Perigos da leitura em espanhol
como língua estrangeira:
formação de leitores autômatos
ou autônomos?

Caroline Maia Pinto
carolmaia13@yahoo.com.br

 

Esta comunicação enfocou o ato de ler em Espanhol como língua estrangeira  e estratégias em um contexto de Ensino Fundamental. Pretendeu-se, a partir desse conceito, pesquisar o desenvolvimento da leitura e sua apropriação social  no 8º ano do Ensino Fundamental. Kleiman (1999), Coracini (2002), Lajolo (2001), Solé (1994), Orlandi (2006) foram os principais referenciais teóricos utilizados.

O foco da pesquisa foi identificar se o aprendizado de leitura dos estudantes corresponde às suas necessidades e se lhes possibilita um maior acesso às práticas sociais de leitura. Buscou-se verificar se no processo de leitura os aprendizes  tornam-se autômatos ou autônomos.

O campo empírico escolhido foi uma turma de 8ª ano de uma escola particular do Rio de Janeiro. Com esta turma foi realizada uma análise qualitativa e quantitativa das atividades de leitura em E/LE. Os dados foram submetidos à análise temática, de acordo com Orlandi (2006) e Coracini (2002).

Desta coleta de dados, percebe-se que há algumas contradições nas atividades de leitura propostas pelos docentes. Esses resultados revelam que os professores precisam abandonar práticas rotineiras e cristalizadas de leitura em E/LE e considerar o processo de leitura  interativo e a historicidade do leitor.