A fé e a arte, a escrita e a memória

Geysa Silva (UNINCOR)

 

A fé e a arte têm percorrido caminhos paralelos, principalmente no que se refere à religião católica, quando os papas estimularam pintores e escultores da Renascença  a produzir obras que permanecem como paradigmas de uma estética que se admira até o momento atual. Essa ligação resultou na transversalidade da arte com a história e a memória, preservadas em inúmeros locais pela construção de igrejas que indiciam o passado e possibilitam seu resgate, ainda que incompleto.É o que se pode observar ao estudar a Igreja Matriz da Sagrada Família, em Três Corações, cujo histórico se confunde, muitas vezes, com a própria história local, ensejando relações entre essa tríplice forma de produção cultural e simbólica.