Uma fotografia
da representação do sujeito referencial
e não referencial
na fala culta de cinco capitais brasileiras

Fernando Pimentel Henriques (UFRJ)
Juliana Espósito Marins
(UFRJ)
Danielle de Rezende Santos
(UFRJ)

 

O painel proposto apresenta um retrato da realização do sujeito pronominal na fala culta de cinco capitais brasileiras (Recife, Salvador, Rio de janeiro, São Paulo e Porto Alegre), representada nas gravações do Projeto NURC – Norma Urbana Culta – colhidas nos anos 70. Serão apresentados os resultados para a representação do sujeito referencial definido, indeterminado e da posição do sujeito não referencial em construções com verbos existenciais, de alçamento (como “parecer’) e com verbos inacusativos (como “chegar”, “aparecer” “acontecer”, etc), buscando comparar os resultados obtidos nessas amostras com pesquisas mais recentes, realizadas com base em amostras da fala culta e popular colhidas na última década do século XX. A comparação revela  mais semelhanças do que diferenças entre os dois momentos e as duas variedades de língua examinadas: a culta e a popular, exceto pela presença, ainda que pouco expressiva, do uso de “se” para indeterminar o argumento externo das sentenças na fala culta.

 

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