos
sintáticos e de antigas
camadas da
língua,
segundo a
repartição dos
tipos
geográficos
atuais.
Esse
resgate torna-se
possível
por
meio da
aplicação de
um
questionário previamente elaborado a
determinados
sujeitos e
pela
elaboração de
cartas,
onde as
respostas
são registradas e pelas quais podemos,
então,
obter o mapeamento das variantes lingüísticas.
Investigamos
quatro
comunidades,
ou seja,
quatro
pontos, tendo sido entrevistados
seis
sujeitos, na
faixa
etária de 50 a 65
anos.
Não foi exigido
um
determinado
nível de
escolaridade. Realizou-se
pesquisa in
loco e foi utilizada a subárea Flora
do QSL - questionário semântico-lexical do
Projeto ALiB – Atlas Lingüístico do Brasil.
Os
dados obtidos foram registrados
em
fitas
cassetes e transpostos
para uma
planilha do
aplicativo Excel da Microsoft. As
variantes foram analisadas e
posteriormente documentadas
em
cartas
temáticas, possibilitando uma
visualização da
distribuição do
fenômeno na
região estudada.
Observamos lexias de
freqüência
elevada
que aparecem
em
todos os
pontos, representando
elementos
comuns aos
falantes da
região pesquisada e indicando o
dialeto da região.
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