NOMENCLATURA AUTO-EXPLICATIVA

Francisco Dequi (FATIPUC)
profdequi@ipuc.com.br

 

Considera o autor que a nomenclatura adotada pela gramática tradicional possui incoerências e redundâncias, pois se baseia em critérios semânticos. A taxionomia torna-se mais clara e auto-explicativa se calcada em critérios sintáticos. Assim, servindo-se da linguagem dos sintagramas, propõe o Centro de Estudos Sintagramaticais a adoção de uma nomenclatura mais pedagógica e realista. Sugere a utilização dos binômios fundamentais “determinante / determinado e nome / verbo dos quais se derivam o domínio sintático e a nomenclatura coerente que ajuda a entender claramente e com segurança toda dinâmica da arquitetura dos textos e a dominar a classificação morfológica exata das palavras. Esta taxionomia pode ser diferente da que os dicionários apresentam como normal. Os glossários dicionarizados propiciam a classificação nata das palavras, isto é, fora do contexto. Na elaboração das orações, a palavra dicionarizada, sempre sugerida pelo critério seguro da sintaxe, pode apresentar-se com outra classificação morfológica. Daí o grito uníssono da Carta Magna da Língua Portuguesa e da Tese 7 da Neopedagogia da gramática: “A fundamentação sintática é o único critério lógico e seguro para a taxionomia das palavras da Língua Portuguesa”.