Sindetonização

Edson Sendin Magalhães (FEUDUC)

 

A concepção de Sindetonização (gr. Sýndeton) põe os conectivos em base de relação complexa e estranha a possibilidade de existência do “assíndeto” (ou é solecismo), em ação, tal como se vê a localização na maneira de se conceber acontecimento fenomênico desenvolvido na mecânica quântica de Alfred Noch Whitehead (1.925; 1.929; 1.971: 60 e segs.; 140; 220): com recurso às orbitais de Bohr, com suas idéias de “ondulações cinéticas” e “estruturais”, dos “cones” e da colaboradora “ocasião preensiva” de Minkowski. A metodologia deste trabalho amplia as possibilidades da aplicação do princípio da analogia. A micro e macrossintagmática se reorganizam nesse contexto novo. Este – o deste trabalho – objetiva aproximar a ciência da linguagem (Lingüística) e a teoria da gramática (localização do acontecimento como Língua). Estrategicamente, usam-se noções de: - transposição (hendíadis, hipálage, enálage), em Câmara (1.964: 342; 2.004: 57; 170), em Benveniste (1.989: 115 e segs.), e Kehdi (2.006: 249-253); - coesão textual  em Koch (2.005: 29-78); - apontamento, como visão de mundo, entre o objetivismo ficisista da linguagem de toda a ciência, e o subjetivismo transcendental numa filosofia do “cogito”, como objeto da fenomenologia, em Husserl (1.989/1.954: 92 e segs.); - complexidade da linguagem, como base da ética planetária, em Morin (2.005: 163 e segs.); - de princípios e motivos em que se baseiam as diversas possibilidades ditas humanas, inseridas na multidimensionalidade dos seres e das espécies, como na base da concepção de signo de Peirce (1.958: 389-391). Conclusão: Sindetonização pode ser tomada por formação de conectivo– um “sinsigno”, que refuta o assíndeto. Palavras-chave: sindetonização – conectivos – acontecimento – localização.